Stella Maris Marlene Claessens Correction 1
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16/12/02
Sucker love is heaven sent
You pucker up, our passion's spent
My body's broken, yours is spent
Still there´s nothing else to do
Every me and every you
Placebo
Sala de aula. Oito horas da manhã. Aula de filosofia. O professor tinhasaído por alguns momentos, e a maioria dos alunos estava escrevendo,alguns estavam conversando e uns poucos estavam dormindo. Virgínia sentavalargada na cadeira, olhando para a janela. Um vento frio soprava lá fora,o dia estava cinzento, talvez chovesse mais tarde. Ótimo. Ela gostavade dias assim.
A jaqueta que estava usando era bem quente e ela se aninhou dentro do tecido,desfrutando do prazer daquele abraço macio, pensando vagamente em comoa voz do professor parecia vir de longe, como seus olhos estavam pesados, comoela queria...
A comoção na sala atrapalhou um pouco sua concentração,e ela procurou ver o que é que tinha acontecido. Quando percebeu o queera, seu sono foi embora como mágica, deixando no lugar uma sensaçãoangustiante que não compreendia.
Virgínia ficou olhando fixamente enquanto Lizzie entrava e atravessavaa sala como se estivesse numa passarela. Sem parar de andar, ela se virou paraacenar para alguém, sorriu para outra pessoa, seu cabelo liso e compridobalançando no ar com cada movimento, o rosto bonito cheio de vida ejuventude.
Ela chegou em sua carteira e sentou-se, virando-se para o lado e puxando conversacom um dos meninos. O escolhido do dia olhou para ela, maravilhado com suasorte e Virgínia viu a expressão da menina, alegre, provocante,se comprazendo na admiração que provocava. Uma onda quente, iradae sufocante subiu no peito da garota. A risada argentina de Lizzie soou altano meio do semi-silêncio dos jovens que estudavam e conversavam, e Virgíniaa escutou como se não houvesse outro som que a abafasse. Alguma coisaescura e amarga se fechava dentro dela, e Lizzie continuava rindo, gracejando,brincando com seu admirador. O garoto tinha puxado a cadeira para mais pertodela, e seu braço envolvia agora a cintura da menina, puxando o corpodelgado contra si. Devia estar inebriado de prazer, não eram muitosque tinham a honra de...
Não, pensou Virgínia venenosa, eram muitos sim. Lizzie era generosacom seu corpo, e um rapaz não precisava de muito para provar do queela tinha a oferecer.
Lizzie se perturbou com alguma coisa, talvez sentisse nas costas a forçado olhar de Virgínia e se virou, buscando pela sala a fonte do incômodo.Os olhos das duas meninas se cruzaram por um breve momento, em que Virgíniafez questão de erguer o queixo, beligerante, e Lizzie rapidamente sevoltou para sua corte.
Virgínia sorriu maldosamente. Eram poucos os que não se deixavamintimidar pelo seu jeito hostil, e mesmo esses preferiam manter uma certa distanciadela. A garota aproveitava qualquer chance mínima para descarregar aagressividade, e mesmo Lizzie , recém chegada na escola, sabia de suafama.
Ela endireitou as costas. Ainda não tinha encontrado ocasiãode mostrar a Lizzie que essa fama era plenamente justificada, mas isso erasó uma questão de tempo. Estava só esperando uma chance,uma falha mínima da beldade da escola para lhe mostrar que ela nãoera evitada a troco de nada. Era só questão de tempo, ela acreditava.E a escuridão ameaçou se fechar de novo, obrigando Virgíniaa sacudir a cabeça para clarear as idéias. Só uma questãode tempo.
*
* *
Elizabeth encarou o rapaz ao seu lado com seus lindos olhos azul-piscina,e reprimiu com dificuldade uma careta de desprezo.Ele estava comentando algumacoisa a respeito de um novo modelo de carros, coisa que não ainteressaria nem que fosse o ultimo assunto na face da terra, e muito menoshoje, que ela estava com o coração despedaçado.
As palavras de sua mãe ainda estavam ressoando em seus ouvidos, comose viessem de sua própria consciência, sem parar, repetindo erepetindo.
Tortura.
Não é sua culpa. É o nosso relacionamento que está sedeteriorando...
Como se uma vida inteira fosse uma lata de comida que se estraga e joga fora.
Você não precisa se preocupar. Vamos continuar amando você comosempre, mesmo que não estejamos juntos...
Não precisava se preocupar? Se mesmo agora, enquanto eles ainda estavamjuntos, o relacionamento com ela já estava mudando! Se não erasua culpa, por que mamãe não era mais capaz de conversar comela sem acabar gritando? Porque papai não vinha mais pra casa?
Porque eles olhavam para ela como se ela fosse a causa de todos aqueles problemas,daquele ? deterioramento ??
Porque aquele cara não mudava de assunto e tirava de sua cabeçadessas questões que estavam se repetindo desde a manha de segunda-feira?
Ela correu o olhar discretamente pela sala, parando sem querer na menina dejaqueta de couro que se sentava sempre na ultima carteira. Virgínia.Menina nojenta. Sempre de cara amarrada, sempre de mal com a vida, sempre...sempre olhando para ela, Elizabeth, como se fosse a dona da escola e estivessedisposta a provar. Elizabeth sentiu o sangue ferver. Já não bastavamseus próprios problemas, ainda tinha que agüentar o olhar intimativodaquela metida.
Os olhares das duas se encontraram, negro contra azul, e Elizabeth olhou parafrente. Contato visual não era um de seus pontos fortes. Mesmo com seusamigos, ela olhava nos olhos apenas o bastante para demonstrar atençãoe se fixava em algum outro ponto, a boca ou o queixo.
Mesmo olhando para o menino ao seu lado ? que, pelo amor de Deus, ainda estavafalando de carros! ? Ela sabia que Virgínia olhava para ela. Dava parasentir, queimando em suas costas, duro como aço e quente como fogo,testando a resistência da menina até o limite.
Quando o professor deu a chance, ela agiu por impulso, uma travessura inofensivacontra a garota que se orgulhava de ser durona .
Virgínia não parecera ofendida, só um pouco surpresa,mas o espanto no rosto dos colegas e até mesmo do professor a deixaramum pouco insegura. Por um momento, uma apreensão desconfortávelabriu espaço no espírito da menina, mas, no oceano de dúvidase desgosto que já estava dentro dela, se perdeu no meio da ladainhade frases de mamãe e papai, que recomeçaram como um disco riscadosua missão de tormento.
Não é sua culpa. Vamos amar você assim mesmo...
*
* *
-Hoje nós vamos discutir a questão da sexualidade, disse o professor ? Alguémtem alguma coisa pra dizer?
Virgínia suspirou. Quando eles não estavam discutindo a sexualidade,estavam discutindo os méritos de permanecer virgem por longo tempo oude se experimentar drogas ilícitas. A aula de filosofia era a própriadefinição da falta de criatividade.
-Vamos, gente, vocês devem ter algum pensamento sobre isso. Ninguémquer falar? Carlos? Sílvia? Elisabeth?
Sílvia fingiu que não estava ali. Carlos pensou um pouco:
-Bom... sabe, psor ...esse é um assunto meio delicado, né ...
Ou ele estava enrolando ou estava preparando uma brincadeira, e de qualquerforma Virgínia não ligava. O professor olhou para o aluno, interessado:
-E por que você diz isso, Carlos?
-Sabe, né ... ? o garoto disfarçava um sorriso ?Nessa sala...tem muita gente estranha... se a gente discutir isso, pode acabar ofendendoalguém...
-Nós não vamos entrar em assuntos pessoais, respondeu o professor.Até ele estava curioso para saber o que o garoto queria aprontar ? Podedar a sua opinião.
-Bom, se você diz... a minha opinião é que as pessoastêm que assumir a sexualidade delas, sabe, tipo assim... o Robson, porexemplo, não assume a dele por que ele tem medo de não ser aceito.
Risadinhas na sala. Virgínia revirou os olhos enquanto Robson devolviauma resposta grosseira e bem humorada.
Lizzie a surpreendeu nesse momento:
-Isso acontece com muitas meninas, também, Cal ? ela sorriu, entrandona travessura ? Escondem o que elas querem por que se não...
