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Part I Jessinho entrou de f?rias, e como sua m?e n?o conseguiu tirar f?rias tamb?m naquela ?poca do ano, ela lembrou-se de Ana, a sua irm?, que tinha uma filha e moravam na cidade vizinha. "Por que n?o mandar Jessinho para l?'?", pensou ela, "ele tamb?m tinha a prima que n?o v? h? anos". Um pensamento tamb?m passou na sua cabe?a, "ele tamb?m pode aprender umas coisas com ela, faz tempos que t?nhamos combinado umas coisas e agora ? um bom momento, ele est? j? com dez anos e j? come?a a olhar para as garotas da idade dele com um olhar diferente". Ela falou "Jessinha" (ela chamava ele assim quando queria demonstrar carinho com ele), "que tal passar uns dias com Tia Ana?". Jessinho fez cara feia, tinha pensado que dessa vez iria aprender a jogar bola, ele n?o se dava bem com os meninos da rua e era uma boa oportunidade para tentar, os meninos achavam ele meio bobo e com jeito de menina. Foi tudo combinado com tia Ana, que ficou esfuziante com a id?ia de ter Jessinho uns dias com ela. L? foi Jessinho para a casa da tia. Chegando l?, foi recebido por uma tia felic?ssima por ele estar ali com ela, abra?ou-o, deu-lhe uns beijos, levantou nos bra?os. "Me d? a mala dele aqui que vou levar l? para dentro", disse tia Ana para a m?e de Jessinho. No que a m?e respondeu: "Xi! Esqueci a mala dele em casa, e agora?" E trocou um olhar com Tia Ana e piscou para ela. "Agora n?o d? mais para ir em casa e peg?-la, ? muito longe!". Jessinho ficou sem entender a coisa toda, queria agora voltar para casa, mas tia Ana consolou-o, "N?o tem problema n?o, a gente d? um jeito, alem do mais tem um sorvet?o esperando por voc?, Jessinho, e muitas outras surpresas". Assim, Jessinho apesar de amuado, ficou. E a m?e dele foi embora, toda contente. Jessinho entrou na casa da tia, ainda olhando para tr?s e vendo o carro da m?e desaparecer na curva. Era verdade o que tinha dito tia Ana, tinha umas guloseimas esperando por ele na mesa da sala. Ele comeu o que quis e depois tia Ana levou-o para o quarto onde ele iria ficar. Sentou-o na cama e ela abriu o guarda-roupa de Cintia, a prima dele, praticamente da mesma idade de Jessinho. Come?ou a tirar umas roupas l? de dentro. Tirou um vestidinho cor-de-rosa, de organdy, com uns bordados na manga fofa, uma fitinha vermelha a circundar a borda da bainha, uma fita para fazer um la?o enorme atr?s, e o vestido tamb?m tinha um decote todo bordado. Jessinho perguntou "Cad? a minha prima?", e tia Ana respondeu: "ah! Cintia foi para um acampamento de f?rias, t?nhamos esquecido disso quando combinamos de voc? passar uns dias aqui, ela foi embora hoje de manh?, ? uma pena que voc? s? tenha chegado agora de tarde e n?o tenha se encontrado com ela". Continuou tirando roupas do guarda-roupa, e desta vez tirou uma an?gua, extremamente feminina, tamb?m cor-de-rosinha, com bordadinhos por toda a extens?o do tecido fino, parecia uma seda de t?o suave. Tamb?m tirou um conjuntinho de calcinha e suti?. A calcinha era de um cor-de-rosa bem clarinho, cavadinha na frente e atr?s, cobertas de tule nas bordas, tr?s lacinhos a enfeitar a borda de cima, mesmo um mimo. O suti? em tudo combinava com a calcinha, e os lugares do seios eram pequeninos, para uma garotinha come?ando a entrar na puberdade. Tia Ana p?s tudo em cima da cama, arrumadinho e disse para Jessinho: "Olhe, Jessinho, meu amor, como sua m?e esqueceu das suas roupas em casa, a gente vai tentar dar um jeito com essas aqui que sua prima Cintia n?o usa mais, ela j? cresceu mais um pouquinho do que voc?. N?o tem problema, voc? n?o vai sair muito de casa, ningu?m vai ver voc? vestido assim, t? bem?" Jessinho olhou para as roupas em cima da cama e um frio passou por cima da sua pele. Amuou, fez cara feia, mas foi meio disfarce, n?o seria a primeira vez que vestia roupas de menina. Toda vez que ia a costureira com a m?e, por ser do mesmo tamanho da irm?, ela o fazia experimentar as roupas dela. Tinham sido saias, vestidos, blusinhas, tudo de todas as cores e formas. J? at? tinha tamb?m experimentado maios e biquinis em lojas do Shopping Center para a irm?. Da primeira vez que teve que experimentar as roupas da irm?, ele n?o o fez sem reclamar, sem achar chato, rid?culo, mas depois se acostumou, passou a gostar, e at? a esperar com uma certa inquieta??o a pr?xima vez de faz?