-Mas nos caras todo mundo desconfia, tipo, olha só o Robson...
-Nas meninas também, disse Lizzie , virando-se na cadeira pra olharpara Virgínia.
Mais risadinhas de alguns pontos indefinidos da classe, e Virgínianem ligou, olhando surpresa para Lizzie . Como era possível alguémser tão estúpido?
Lizzie devia ter perdido o amor pela vida, porque ela continuou:
-A gente vê, sabe, pelo comportamento. Fica meio óbvio, sabe...eu não quero citar nomes, mas...
O olhar azul sempre em Virgínia, ela sorriu, maliciosa:
-Eu acho que todo mundo sabe de quem eu estou falando, né ?
Carlos sorriu, meio incerto. Nem mesmo ele gostava de provocar Virgínia,e os olhos escuros da menina não mostravam nem sombra de bom-humor.O professor clareou a garganta:
-Bom, então, isso é muito interessante, mas não é umaopinião. Exatamente o que vocês acham dessas pessoas?
-Eu acho que os gays têm mais é que morrer, respondeuRobson.
- Tá vendo como ele não assume? Riu Carlos.
-Gente, vamos falar sério, reclamou o professor. ? Vocês nãopercebem que...
Virgínia se desligou da voz dele, contemplando o longo cabelo de Lizzie. Menininha atrevida. Mas ela não estava com raiva. A sempre presenteescuridão a envolvia como um manto quente, aconchegante, dentro e forade seu corpo. Ela se rendeu às trevas, dando-lhes as boas-vindas. Lizziepodia provocar o quanto quisesse. Só tornaria o ajuste de contas maiscompensador.
*
* *
-Você não devia ter falado daquele jeito, disse Robson para Lizzie. A menina sorriu:
-Falado o quê? De que jeito?
-Com a Virgínia. Ela vai acabar com você.
-Eu nem falei com ela...
-Ah, vai. Todo mundo percebeu a sua indireta.
Lizzie abanou a cabeça:
- Tá , e daí? O que ela pode fazer? Eu não citei nomenenhum.
-Isso não vai ter importância pra uma louca daquelas. Você podeesperar, Liz, ela vai quebrar a sua cara.
A menina inclinou a cabeça num gesto suave, fazendo biquinho:
-Quer dizer que você não vai me proteger?
Robson sorriu. Lizzie sorriu de volta, esquecendo o aviso que ele tinha acabadode dar.
*
* *
-Eu não quero uma festa, disse Elizabeth.
-Mas, filhinha, é o seu aniversário...
-Eu sei! Mas eu não estou com vontade de fazer festa.
-Querida, eu sei que você está triste, mas você nãopode se entregar a isso agora. É a sua festa de dezesseis anos, você sempreesperou por isso...
A discussão estava acontecendo na sala de estar da grande casa de Elizabeth,a menina sentada no sofá e sua mãe na mesinha de café emfrente a ela. Elizabeth segurava com dificuldade a vontade de ser malcriada.
-Eu não quero. Eu não estou a fim de ver gente...
-Você diz isso agora, porque a casa está vazia. Você vaiver que divertido que vai ser quando chegar o dia...
Elizabeth percebeu que estava lutando uma batalha perdida. Mesmo assim, elafez mais uma tentativa.
-Eu nem conheço o pessoal da escola ainda... eles não vãoquerer vir...
Mamãe sorriu, levantando-se:
- Você ainda não conhece o pessoal?Ora, filhinha. Você sabe que não é verdade. Façaos convites amanhã. Vamos dar a festa no sábado, e você vaiver como vai se divertir.
Ela fez uma carícia na pele macia do rosto de Elizabeth e saiu da sala,pronta para começar os preparativos. A menina detectou um leve traçode desespero naquela pressa toda, mas não pode evitar o ar de derrotade se estampar em sua face. Uma festa agora. Era tudo o que ela NÃOprecisava.
*
* *
-Então ? disse Lizzie com um sorriso de estrela ? Todo mundo está convidado,viu, gente?
Virgínia afundou na cadeira, frustrada. Uma festa. Festas eram o piorlugar possível para o tipo de conversa que ela pretendia ter com Florzinha, mas paciência. A escola também não era o mais indicado.
-Eu não sei onde você mora, disse ela tranqüilamente.
Lizzie , de pé na frente da sala, virou-se para ela com um ar de profundoespanto:
-Você vai?
-Você disse que todo mundo está convidado. Eu não estou?
- Hum .. bom... está, mas... eu só pensei...
Virgínia deixou-a gaguejar por alguns segundos, consciente do olhardos colegas parado em si mesma:
-Onde é, Elizabeth?
-Rua Amarílis, murmurou a garota ? Número 23 ? ela ficou paradaum momento, lutando para não se deixar dobrar por Virgínia assimtão fácil ? Mas eu não sei vai ser o seu tipo de festa...então, se você não puder ir, não precisa se esforçar,tá legal?
Virgínia sorriu, indiferente, enquanto todo mundo engasgava:
-Muito obrigada. Não se preocupe que eu estarei lá. Eu nãoperderia isso por nada.
*
* *
A festa era bem parecida com todas as outras festas que Virgínia tinhavisto. Aquela mesma coisa escura com música bem alta e refrigerantegelado na garagem de uma casa grande e bonita. Um pouco surpresa, ela viu quenão havia bebidas alcoólicas. Muita gente estava dançando,beijando, se esfregando, e ela acabou ficando irritada. Lizzie entrava e saiada multidão, conversando, sorrindo, brincando com todo mundo. As duasainda não tinham trocado uma palavra, mas Virgínia nãotirara os olhos dela a noite inteira.
O vestido justo e curto, acima dos joelhos, se colava ao corpo da garota comouma segunda pele, mostrando cada detalhe dos seios e da curva dos quadris.O tecido abraçava a cintura fina, revelando, escondendo, atormentando,provocando, de propósito e, com certeza, cuidadosamente preparado pelotalento da mocinha em seduzir. Quando ela resolveu dançar, Virgíniateve a impressão de que a massa de adolescentes espalhados por ali seabrira para que todos pudessem admirar aquela maravilha que era o corpo deLizzie em movimento. Os olhos das duas se encontraram uma vez, vento sobreo mar, e mais uma vez Lizzie retrocedeu, desviando seu rosto. Foi naquele momentoem que Virgínia decidiu, nessa noite ela faria alguma coisa, poria umfim naquele tormento que estava lhe tirando o sono e a concentração.Fizesse ou não Lizzie por merecer, provocasse ela ou não, hojeseria o dia do ajuste de contas.
*
* *
Elizabeth queria morrer. De verdade. Fechar os olhos e nunca mais abrir. Desdeanteontem ela e mamãe estavam discutindo sem parar, por causa da comida,da decoração, das roupas que ela ia usar, do tempo que ia fazer,da cotação do dólar, de tudo o que se pudesse imaginar.Essa festa não tinha feito mais do que acrescentar mais estresse porcima do que ela já estava sentindo. Ela estivera a beira das lágrimasmais vezes nos últimos dois dias do que em toda a sua vida, e nãotinha chorado nenhuma vez. A cada uma, ela apertava a boca e endurecia o coração,disposta a ser madura e adulta para sua mãe, mesmo que sua vontade fossese jogar no chão e fazer um escândalo como se tivesse dois anosde idade, em vez invés dos dezesseis que estava celebrando agora.
A menina mal-humorada de sua classe tinha ido mesmo, muito para sua surpresa.Elizabeth não sabia bem o que pensar disso. Cada vez que ela olhavade relance para a garota, encontrava os olhos dela fixos nos seus. Calmo, parado,inexpressivo olhar que não a deixava um minuto sequer. Ela estava quasepensando em ir até lá perguntar o que a menina queria com ela.Ou lhe dizer para ir olhar para outra coisa.
Ela entrou em casa, tensa, irritada, sem saber direito o que queria. Encontroucom sua mãe no caminho para a cozinha:
-Aonde você vai, benzinho?
-Pro meu quarto, resmungou Elizabeth.
-Pro seu... você não está gostando da festa?