-lo. Assim, despiu-se todo, ali, na frente da tia, e come?ou a vestir as roupas. P?s a calcinha, e uma excita??o percorreu o seu corpo. A tia fez assim um sinal com o dedo apontando para o meio das sua pernas, e ele escondeu o pintinho - que j? tinha come?ado a crescer mas ainda era pequenino - para tr?s e para o meio das pernas. P?s tamb?m o suti?, e sua tia ajudou a abotoar atr?s. A?, foi a vez da an?gua, que ele colocou e quase desmaia de excita??o. Tia Ana outra vez ajudou-o a ajustar a an?gua. Ele tamb?m vestiu o vestido e ela arrumou-o no corpo de Jessinho, fechou o z?per atr?s, e disse: "Ai, Jessinho, est? um amor em voc?!. At? parece uma menina pronta para o baile. Aposto que se tivesse meninos aqui, ficariam doidos para tirar voc? para dan?ar!". Essas observa??es fizeram Jessinho corar de vergonha, mas sentiu uma pontinha de orgulho. "Vai, d? uma voltinha para eu ver, Jessinha!". A sua tia chamando ele assim por esse nome quase o levou a um transe de tanta excita??o, ele sempre ficava com raiva quando sua m?e o chamava assim, mas l? dentro gostava muito. Ele come?ou a andar e tia Ana disse "ah! Jessinha, assim n?o! Fica mais bonitinho se voc? rebolar um pouquinho s?, como uma menina, e dar uns passinhos mais curtos, fica mais charmoso e condizente com as roupas que voc? est? usando". Jessinho ent?o deu um voltinha com as m?os na cintura e rebolou um pouquinho e deu uns passinhos para l? e para c?. Tia Ana ent?o fez ele sentar em frente da penteadeira e disse que era melhor dar um jeito naquele cabelo, pra combinar melhor com as roupas. Enrolou, ent?o, os cabelos dele com uns bobs, cabelos que eram lisos e que sua m?e fizera quest?o de mant?-los grandes desde que Jessinho era pequeno, e p?s uma touca por cima. Jessinho ainda tentou reclamar dizendo que com bobs n?o, que aquilo era coisa de menina, mas n?o teve jeito. A?, ela disse que ele precisava tamb?m de um pouco de maquilagem, que ele era muito p?lido, que precisava dar um jeito naquilo. Jessinho disse que assim n?o, que j? era demais, pediu at? por favor ? tia para n?o fazer aquilo com ele. "Jessinho, assim n?o, isso n?o ? coisa de menina bem comportada, desse jeito voc? tira essa roupa agora mesmo e esquece disso!" A sua tia chamou mesmo ele de menina, pensou Jessinho, o que estava havendo ali?. Mas ele estava mesmo gostando de estar ali vestido com aquelas roupas, era tudo muito suave no contato com a pele, e a sua tia tratava-o como ningu?m antes o houvera tratado. Ent?o, ele se acalmou, e tamb?m ficou curioso, antes s? houvera experimentado batom, que a sua m?e passava nele, e quem sabe a sua tia n?o passasse outras coisas tamb?m? Tia Ana ent?o passou de tudo um pouco: rouge nas bochechas, batom, vermelho, na boca himmel nos c?lios, sombra, tudo combinando. Quando ela acabou, ele se olhou no espelho e viu uma menina no reflexo. Assustou-se, mas viu que era ele. A sua cabe?a dava voltas com aquilo tudo, mas estava mesmo come?ando a gostar. A sua tia secou os seus cabelos com um secador, e tirou a touca. Quando os cabelos ca?ram, vieram cheios de voltinhas e cachinhos. Tia Ana ent?o penteou os seus cabelos cuidadosamente, e ele se olhou de novo no espelho. O resultado era impressionante, era mesmo uma menina o que ele via. A?, ela o fez se levantar, fez o la?o do vestido bem grande