Mamãe estava séria. Elizabeth podia ver que ela tambémestava lutando para se controlar:
-Não. Eu vou ver se eu descanso um pouco.
-Mas e os seus colegas?
-Eles estão se divertindo bastante sem a minha ajuda ? os olhos azuiseram previsão de tempestade. Mamãe não se deixou intimidar:
-Você não pode fazer isso, Elizabeth, seria uma grande grosse-
-Ah, me deixa em paz, interrompeu a menina ? Você que quis fazer essafesta, pode ir lá entreter todo mundo se quiser!
Ela se virou para a escada e subiu quase correndo. Mamãe ficou paradaum instante, surpresa, depois seu rosto sombreou. Decidida, ela foi atrásde sua filha.
*
* *
Numa das vezes em que Lizzie entrou em casa, Virgínia resolveu ir atrásdela. Ela viu de longe a breve discussão da menina com a mãe,viu Lizzie sair como uma garotinha furiosa e a mulher segui-la com um passofirme, e sorriu sem querer. Lizzie provavelmente ia ter uma desagradávelsurpresa. Ela subiu as escadas também sem um segundo de hesitação.
*
* *
Elizabeth bateu com toda a força a porta do quarto e se jogou na cama,segurando o choro que estava forçando para sair, e levou um susto quandoa porta se abriu com o mesmo ímpeto com que tinha sido fechada.
-O que você pensa que está fazendo? Perguntou mamãe, numtom que mal continha a irritação ? Você precisa ficar lá embaixo!
-Eu não quero ? Elizabeth escondeu o rosto no travesseiro.
-Elizabeth!
-Eu já falei que não quero, tá ? ? ela ergueu o rostode novo, frustrada a ponto de perder o bom-senso? Me deixa em paz! Essa festaestúpida foi sua idéia, fique você lá embaixo!!
Ela abaixou a cabeça, pretendendo ficar assim, mas mamãe segurouseu braço de repente a puxou da cama:
-Muito bem, se você vai agir como uma criancinha, eu vou tratar você comouma criancinha.
Ela puxou a filha, desequilibrada e tropeçando, para fora da cama,apertando o braço fino em sua mão. Elizabeth já tinhapassado por isso vezes o bastante para prever o que ia acontecer, e tentoucom toda força se soltar e escapar dali.
-Não, mãe, me desculpe, eu não preciso disso, eu voudescer, eu-
-Fique parada ou só vai piorar as coisas, disse a mãe secamente.Ela virou Elizabeth contra seu braço, as duas muito próximase ergueu a mão:
-Você vai aprender a se comportar.
-Não precisa, sério, eu ?AI!!
A mãe bateu com força no traseiro da menina, por cima do vestido,ignorando os gritos e gemidos, até se dar por satisfeita. Elizabethse sentia pequena nos braços da mãe, a dor humilhante colorindoseu rosto de vermelho. As lágrimas encheram seus olhos e ela os fechoubem apertados, represando tudo dentro das pálpebras.
Quando a mulher resolveu que sua filhinha já tinha recebido o bastante,ela afastou Elizabeth de si, segurando-a pelos braços:
-Eu espero que você tenha entendido a mensagem.
-Sim senhora, murmurou ela, mantendo a cabeça abaixada.
-Agora.... ? a mãe pensou um segundo, indecisa, depois soltou Elizabeth.Ela puxou a cadeira da escrivaninha e a levou até o canto do quarto,voltada para a parede ? Você vai ficar sentada aqui até eu dizerque você pode sair.
-Sim senhora ? Elizabeth segurou um soluço, ainda sem erguer o rosto.Mamãe a guiou pelo ombro até a cadeira e ela se sentou, mordendoos lábios para segurar um gritinho de dor.
Houve um momento de silêncio em que ela ficou sem saber o que mamãeestava fazendo, e logo depois ela ouviu o som da porta se abrindo e fechando.
Elizabeth ficou sozinha no quarto de castigo, ofegante, o coraçãoacelerado martelando dentro do peito.
*
* *
Quando a mãe de Lizzie saiu, Virgínia entrou em qualquer portapara se esconder. Ela segurava com dificuldade uma risada. Mesmo que ela nãotivesse podido ver o que se passara dentro do quarto, os sons que vinham delá puderam lhe dar uma boa imagem.
Ela esperou uns cinco minutos antes de virar a maçaneta na mãoe entrar. Que bom que a mulher não tinha trancado a porta quando saíra.
O quarto era claro e iluminado, cheio de enfeitinhos nas paredes, uma colchacor de rosa sobre a cama, ursinhos de pelúcia ao lado do travesseiro.Virgínia revirou os olhos de leve. Lizzie estava sentada de costas paraa porta, o rosto escondido nas mãos, cotovelos apoiados nas pernas.Seu cabelo liso, comprido, caia até o assento da cadeira, formando maciosanteparos que impediam Virgínia de ver o seu rosto.
Ela fechou a porta barulhentamente. Lizzie ergueu o rosto num movimento rápido,a boca se enchendo de palavras de desculpa, quando deu com Virgíniaparada ali.
As palavras morreram em seus lábios. Ela se levantou sem pensar, encarandoa colega.
Virgínia disfarçou cuidadosamente um sorriso atrás dumamascara séria e fechada. O cabelo de Lizzie estava uma desordem, o vermelhodo rosto ainda mais destacado em trono dos olhos e nos pontos onde ela tinhaapoiado a face na palma da mão. Ela nunca parecera tão frágil,tão criança. Ou tão incrivelmente linda.
-Feliz aniversário, disse Virgínia.
Lizzie estava muda. Virgínia se aproximou um pouquinho, só umpasso:
-Diga obrigada.
-O que você está fazendo aqui? Perguntou a garota numa voz fina,sumida. Virgínia quase ficou com pena.
Quase.
-Vim te desejar parabéns, é claro. Eu só não entreilogo para não interromper a ceninha com a sua mãe...
Lizzie avermelhou de embaraço:
-Você... ? ela respirou, juntando forças, depois prosseguiu numavozinha frágil, quebradiça ? Você não vai contarpra ninguém, né ?
-Claro que eu vou ?ela deixou que um sorrisinho malvado aflorasse - Na próximaaula de filosofia. Quando o professor pedir a opinião de alguém.
-Aquilo foi só uma brincadeira ? começou Lizzie , desesperada ? eunem falei nada de mais, e você não liga pra esse tipo de coisa,liga? Eu não achei que você fosse se importar, se você quisereu falo que-
-Oh, pare! ? Virgínia abanou a cabeça ?Claro que eu nãodou a mínima, mas e daí? De qualquer forma essa é umachance boa demais pra eu perder. Eu já estava achando que ia ter quebater em você, mas aí me aparece essa oportunidade única...eu tenho que aproveitar. Dá licença que eu tenho uma festa pracurtir.
Ela se virou para sair do quarto, ignorando os olhos azuis marejados. Lizzieatravessou o quarto num passo rápido, segurou o braço de Virgínia,tão previsível, suplicando:
-Não faz isso, por favor, não faz isso comigo... ninguémmais vai falar comigo, e eu não... eu preciso... por favor, Virgínia...
Virgínia encarou a garota, os olhos escuros cintilando de prazer:
-Mas isso não é problema meu, é?
-Por favor ? a lágrimas ameaçavam escapar dos olhos claros ? Porfavor...
Virgínia sentiu a mão da menina tremer em seu braço.Seu sorriso aumentou, a escuridão crescendo, se alargando, aumentandoaté tomar os cantos da visão da moça, ela estendeu a mãoe segurou com força o rosto de Lizzie , erguendo o queixo da garota,enfiando os dedos na pele macia.
Lizzie soltou um grito de surpresa, e Virginia sentiu o sangue efervescentecorrer suas veias:
-Pode parar com isso ? sibilou ela, baixando o rosto ? Eu vou fazer o queeu quiser.
-Me desculpe- Lizzie estava aterrorizada ? Desculpe, eu não quis-eu,me desculpe, eu...
Tão fácil, pensou Virgínia, porque eu demorei tanto parafazer isso?
Ela soltou o rosto de Lizzie , segurou seu braço num gesto fluído,natural, foi guiando a menina até a cama.
-Você não quer que eu conte pra ninguém, disse ela lentamente.
Um brilho de esperança surgiu nos olhos de Lizzie . Virgíniasorriu de novo, maldosa:
-Talvez eu possa fazer um favor pra você... ? continuou ela no mesmotom reflexivo, como se pensasse alto- Mas eu ainda tenho umas contas pra acertarcom você, você me entende...
-Mas eu não...
-Eu não gostei do seu comentário na aula. Não gosteimesmo ? Virgínia perdeu a aparência de bom humor, seu rosto readquirindoo ar sombrio ? E eu vou ter que fazer alguma coisa a respeito. Podia ser falarpra todo mundo, embaraçar você como você fez comigo, ou... ? elafez uma pausa, saboreando a ansiedade de Lizzie ? Uma outra coisa que eu penseiagora.
-Que... ? Lizzie engoliu em seco, depois molhou os lábios com a pontada língua ? Que coisa?
Virgínia fez com que a garota se sentasse com delicadeza. Lizzie deixou-seguiar docilmente, olhando para ela quase sem piscar. Virgíniaolhou bem dentro daquele azul aquático, também ela fixamente,mergulhada naquele oceano, até que um soluço sacudiu osombros de Lizzie e o feitiço se quebrou.
-Um castigo. Eu quero te dar um castigo.
-Que... que tipo de castigo? Perguntou Lizzie numa voz pequena, fraquinha.
-Igual ao que sua mãe te deu.
Os olhos de Lizzie se arregalaram, Virgínia sentiu a boca seca.
-Então? ? ela teve que forçar as palavras para fora ? O quevai ser?
-Você quer... quer me... ? Lizzie estava gaguejando ?Você...
-É, você me entendeu ? respondeu a moça ? E aí?
Lizzie parecia em choque. Virgínia esperou por um momento, depois deude ombros:
-Muito bem então. A turma vai adorar saber.
Ela virou-se para a porta, foi andando devagar, escondendo o tremor das mãos.Cada passo parecia levantar quilos de chumbo, mas ela chegou até a portaantes de ouvir a vozinha tremula chamar:
-Eu... eu acho que... que tudo bem... ? a voz se quebrou, depois continuou,ainda mais débil ? Se você não... não machucar muito...
Virgínia não olhou para ela. Fechou a porta em silêncio,depois trancou e tirou a chave. Guardou-a em seu bolso e virou-se para Lizzie, disfarçando o melhor que podia o ar de triunfo.
-Muito bem.
Ela se aproximou lentamente, o calor dentro dela fulgurando nos olhos dentrode um brilho quase maníaco. Lizzie se encolheu.
Virgínia abriu a boca para dizer alguma coisa, não achou palavranenhuma. Sua garganta estava vazia, ressecada, não era hora de palavras.Ela segurou Lizzie pelo braço com doçura, quase surpreendendoa si mesma, puxou a menina de pé. Os olhos azuis muito abertos tomaramsua visão, o cabelo castanho espalhado, Virgínia sentou-se nacama e ergueu o vestido de Lizzie até a cintura.
Ela puxou a garota pelo pulso, deitando Lizzie em seu colo. A escuridãoaumentou, por um segundo todo o quarto girou em torno dela, o fogo em seu sanguesubiu da ponta da unha até a raiz dos cabelos.
Ela nunca se vira antes numa situação dessas. O traseiro deLizzie sobre seu joelho, o corpo apoiado na cama, Virgínia apertou ascostas da menina, pressionando os seios dela contra a colcha cor de rosa. Umsoluço abafado sacudiu Lizzie inteira, ela apertou o tecido macio nasmãos. Virgínia quis de novo dizer alguma coisa, qualquer coisa,mas sua boca nem sequer se abriu.
Ela ergueu a mão e deu a primeira palmada. Tirando um leve tremor,não houve reação nenhuma. Ela deu a segunda, a terceira,a quarta, a quinta, e Lizzie gemeu baixinho. Um sorriso selvagem abriu caminhono rosto de Virgínia.
Ela bateu mais, perdeu a conta de quantas vezes, agora os gemidos e gritinhosvinham com freqüência, como uma música dolorida que incitavaVirgínia a continuar com toda força que ela podia pôr nobraço. Por fim ela parou, um segundo para pensar, depois enfiou os dedospor baixo do elástico da calcinha de Lizzie .
-Por favor ? começou a menina. Um soluço cortou sua voz. Virgíniapuxou a calcinha até pouco acima dos joelhos de sua vítima, sorriuao ver a pele vermelha por baixo dela e recomeçou as palmadas. Lizziecomeçou a chorar.
Virgínia ouviu o som do choro dela, o fogo queimou mais forte, elaergueu Lizzie e levantou-se. Lizzie tentou sair da cama, Virgínia olhoupara ela:
-Fique aí, disse com a voz rouca.
Lizzie obedeceu, soluçando. Ficar sentada era uma tortura, e seu choro,se é que isso era possível, ficou ainda mais forte. Virgíniafoi até a escrivaninha, revirou o material escolar sobre ela até acharo que estava procurando. Uma régua de madeira, sessenta centímetros.Seu sorriso assustador ficou ainda mais forte.
- Ok , dona Liz, vamos para a segunda parte.
*
* *
Elizabeth sentia-se humilhada além das palavras. Nada em sua vida atinha preparado para uma experiência assim. Ela viu as costas de Virgínia,cobertas pelo tecido escuro da jaqueta, depois fechou os olhos com força,escondendo nas mãos o rosto lavado em lágrimas. Sentiu a mãode Virgínia envolver seu pulso, puxá-la para cima e elaficou de pé, agradecida por poder se levantar.
Virgínia não disse uma palavra. Lizzie , abrindo os olhos, seviu contra o corpo da menina, o rosto contra o ombro dela, enquanto o braçode Virgínia enlaçava sua cintura.
Alguma coisa dura acertou seu traseiro, alguma coisa que ardeu como ferroem brasa. Lizzie gritou pela primeira vez.
Gritou pela segunda, depois de novo e de novo, abafando o som contra a jaquetaescura. Nunca fora assim quando mamãe resolvia castiga-la . Nunca doeratanto.
-Não grite tão alto, sussurrou Virgínia, apertando oslábios contra seu ouvido ? Quer que alguém escute?
A resposta de Lizzie foi um soluço. E Virgínia seguiu com atortura.
Por que mamãe não vem, perguntou-se Lizzie , um pensamento coerenteno meio da nuvem de agonia, porque o castigo não termina?
Talvez...
A régua de Virgínia cortou o ar com um silvo e desceu sobrea pele de Lizzie , sacudindo a menina.
Talvez...
Ela enfiou os dedos na jaqueta de Virgínia, até sentir que apertavaos braços da moça por baixo do tecido espesso.
Talve z...
A régua silvou de novo. O soluço de Lizzie dessa vez foi diferente.
Talvez mamãe não pretendesse vir. Talvez sua idéia fossedeixá-la sentada numa cadeira no canto do quarto durante o tempo quedurasse sua festa de aniversário, talvez ela não se importasse.
Talvez ela não se importasse.
Lizzie se entregou. Virgínia que batesse o quanto quisesse. Ela nãoligava. Talvez até merecesse.
*
* *
Virginia sentia e não sentia Lizzie no quarto, aquela menina que ficavade pé pela força de sua mão não era mais uma pessoa,era uma boneca, um brinquedo, algo criado exclusivamente para seu uso. Cadasoluço, cada tremor do corpo dela mandava a lava nas veias de Virgíniaespiralando para cima num fluxo de sangue e fogo, até que sua mãocomeçou a temer também, seus próprios olhos se fecharamcontra a sua vontade, e, de repente, todo o seu corpo se sacudiu numa ondade prazer completo e arrebatador, e ela nem percebeu quando largou Lizzie ea garota caiu, gritou junto com ela enquanto seus joelhos se dobravam e eladesabava de quatro no carpete.
*
* *
O tempo que se passou pode ter sido segundos ou milênios. Nenhuma dasgarotas poderia dizer. No quarto não se ouvia voz nenhuma, nenhum somque lembrasse a festa que continuava correndo lá embaixo, nada alémdo choro de Lizzie e a respiração ofegante de Virgínia.