e bonito e trouxe ele para o espelho do guarda-roupas. Ele se olhou e come?ou a dar voltinhas e se olhar de todos os lados. O vestido era muito feminino, ele nunca tinha vestido coisa parecida, parecia-se com uma boneca. "Ah!, Jessinha, voc? est? linda, uma bonequinha", exclamou sua tia como a ler os seus pensamentos. Jessinho nunca se sentiu t?o bem na vida, uma emo??o tomou conta de si, e ele quase chorou, mas tia Ana adivinhando o que vinha o preveniu que l?grimas s? iriam borrar a maquilagem. Ele se segurou como pode e foi sentar-se na cama. Quando ele estava a ponto de faz?-lo, ela disse: "Pare! desse jeito voc? vai amassar o vestido todo! Arrume a saia do vestido antes de se sentar, ? assim que uma mocinha faz!". Ele cuidadosamente arrumou a saia com as duas m?os e sentou-se devagarinho para n?o chatear tia Ana. "Agora", disse ela, "Vamos l? para baixo para eu lhe ensinar umas coisas". Foram os dois l? para baixo, ela lembrando-o de dar passinhos curtos e arrebitar a bundinha. Chegando l? embaixo, ele se sentou no sof? da sala, de novo arrumando a saia com cuidado. Ela come?ou a lhe ensinar uns truques de mulher. Primeiro tentou lhe ensinar a virar a m?os o tempo todo enquanto estivesse falando, e a baixar a cabe?a sempre como se estivesse envergonhado, manter sempre a compostura, cruzar as pernas sem dar lance, essas coisas. Ele ainda tentou lembrar que n?o tinha virado menina, apenas era tempor?rio ele estar vestido daquele jeito, mas de novo n?o adiantou, ela disse que para estar vestido como menina, tinha que se comportar como tal, e que com o tempo ele iria se acostumando. Ent?o ele o fez andar rebolando como uma menina, sentar arrumando a saia, andar de novo, virar as m?os quando falava, virar os olhos, andar de novo, sentar de novo, ficar em p? com as m?os na cintura e a cabe?a ca?da de lado, at? que ele fizesse essas coisas de maneira autom?tica. Estavam entretidos nessas atividades, quando a campainha da porta soou. Ela foi abrir a porta e ele j? ia se esconder quando tia Ana deixou entrar uma menina da mesma idade que ele. Tia Ana j? vinha dizendo a ela que Cintia tinha viajado, mas que uma prima dela estava em casa. Ele j? estava subindo as escadas quase correndo, quando tia Ana disse: "Jessica, aqui est? uma amiga de Cintia que voc? vai gostar de conhecer. Jessica, esta ? a Vanessa, Vanessa, esta ? a Jessica, espero que voc?s virem amigas!". Jessinho olhou para a menina, que era linda, uma menina que ele teria adorado dar em cima para ficar. Vanessa era loirinha, cabelos longos, com uns olhinhos azuis pequeninos e estava vestida com um vestido minissaia. "Oi, Jessica! Como vai voc??", disse ela e trocaram dois beijinhos. Ele sentiu o cheiro do corpo dela e queria n?o estar vestido de menina ali, e ficou todo envergonhado. "Como voc? est? bem vestida, Jessica!", disse ela. "Gostei tamb?m desse deu penteado! Por que voc? n?o vem comigo conhecer as meninas da rua?". "?! Por que voc?s n?o v?o juntas dar uma voltinha?", disse tia Ana, "Mas antes voc? vai tirar esse vestido, e colocar uma coisa menos luxuosa. Por que voc? n?o vai com ela l? em cima, Vanessa, e a ajuda a escolher uma coisa mais confort?vel? Voc? conhece o quarto de Cintia, Jessica est? ficando no quarto dela e est? usando umas roupas que Cintia n?o usa mais, a m?e de Jessica esqueceu a mala dela em casa". Jessinho gelou com essa observa??o, "e agora? Eu trocar de roupa na frente de Vanessa?". "Vamos, Jessica, a gente acha uma roupa bem legal pr? voc? usar!". Vanessa pegou ele pela m?o, e o foi puxando para o quarto de Cintia escada acima. Ele foi andando e olhando para a tia, e ela deu uma piscadinha para ele. Ele se surpreendeu ao usar automaticamente a m?o livre para suspender a saia para subir as escadas. Chegando no quarto, Vanessa foi abrindo o guarda-roupa e dizendo: "Uau! Quanta coisa legal para vestir aqui! Deixe eu te ajudar, Jessica, a tirar essa roupa a?". Dizendo isso, ela puxou o z?per para baixo e o ajudou a sair do vestido. "Uau! voc? est? usando uma an?gua e um suti?! Minha m?e ainda n?o me deu um suti? pra usar, ela diz que ainda n?o chegou a hora. Vou falar pr? ela que voc? j? usa, quem sabe ela n?o me d? um?". Jessinho quase morre de vergonha por estar vestido daquele jeito na frente de uma menina t?o bonita. "Puxa! Tem tanta roupa legal nesse guarda-roupa que acho que vou experimentar algumas tamb?m enquanto eu lhe ajudo! Me ajuda, aqui, Jessica, com esse z?per do meu vestido". Jessinho, corando, pegou no z?per e o puxou para baixo, e o vestido de Vanessa caiu no ch?o. Na frente dele, a apenas alguns cent?metros, estava uma garota linda, vestida somente com uma lingerie amarelinha toda enfeitada de lacinhos e bordados e ele n?o podia fazer nada! Ele era uma menina ali e tinha que agir como uma! Os seios de Vanessa j? tinham come?ado a brotar e ele ficou louco com aquela vis?o na frente dele. "Jessica, veja esta saia, tire a an?gua para voc? poder experiment?- la." Jessinho todo ruborizado tirou a an?gua e ficou s? de calcinha e suti?. Agora eram somente duas meninas brincando de se vestir. Ele pegou a saia e vestiu. Era uma dessas saias com el?stico na cintura, amarela, e cheia de bordados na barra. Olhou-se no espelho, surpreendeu-se dando voltinhas para ver como ficou, olhando de cima at? embaixo, pondo as m?os na cintura, arrebitando a bundinha, virando as m?os, tudo automaticamente, e teve que reconhecer que Vanessa estava certa quando comentou que ele estava uma gra?a. Olhava-se no espelho e n?o conseguia encontrar tra?os do menino embaixo daquelas coisas de menina. "Agora experimenta esse top amarelinho aqui, Jessica". Ele quase morre quando viu aquele top decotado e todo enfeitado de lantejoulinhas coloridas. Vestiu e teve a aprova??o de Vanessa. Vanessa come?ou a experimentar um vestido de tule todo vermelho com lantejoulas e depois uma saia bordada branca, e ent?o uma minissaia azul bem curta, e tudo com Jessinho a servir de camareira, ajudando-a a por e a tirar as roupas. "Ah!, Jessica! As meninas est?o nos esperando l? em casa, ? por isso que vim aqui buscar Cintia. Vamos comigo, os meninos tamb?m est?o nos esperando!". Jessinho, assustado com essa coisa toda. "O que? Meninas e meninos juntos? O que seria aquilo tudo?". Jessinho ainda ajudou-a com o vestido e sa?ram. Jessinho atravessou a rua com Vanessa, ele estava se sentindo envergonhado, mas felizmente n?o havia ningu?m passando ?quela hora, e a casa era exatamente oposta ? de tia Ana. A saia com a qual ele estava vestido levantava com o vento, e, a cada passo que ele dava, a saia arrebitava nas pontas. Ele, ent?o, tinha que ir segurando a saia com as duas m?os para n?o dar lance, do jeito que lhe ensinou tia Ana, e foi dando passos curtinhos pela rua afora. Entraram na casa de Vanessa, e na sala estavam tr?s meninos sentados no sof?. Todos tinham uns quatorze anos e estavam impacientes. "Meninos, quero-lhes apresentar Jessica, uma prima de Cintia". Os meninos olharam Jessinho de cima at? embaixo com olhos esbugalhados, ficaram um momento meio embara?ados, mas um deles foi at? Jessinho, segurou a sua m?o com delicadeza, e deu-lhe dois bejinhos no rosto. "Ol?, Jessica, voc? ? uma gatinha!" Jessinho ficou vermelho como um tomate, e olhou para o ch?o, embara?ado. "Que situa??o!", pensou. Os outro dois vieram lhe cumprimentar e um deles at? lhe deu um beijo na m?o e um olhar fixo bem nos seus olhos! Jessinho se sentiu como uma menina, todo aquela corte com ele, estava a ponto de desvanecer. Ficou com medo que descobrissem a verdade sobre ele, estaria perdido se isso acontecesse! Ent?o, caprichou naquilo que a tia havia lhe ensinado: as suas m?os