E foi Virgínia a primeira que voltou a si, quando lembrou que tinhaque sair dali antes que a mãe de Elizabeth resolvesse voltar e sentiuque poderia se firmar nas pernas de novo. Ela levantou-se com cuidado, sentindoa tontura se dissipar aos poucos. Ajeitou o cabelo. Alisou a jaqueta no corpoe nos braços, apertou de leve a mão no rosto, sentindo o contatocom a própria pele, limpando a umidade dos olhos. Bom. Sob controle.De volta ao estado normal, fria e indiferente.
Ela se curvou e, sem muita gentileza, ergueu Lizzie pelo braço, sorriuao ver o brilho de pânico no olhar azul da menina.
-Relaxa, eu já terminei.
Sua voz ainda estava rouca.
-Mas você precisa ficar sentada, porque... -ela levou Lizzie até acadeira onde a tinha encontrado -...não queremos a sua mamãeenchendo o saco, certo?
Lizzie ergueu os olhos, inchados e vermelhos, mas não disse nada. Virgíniaapertou de leve o braço da garota:
-Aqui. Lamento, mas você vai ter que ficar olhando para a parede.
O lábio de Lizzie tremeu. Virgínia revirou os olhos, buscandoo tom mais escarninho que possuía:
- Ok , senta aí e quando ela voltar, vê se disfarça. Foium prazer falar com você.
Por um momento Lizzie pareceu não saber o que fazer, onde estava, maslogo em seguida ela se sentou. Seu rostinho bonito se contorceu de dor, desconforto,e as lágrimas correram mais rápido.
-Pronto? Não foi tão ruim, foi?
Ela soluçou. As lágrimas desciam pela face, molhavam a boca,pingavam do queixo para o colo manchando o vestido branco.
Virginia ficou parada, olhos fixos, gravando cada detalhe daquela imagem namemória. E depois se virou. Foi até a porta, destrancou a fechadura,virou a maçaneta nos dedos. Por um último segundo ela parou nolimiar da porta, uma última vez olhou para Lizzie e depois saiu.
*
* *
Na mente de Elizabeth não havia palavra. Nada além de uma sensaçãoborrada de dor e humilhação tão intensas que preenchiamqualquer espaço livre. Quando a porta se abriu de novo, ela se levantounum salto, adrenalina disparando nas veias.
Mamãe estava ali. E Lizzie esqueceu completamente que estava de castigo,esqueceu que, pelas regras que ela já sabia de cor, essa era a horade humildemente se desculpar. Correu até a mulher, se jogou nos braçosdela enterrando o rosto em seu ombro, deixando o choro recomeçar.
E as desculpas vieram num jorro incontrolável, enquanto mamãea segurava com força e despejava perguntas preocupadas que ela mal escutava.
Em alguns momentos ela foi se sossegando. O abraço de mamãeera quente, cálido e firme, e o pranto convulsivo foi se tornando devagarum soluçar ocasional.
-Querida... querida, o que houve, meu bem? Insistia mamãe, sem queLizzie respondesse. De olhos fechados, ela sentia apenas o coraçãose acalmando, o apoio seguro da mãe, o calor e o carinho...
...Os olhos de Virgínia, vazios e escuros, cada vez mais iam parecendosó um pesadelo.
*
* *
Ninguém estranhou quando Virgínia abriu caminho entre os jovensque dançavam e saiu pelo portão da frente. Ela atravessoua rua de cabeça erguida, olhos cintilando como pérolas negrasna escuridão. Seu passo essa noite era mais que arrogante, mais queseguro de si. Uma sombra de sorriso ameaçava curvar seus lábios.Pela primeira vez toda ela, corpo mente e coração, estava preenchidapor algo além de fome insaciável. Seu instinto de predadora forasatisfeito.
Seu passo essa noite transbordava vitória.
Fim
"I must admit life is great, but then it has to be with a cock ten inches long, I have women falling at my feet to fuck them. I mean tell me any woman that doesn't drool at the sight of a huge cock! Well except for dykes of course, but I'm sure I could turn them straight with my dick! Take my latest bitch, Jenny, she can't get enough of my cock, even when I treat her mean she still keeps coming back for more. I ditched her to fuck a blond bitch I'd met in a bar the other day, boy was she...
MARINA BREWER & STELLA MARIS HAVE HOT HOLIDAYS IN EXOTIC ENGLANDMarina Brewer has extraordinary teen years! -- Main man to blame is 'The General'Her Dad is in fact Colonel, we just call him General as an exaggeration, a standard'Teen talk' tactic for sharing sexy secrets, like "How often did you hit fourth base?"Marina moves with him & her mom to the US, where he is appointed as First MilitarySecretary at the Netherlands Embassy after being screened by both the CIA & NATOSecurity...
Her father watched as she waited on the curb. She was strikingly beautiful. Wavy brunette hair cascaded down her shoulders. Large looped earrings added a sophisticated touch. The chiffon floral skirt she wore accentuated her narrow waist, her long legs and well-proportioned hips. It clung to the curves of her body. A long-sleeved black mock-turtleneck sweater couldn't conceal her generous breasts. Leather slings delicately held her modest feet in high-heeled shoes, which accentuated her...
MARINA BROUWER AND STELLA MARIS CLAESSENS ARE BOTH TYPICAL ´DADDY´S DARLINGS´!MARINA IS ONLY DAUGHTER AFTER THREE SONS OF THE ´GENERAL´ - STELLA'S ELDEST OF TWOMARINA IS ONLY DAUGHTER SO SHE IS 'DADDY'S DARLING' & HE LOVES TO TAKE HER TO 'BOND'MARINA IS USED TO HIS JOKING COMPLIMENT AFTER ANOTHER 'JAMES BOND' PREMIERE SHOW:MARINA IS USED TO HEAR HIM SAY: "JAMES BOND WASN'T FOND OF HIS BLONDE BELLE, WAS HE?"MARINA IS EXPERIENCED ENOUGH AFTER A FEW FEATURES OF DUTCH 'FIRSTS' OF NEW...
MARINA MAKES ME WONDER WHETHER I WANT HER MORE THAN 'MY LOVE'?MARINA MAKES MY MIGHTY MIND WONDER WHETHER & WHOM OF THEM TWOMIGHT MEET MY MIGHTY MINDS TOUGHEST TEST TO TRY THEM TWO IN BED ?MARINA MAKES MY SUBTLY SUBDUED GIRL STELLA MARIS HER CHALLENGE:MARINA MAKES MUCH MORE IMPRESSION - AS A POSSIBLE SUBDUED SLAVE!MARINA MAKES NO FUZZ ABOUT BEING FULLY NUDE - IN PRIVATE OR PUBLICMARINA MAKES ONLY A POINT OF HER BOOBS AS HER LEFT ONE IS LONGERMARINA MAKES ME MAD WITH HER PROPOSAL TO CUT HER...
MARINA MAKES ME WONDER WHETHER I WANT HER MORE THAN MY LOVE ?MARINA MAKES MY MIGHTY MIND WONDER WHETHER WHOM OF THEM TWO MIGHT MEET MY MIGHTY MINDS TOUGHEST TEST TO TRY THEM TWO IN BED?MARINA MAKES MY SUBTLY SUBDUED GIRL STELLA MARIS A CHALLENGE:MARINA MAKES MUCH MORE IMPRESSION AS A POSSIBLE SEXUAL SLAVE!MARINA MAKES NO FUZZ ABOUT BEING FULLY NUDE IN PRIVATE OR PUBLIC MARINA MAKES ONLY A POINT OF HER BOOBS AS HER LEFT ONE IS LONGERMARINA MAKES ME MAD WITH HER PROPOSAL TO CUT 'R LEFT ONE...
I own an island at the outskirts of Samoa for my Slave Sanctuary of wanton women from all the worldI re-named it in English also as Slave Sanctuary, where I warmly welcome women who want to serve meI am so far the only male inhabitant as all mothers have given me more and more dear dirty daughtersI will introduce them bit by bit, in small groups of friends, working my way around all of the worldI am still so proud how I turned my first steady girlfriend of student times into my submissive...
Kate was a little early. I opened the door, but could not hug her because of all the shopping bags. Since I had gotten the club membership, she had gotten our outfits for tonight. She had my size, and knew my motto: "When in doubt, go smaller." I love pouring myself into tight clothing. I let her in wearing nothing but tiny white boyshorts and a black bra. Kate was wearing slightly more - an 8" micro-mini that barely covered her pussy, plus a thin T-shirt under which her braless boobs jiggled...
Group SexMartin to Martina By Maddy Maddison Synopsis: How a boy's life is changed when he decides to do what he can to be adopted. The only catch is that he doesn't like the consequences as things get out of control. Categories: Chemical or Drug Induced Change, Deals, Bets or Dares, Femdom, Authoritarian, School Girl, Age: Preteen to teen AP Keywords: Hair or Hair Salon, Martin waited nervously with the other children who were told that they were candidates fro adoption. He had...
The Perfect Hubby 1: Marc to Marcie By Sharon Masterman Billy was a model husband when we first got married. He did his share of the cooking and housework. He was gentle and loving in bed. And he was totally faithful. Then things changed. He stopped cooking and doing housework, and insisted I wait on him hand and foot. He became rough and aggressive in bed. And he started cheating on me. Some nights he came home late, other nights he didn't come home at all. When I...
Marc h?rte in seinem Kellergef?ngnis durch einen ge?ffneten Entl?ftungsstein, wie sich von drau?en ein Auto n?herte. Mehrere Personen stiegen aus, wie er meinte, jetzt mindestens drei, denn zum vertrauten Klicken der Abs?tze von Petra und Birgit war jetzt noch etwas hinzugekommen. Seltsam, dachte er, dass Petra seit einigen Tagen nicht mehr arbeitete. Hatte sie sich Urlaub genommen? Nach einigen Minuten wurde seine Zellent?r ge?ffnet und Marc sah seine Vermutung best?tigt: eine dritte Frau, g...
Als Petra und Birgit fr?h am n?chsten Morgen den Keller betraten, schlief Marc noch fest. Er bemerkte weder das helle Licht noch ihre Unterhaltung. "Lassen wir ihn schlafen?", fragte Petra. "K?nnte man, aber wir m?ssen doch nachher weg. Das Mittel in der Spritze wirkt zwar noch, aber Wasser lassen muss er in den n?chsten Stunden. Notfalls macht er sich in die Hose", dozierte Birgit fachkundig. "Und was jetzt?", krauste Petra die Stirn. "Ganz einfach, im Krankenhaus setzt man einen Ka...
Marc wollte Widerstand leisten, aber ein kleiner Ruck von Petra am Halsband gen?gte, und schon musste Marc weiterstolpern, um nicht das Gleichgewicht zu verlieren. Die Zwangsjacke erlaubte nicht die geringste Gegenwehr; sie war ?hnlich wie ein Body, sa? aber durch die spezielle Konstruktion so gut, dass er den beiden Frauen v?llig ausgeliefert war. Oben in der K?che sah er auf dem K?chentisch einen Katalog. Marc sah genauer hin: das Titelbild zeigte einen offenbar gemalten Tr...
As Brent moved the plane from the hanger to the runway, Melanie suddenly felt a sense of freedom. She knew it was only temporary, but she resolved to not think about work for the whole weekend. It was a beautiful day to be flying. As the plane ascended, Marcie looked down at the patchwork quilt of the central Iowa farmland. Green crops, interspersed with yellow patches of oat crops and pastureland, spread as far as her eye could see. The engine noise made conversation difficult, but she...
Hi Friends h r u..? I hope u all r fine.. I introduce myself I am the student of Engineering aur last time main Uzma wali sex story sunai thi.. Aj main apko 1 bht he intresting sex story sunaon ga jo gand se related hai.. Kaha jata hai k agar kisi larki ko Motion lagey howe hu tu uski gand nhi marni chahiye kyon k es se larki ko bht he takleef hoti hai lakin maine aisa he kr dya aur Motions me bhi gand maar di.. Ab story suniye jo real hai.. Yeh aj se 1 saal pehle ki baat hai jub main apne...
BDSM : BONDAGE DOMINANCE SADISM MASOCHISM OR IN OTHER WORDS IN CONCRETOBALD BELLY BARE BOLD BEACH BEAUTIES - FIVE FINE FEMININE FEMALE FANTASTICALLYDARING DEAR DIRTY DABBLING DARLING DAUGHTERS PRAISE PROFESSOR POET-PETERSUNNY - SHYLY SEDUCTIVE - SECRETLY SUBMISSIVE - SUMMER-SCHOOL SEX STUDENTSMORMON MONASTERY MEMENTO MEFISTO MONDAY MORNING EXOTIC EROTIC EXERCISE BEGINNING BY BRUNETTES BEFORE BLONDES BY A LOOK AT MY LOVELY LONELY LASSESDO YOU LIKE TO FOLLOW THESE TASTY TINY TIT TIGHT TWAT TEASE...
I've known her for a long time, around 9-10 years. Her name was Marie (name changed). She was tall, athletic, thin and had very light, almost white skin. Her brunette hair was only slightly longer than shoulder length. There was something about her, something that few had. A kind of aura, a feeling you had when she walked into the room. It was not so much what she said, no, she said very little. It was simply her presence that made you fascinate, even at this age. Back then we were actually...
UM NEGÓCIO BEMLUCRATIVO Geraldo AntonioLelis de Freitas UM OSimca Chambord estacionou na Pracinha do Araçatuba Clube, aquela doColégio das Irmãs, vizinha da Praça 19 de fevereiro.Carro novo, cores tradicionais de vermelho e amarelo, linha impecável,conforto até exagerado. No radio tocava Neil Sedaka, "You mean everythingto me", sucesso romântico. Olocal estava deserto. Deserto era modo de se dizer: alguns carros passavampelas ruas Duque de Caxias e Carlos Gomes. Um "biribeiro" gritou um...
Social media has made it easy to access and stay in touch with your favorite stars. Before now, the only time you heard from a celebrity was when they appeared on TV or had an interview with a magazine. However, social media has changed that.Today you can stay updated about your favorite pornstars and interact with them frequently via Twitter, Telegram, and Reddit. No shit, I was talking about adult film stars! The only celebs I keep tabs on are pornstars. Twitter is one place you can stay...
Twitter Porn AccountsWe sipped our wine in the evening sun as Marci began to answer my question about how she had got into girl on girl loving. I will tell it from Marci’s point of view... It happened not long after my husband and I separated. I had always been curious about lesbian sex; a school friend and I had had a few fumbles in our teens, but in physical terms, that was about it. I have always loved looking at lesbian porn and I thought it might be time to take a break from men. One Friday I decided to pop...
LesbianForeword: So, here is Maries story. As I said before, I wasnt going to share this story because it is really her story. She wanted to write it and I told her I would post it as it is part of the whole chronology of stuff Ive done. Anyway, heres Maries story as told by Marie herself. Seven Months With Marie- Part Four: Maries Story Still Summer 2004 So I guess Im Marie, or at least thats my handle in these stories, so thanks John for protecting my anonymity. So, by now you know that Johnny...
We flew into Barcelona on the 26th May. We had booked a week at a hotel at Tossa del Mar, a small coastal village about 25 miles to the north of the city. A car from the hotel met us at the airport and as we drove along the coast road I understood why the area was called 'The Costa Brava', The Rugged Coast. Tossa del Mar had escaped the over-development suffered by other coastal villages as it did not have the large beaches of the Costa Blanca or Costa del Sol. Instead, the small secluded...
Marcus Takes A Spouse ------------------------------------ Chapter 3 - New Family Arrangements ------------- Jim came home, anxious to see his wife and his brother. It had been a long day at work, and he looked forward to a relaxing evening. He usually got home around 7, but today he had to help close up as too many people were off today. He ended up having to teach a new employee how to close up, and it cost him over an hour. Tired, he opened the door and was greeted by the sight of...
Victoria-72 YR Old Hottie-Part 4; Mary & Marcie.This is part four of a series. Not sure how many parts there will be but there will be a part five.I just could not imagine what Mary could be doing that was so naughty that she deserved a spanking on our next visit. Vicky was still out of town and returning in 4 days and left me voice mails that she expected to be fucked properly upon her return or she was going to have to troll Wal-Mart for a substitute. There was no way I was going to let...