pareciam manteiga de t?o moles e soltas, deixou as pernas bem juntinhas, riu nervosamente, olhou para baixo o tempo todo, mexeu no cabelo, alisou a saia, e, quando Vanessa a chamou para o quarto onde estavam as meninas, foi dando uns passos bem curtinhos, arrebitou a bundinha e com as m?os segurou a saia para subir as escadas com um medo enorme de dar um lance. Os meninos foram acompanhando com os olhos aquelas duas meninas lindas. Abriram a porta do quarto, e as meninas estavam num alvoro?o s?. Eram seis meninas, dos dez aos doze anos, umas com vestidinhos coloridos, outras s? de calcinha, outras se maquiando sentadas diante do espelho do guarda-roupa, rindo, dando gritinhos, indo e voltando. "Jessica, vamos fazer um desfile para os meninos, e estamos nos aprontando, quer entrar tamb?m? Meninas, esta ? uma prima de Cintia, Jessica!". A meninas foram uma a uma dar beijinhos no rosto de Jessinho, e foram dizendo como era bonita a prima de Cintia, como estava bem vestida. Vanessa foi j? puxando Jessinho para o guarda-roupas. Abriu-o e foi dizendo: "A gente tem aqui uma por??o de roupas de todos os tipos e cores para fazer o desfile, voc? vai ficar linda, Jessica. Agora, vamos ver se n?o tem uma coisa mais colorida para voc? usar, tire a saia e o top pr? gente ver". Jessinho obedeceu prontamente a Vanessa e tirou a roupa, ficando somente de calcinha e suti?. Jessinho n?o sabia o que fazer, estava ali no meio daquelas meninas todas e vestido como elas, todo maquiado, de cabelo feito e ia desfilar para meninos, era o fim dele. Vanessa tirou do guarda-roupas um vestido todo armado, vermelho- claro e super-curto, cheio de bordadinhos na barra da saia e colocou junto do corpo dele para avaliar. "Este vai ficar legal", disse ela, "Mas antes, ? melhor voc? vestir meias". Dizendo isto, ela abriu uma gaveta com meias e calcinhas e tirou uma meia-cal?a cor-de-rosa escuro toda rendada e disse para ele vestir. Quando ele terminou, ela disse: "?, acho que vai bem com a calcinha que voc? est? usando". Isso foi um al?vio para ele, pois uma coisa que n?o poderia fazer era tirar a calcinha ali, iria ser o fim! Agradeceu mentalmente a tia Ana por ter escolhido aquela calcinha linda com a qual estava vestido e at? sentiu- se orgulhoso. "Agora, v? ali para a penteadeira que Val?ria vai retocar a sua maquiagem". Jessinho estava procurando obedecer a tudo o que lhe diziam sem esquecer de virar as m?os e andar requebrando-se todo. Estava a cada hora se sentindo mais como uma mulher e estava se sentindo estranho. Sentou-se na cadeira da penteadeira, cruzou as pernas e colocou as m?os nos quartos a se olhar no espelho. A menina que Vanessa chamou de Val?ria olhou para ele no reflexo e disse: "Jessica, voc? est? linda, mas a gente poderia dar uns retoques, como por exemplo fazer essas sobrancelhas. Jessinho gelou, era demais, mas parecia que n?o adiantava chiar. Enquanto ela foi com uma pin?a tirando os cabelinhos da sua sobrancelha, outra menina, K?tia, vestida somente de calcinha e meias, foi pintando as suas unhas de um vermelho forte. Ele n?o sabia se estava se sentindo no c?u ou no inferno, estava todo vestido de mulher e sendo feminizado por duas meninas da sua idade que ele adoraria ter paquerado. Agora, elas ali do lado dele pareciam suas amiguinhas ajudando a ficar bonita para aqueles meninos ali embaixo na sala. Quando Val?ria acabou ela passou uma removedor de maquiagem no rosto dele. K?tia tamb?m terminou com as unhas e ele se olhou no espelho mais uma vez. Mesmo sem maquiagem, tinha que reconhecer que a mudan?a tinha sido profunda: era uma menina que o fitava no reflexo. Val?ria come?ou a pint?