Rosemary's SlipsI only became aware of Rosemary's slips during our last year at school.She was tall and quite thin, not underweight, built like a long distance runner.Quite often at the end of lessons she would stand leaning backwards so that the front of her skirt was higher than the back. On a number of occasions this meant that I could see her slip. She had three main slips. First was white with a large lace edge, a second cream one with a very small lacy edge and her favourite was bright...
I think it is time for me to tell about my conquest of another white woman. I have had many married white females, single white females, and divorced white females. I must say I prefer the married white females. I call them all MILF’s. Let me introduce myself. My name is Charles Crowder. I go by C.C. I’m a black man, with a degree in business law. That’s right I’m a lawyer. I work for a bank. I live in lower east side of Manhattan. I could take the N-Line to work in Brooklyn, but I prefer to...
Interracial"Martin's Halloween Nightmare" Martin's Halloween Nightmare is a short side story using the characters and world of Martin Hastings. An unusual story to say the least. It is not part of the saga itself. "Twisted" Martin sat at the table before the judge with his legal counsel. The courtroom was full of spectators as the drama of the judge's decision loomed in the closing statements of the prosecutor. Martin didn't like the way the judge looked over...
MARQUIS TO MARQUISE I was born a male in 1757. That must seem like a very strange phrasing but you'll see why I use it. My name is Jean Paul Richard. I was the firstborn child of my father, the leading aristocrat of our region in the east of France at the foot of the mountains leading into Switzerland. But I have no brothers, only two sisters, so there was never any question who would succeed my father, Luc Richard, the Marquis. There was little else I could wish to do as I...
rex and my sex chat :- Rex: Hey mommy, kemon aacho, I’d so love to indulge in my fantasies with you, i.e. if you are game… Sangeeta incest: jodi sotti karer moja chao…thn amar community ta te join koro okhane aro mojar jinis pabe sona Rex: darling maa, tomake join korar aage, tomar community join korechi Sangeeta incest: okk sona…community kemon laglo janio Rex: I think the community rocks, although it is not as dark as I expected it to be… Rex: I prefer a slow, erotic incestuous fantasy,...
IncestDante and Marci were on a trip, staying at the Excelsior, when they met Libby Laura and Mars. Mars: dark and good-looking and sixteen. At the party, Marci began conversing with Mars and found out about his knowing Mercury from school. Libby Laura had been talking to him when Marci introduced herself to him, and Marci had taken her for his girlfriend. Libby Laura was a classmate of Mars's at Summerhill and they had just encountered each other at the party. Libby Laura was a petite and pretty...
Annemarie is an awesome attractive blonde beauty sexy student of only twenty, when we meet for the first time.Annemarie is as well slightly submissive, I assume at first sight: short, sturdy and shapely, searching superiority.Annemarie is well built with wonderful big BOOBies as her main pride below her shy seductive smile and a hide.Annemarie is proud of her pussy, beautiful blonde foxy furry for ferocious fine fumes after any awesome orgasm.Annemarie is only a dear dirty dream to me, as we...
Men Are From Venus, Women Are From Mars By Roy Del Frink CHAPTER ONE: GETTING OFF THE GROUND It all started innocently enough. As you are probably fully aware, I'm C. J. Floyd, the cracker industrialist. One out every five crackers sold on Earth is a Floyd cracker. But there's more to me than crackers. I'm also a wealthy owner, No. 42 on the latest Forbes 500. I own the Floyd Foundation, and I donate a third of my earned millions into that charitable fund every year. And I've...
Mars Needs Sissies: Part 1 Players: Steve Adams as John Hanson; Patricia Hays Steve's Aunt Pat; Susan Parker, Marketing and Promotions for Jack Slammer Films, Inc.; Cindy Prince, Independent hiring agent for Jack Slammer Films Synopsis: Steve is in LA to play. He's got three months of West Coast Summer, and a beach full of California girls he's only seen in movies till now. His aunt thinks he's there to become an actor or try to. He's not and, before long, she begins to realize that....
Marlee: Chapter 02 by MrDeep © Hello again. If we haven't been introduced, I am C.C. I don't use my real name or where I work for security reasons. What do I do, you ask? I am an executive for a large investment bank. I manipulate stock and gold prices. I turn stocks into gold. I hoard gold. I also manipulate woman. I turn women into sluts. I prefer married women. I hoard sluts. I sell the best ones on the "market" to the highest bidder. My current project at work is to drain a hedge fund...
InterracialHI folks this is the first story by me hope u all will enjoy it. jokhon theke amar modhe joubon asche thokhon thekei ami meyeder shorirer proti khubi akristo hoi.kintu ar shobar moto ami amar shomoboyoshi meyeder proti akristo hotam na.ami shuru thekei moddho boyoshi mohilader pochondo kori.majh boyoshi mohilader boro boro dudh ar pacha deklei jibhe pani chole ashto.amader building e 3 jon aunty thake.ekjon er boyosh pray 35 hobe.besh mota ar chowra deho.dui ta meye ache tar,ekta class 5 e...
The best way to learn a business is from the inside. The best way to take over a business is also from the inside. “Hi! My name is Marlee. That’s all you need to know. For the past two years I have been working on the inside of a big-time bank in New York. I have observed bankers of dubious business practices who manipulate and skillfully maneuver hard working people out of their savings and dignity.” “Of course, I could have gone to the SEC. But I was carefully learning and planning. My goal...
InterracialMariko Raped & Trained In front of Husband Mariko Raped & Trained In front of Husband What I can remember beforehand, and it isn?t very much, is that Mariko and I were walking down the lane that leads to our house. We were admiring the autumn shades and the colors of the sunset through the trees. I can recall a pressure on my face and a sickly sweet pungent smell. After that nothing until I awoke ? how much later on I don?t know. I was in darkness. A cloth was tied tight round my head...
AWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT AS I MEET HER FIRST TIME FULLY NUDEAWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT AS I MEET HER FIRST TIME A WEEKENDAWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT AS I MEET HER FIRST TIME FULLY NUDE=========================================================================ANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG BOOBYWISE WHILE HER BOTTOM IS TIGHTANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG IN HER BRAIN AFTER HER M.A. IN ECONOMYANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG BOOBYWISE WHERE HER BOTTOM IS...
Mars Base: Federation Side Thirteen-year-old Mitchell Young sat back from his computer screen, looked at the final design of the APES, and watched the simulation run. Within seconds, they had devastated a unit of T'Lari warriors. Reaching over to the keypad, he typed in a few commands and watched the T'Lari change to battle Mechs and it took a little bit longer but they were able to wipe out the twenty Mechs for the loss of only five of the APES. With a grin, he said, "It's going to...
Bell tiptei darja khule dilo runu kakima. Amake dekhe bollo – oma…eto dine tor ashar samay holo. Aye aye bhetore aye. Bhetore dhukte dhukte kakima bollo kemon achhish re? tor to kono patta nei. Tarpor kakima amake bollo je – tui boss boshar ghore…ami ranna chapiyechhi …shamle ashi…aj kheye jash….ami bollam ok. Boshar ghor theke proshno korlam….kaku nei…kakima bollo na re….bapir sathe dekha korte delhi gachhe …kaal firbe. Bapi runu kakimar chhele, Delhi te MBA porte gachhe. Kaku nei shunei amar...
Whatever tension there had been the previous day between Jean and me was quickly dissipated in a day of glorious diving on the Wall at Little Cayman. Our group was uncharacteristically small. Margi, of course was our Dive Master. Ian and Jan joined us and that was it, just us five while Gladys' other guests choose to take the day off. Margi said she'd like to dive with us and asked if we might stay well within a safe profile, for she wanted Ian and Jan to stay closer to her. My selfish...
AWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT -- AS I MEET HER FIRST TIME FULLY NUDEAWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT -- AS I MEET HER FIRST TIME A WEEKENDAWESOME ANNEMARIE IS A SEXY STUDENT -- AS I MEET HER FIRST TIME FULLY NUDE=========================================================================ANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG BOOBYWISE WHILE HER BOTTOM IS TIGHTANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG IN HER BRAIN -- AFTER HER M.A. IN ECONOMYANNEMARIE IS SMALL IN LENGTH BUT BIG BOOBYWISE -- WHERE...
Hi friends mera nam Ajay h m Jaipur ka rhne wala hu meri height 5fit 11inch h m ek smart ladka hu mera lund 6 inch ka h or kafi mota h ….. Ab m apni story pe aata hu m kuch dino pahle garmiyo ke dino me apni mosi ke gya ta mere mosi ke parivar me mosi mosaji bhaya bhabhi h mosi karib 50 sal ki h or mosa ji 55 ke honge mere bhaya ki age 30 sal or bhabhi ki age28 h unki shadi ko 5 sal ho chuke h par unhe koi bachha nhi h ….. Jab m apni mosi ke phucha to rat ho chuki thi mene door bel bajai or...
Ye un dino ki bat hai jab main college me padhta tha meri bagal me ek mast bhabhi rehti thi jab bhi use dekhta tha mera lund khada ho jata tha par uska pati bahut hi kadak aadmi tha hum sare dost uski jawani ki charcha karte ek din uske pati ne hamare ek dost ko khup pita kyounki wo uske aam chori kar lia tha tab hum sabne usse badla lene ki soch li aur uske hi samne uski biwi ko chodne ka plan banaya ek Din sabhi log mele me gaye hue the tab maine sare dosto ko bula lia sabhi tayar the aur...
Aaj apnader ami Baba Maar phool sajyar golpo bolbo. Aaj thake 5 bochor ager kotha. AMaar tokhan 18 bochor boase Baba 2nd bia korlo choto masi ke. Natun Maar age 34 ar Babar 49. Maar name Rina figure 34-30-36 khara untouched Maai ekdam achoda dakhlai mone hobe kamuk. Jai hok registry kore bia holo. Biar ratae phool sajya. December Maas besh thanda. Amaar paser ghore Baba Maar ghar. Majkhane ekta dorja aache ja du dik dia bondho. Sob kotha sona jai, ar ami age thakae dorjate phuto kore rakha...
I don't know if I hate this job of mine, love it, loathe it, or can even endure it much longer, but one thing I can't say about it is that it's never boring. About as close to 'boring' as it gets is dealing with the outrage of the cop screaming in my face, trying to think of a way to threaten me into doing something about the scene across the street. No way buddy; I've had bigger fish in the pond screaming at me in that same outraged way before. The assistant director of the FBI had been...
Hello again! It's me, C.C. You know me. I ramrod a large part of a big-time banking operation. In my work, I buy up the worthless. I hire assistants to enhance it or repair it. Then I resell it for an enormous profit. Everybody gets rich, especially me. It's the same for hot white women. Yes! I'm a black man. I usually specialize in the beautiful young blondes like Felicity, Sindi, and of course my mainstay, Marlee. I specialize in hot women, but my only fault is I sometime fall for them,...
InterracialI hadn’t seen Marilee in over 35 years. Since then I have been married for 20 years to a wife that was very similar in features to Marilee. I have two great kids and have kept myself in great shape over the years. I wound up getting a job with a computer startup company that was later taken over by a major computer firm. I was kept on because I knew more about the system than anyone else, eventually becoming Assistant Vice President of research and development. My wife knew about...
Marilee and my mother quickly became friends and she was in our house almost every day. We all began to call her Aunt Marilee. Most of my dad’s friends wanted to bang her but she showed no interest and after a while I overheard them call her a cock tease and other names. She was so fucking cute and sexy without even trying, that I jerked off to her almost every night. It was about eight months after Marilee moved in which was the same time I started dating my first girlfriend...
Ela entrou no carro e j? disse "Abaixe as cal?as at? o joelho e a cueca tamb?m". Obedeci e segui o caminho para o motel dentro do carro, n? da cintura pra baixo. Achei que ela iria me tocando no caminho mas nem sinal. Ao chegar no motel, quis colocar a roupa mas ela n?o deixou. Felizmente a mo?a da recep??o n?o tinha o ?ngulo de vis?o correto, com exce??o talvez quando chegamos quando ela talvez possa ter visto pela frente do carro. Isso pode explicar porque ela parecia um pouco inquieta. Ao chegarmos na gara...
GERALDO ANTONIO LELIS DE FREITAS PODRIDÃO CAPÍTULO 01 UM AMBIENTE SOMBRIO Era uma tarde quente, ensolarada, sem nenhuma brisa que amenizassea temperatura. Céu esplendorosamente azul, sem qualquer resquíciode nuvem. As árvores altas que circundavam toda a clareira permaneciamestáticas formando uma densa cerca de troncos úmidos da própriaseiva e uma coivara entremeando atrevidamente. Bem no centro da clareira esverdeada pela grama rasteira encontra-seuma casa de dois andares, até certo ponto...
Chapter 1 It was wrong; I was young but that was still no excuse. I had always wanted to be a doctor but I hated to study so when my exam results were posted, medical school was out. So I did the next best thing and signed up to be a nurse. Six weeks intensive training then it was off to the wards for some on the spot training. I got posted to the near by psychiatric hospital, I supposed being quite big and male they thought I would be more useful working there; and I went straight on to the...
Marsha smoothed back her red hair and walked slowly toward her front door. She was in the middle of her workout and not eager to greet a door-to-door salesman, or for that matter anyone who'd talk long enough that her heart rate would slow. She needed to keep it at 80% of her maximum rate for 45 minutes if she was going to keep the cellulite from building up on her 41-year-old thighs.She opened the door and was surprised to see Amy, the 18 year old friend of Marsha's daughter Emily."Amy, come...
On Wednesday morning, we checked out of the hotel and took a taxi to the train station. I had pre-paid tickets on the high-speed train to Venice. We had a private compartment, but the door was clear glass, so we couldn’t do any serious fooling around. The countryside zipped by and, as usual, I was amazed at the amount of farmland and just plain wilderness that covers large parts of northern Italy. We pulled into the Santa Lucia train station on the Grand Canal in Venice. A water taxi took us...
The two girls were leaving the auditorium following a rehearsal for the Fall concert the University held every October. Laura decided to tease Marcie as it was almost her favorite pastime other than sexual activity. “So technically you’re still a virgin, right, Marcie?” “What do you mean technically?” Laura laughed and said, “I mean, you ain’t been boned in your cooch. That’s what I mean.” Marcie felt the flush spreading upward and knew her face revealed her embarrassment at being put in...
One month later ... A cocktail party at developer, Hughie Jennings home, Barry Borelli, a City Councilmen and Attorney was about to explain his marriage to Mark. “Try this scotch, Newlin. It’s one of the best available; single malt, eighteen years old and I guarantee it will go down as smooth as silk.” Mark glanced at Borelli’s wife Scotia, who had a glass of white wine, and then accepted the crystal glass and took a sip. “Mmmm, you weren’t kidding. It does feel like...
Nomoskar bandhu amar nam rohit, ei goto 1mas iss porchi amar mobile ,,amaro kichu sex experience ache jeta amio share korte chai,,start kkorbo amar jiboner 1st sex theke,kintu eita kono bannao golpo noi,,its real.its my 1st sex. Amar niye sei rokom bariye bolar kichu nei,khub sadaron slim, thik thak,ei ghotona goto 8 years agye, tokon amar age 20. Sex somondhe idea esechilo kintu sahos chilo na chudte,sudhu bara keche din katatam,kintu ekta ajob jinish amar modhyee chilo j amar suru thekei aged...
Petra wachte auf. War da nicht ein Ger?usch unten an der Haust?r? Sie machte Licht und sah zum Wecker: halb drei. Jetzt h?rte sie wieder etwas. Ihr Blick in die unber?hrte H?lfte ihres Ehebetts lie? auch kaum einen Zweifel aufkommen, wer sich unten an der T?r zu schaffen machte. Ihr Mann Marc war nach einj?hriger Ehe am Ende. Alkohol, Berufsstress als erfolgloser, selbstst?ndiger Vertreter, dauernder Ehekrach: Petra stand es bis zum Hals. Schon wieder besoffen, dachte sie. So ging's jedenfa...