-lo e s? usou cores fortes desta vez: um batom vermelho-escuro, rouge nas bochechas, blush escuro, muito Rimmel nos olhos, uma sombra forte no lugar das sobrancelhas, e ainda colocou uma pintinha bem na ponta do queixo. Ele estava se sentindo a cada momento mais fr?gil, mais delicado, as meninas ali do lado dele estavam mais "neutras" do que j? eram para ele. O toque final na sua feminiza??o foi um diadema todo cheio de florzinhas vermelhas que a meninas colocaram no seu cabelo. Surpreendeu-se com o gritinho que deu quando viu aquela coisa mimosa a lhe enfeitar. Deu o gritinho e disse "Lindo de morrer este diadema!", e virou as m?os e levantou-se num pulinho e agradeceu as meninas. Parou dois segundos para pensar no que tinha acabado de fazer e se estranhou gostando daquela situa??o de vergonha por que estava passando. Ainda bem que n?o havia ningu?m da sua escola para lhe ver daquele jeito! Mas, n?o teve nem muito tempo para pensar nestas coisas, pois Vanessa j? o puxava para perto da cama para ele por o vestido que ela tinha separado. Ela mesma j? tinha se vestido com um vestidinho branco que a fazia parecer uma fada. Mas uma vez sentiu uma paix?o de menino por ela, mas para ela ele era uma outra menina que despertaria desejos nos meninos, nada mais. Ela pegou no vestido e ajudou-o a vestir. "Cuidado, Jessica, para n?o estragar o penteado e a maquilagem!", avisou ela. "N?o sei se vai dar em voc?, este foi o vestido da festa da escola ano passado na qual eu fui uma dan?arina daquelas de cabaret, era uma pe?a musical". Quando ele terminou de por o vestido foi que ele viu que era bem mais curto do que parecia! Ela disse para ele dar umas voltinhas e, a cada passo que dava, a saia do vestido levantava e deixava entrever a calcinha rosa que estava usando. Ela tamb?m disse para ele girar um pouquinho, e quando ele o fez a calcinha ficou toda ? mostra! O lance que deu fez todas as meninas se virarem e darem um gritinho. "Uau! Os meninos v?o enlouquecer com voc?, Jessica!" Eles nem sabem o que o esperam!". Apesar de j? estar se acostumando com a situa??o, esta ?ltima observa??o das meninas quase o faz desmaiar, e o deixou com um leve tremor nas m?os e l?bios. O que ? que ele iria fazer? Desfilar para meninos vestido de menina era uma coisa que j? o deixava tremendo (de excita??o?, de medo?, de vergonha do rid?culo da situa??o?, j? nem sabia), mas desfilar para eles ainda por cima com um vestido que dava lance daquele jeito, ele n?o sabia se iria ag?entar em p?! As meninas terminaram todas de se aprontar, cada qual mais pintada, com vestidos t?o sexy quanto o que ele estava vestido. Vanessa chegou junto dele e disse baixinho: "Eu vi o jeito que Marcelinho olhou para voc? l? embaixo, e vi tamb?m voc? devolvendo o olhar para ele. S? quero lhe dizer cuidado!, pois aquele menininho ? muito paquerador, e tamb?m que Val?ria est? a fim dele. Eu sei que voc? deve ser igual a mim e que deve gostar de um menino todo homezinho como aquele, mas cuidado!". A menina pela qual ele estava se apaixonando dizendo para ele tomar cuidado com um homem! Ele j? estava se sentindo a passar por uma porta que n?o tinha mais volta, tentou se lembrar como tudo isso tinha acontecido, mas tudo foi r?pido demais para ele se dar conta. O desfile ia come?ar. As meninas todas foram para a cozinha, que ficava do lado da sala aonde os meninos estavam sentados. Ligaram uma m?sica e, uma por uma, as meninas foram entrando na sala e desfilando para os meninos. Estes ficavam de boca aberta cada vez que uma aparecia na sala toda vestida daquele jeito e no fim aplaudiam. Chegou a vez de Jessinho e ele foi entrando do jeito que as meninas o tinham ensinado: os bra?os abaixados, colados ao corpo e as m?ozinhas arrebitadas, ele foi dando uns passinhos at? o meio da sala e l? deu uma voltinha, que ele tentou fazer devagar tentando evitar dar muito lance, mas n?o teve jeito, a saia do vestido levantou toda e deixou aparecer a calcinha com a qual estava vestido e as meias cor-de-rosa. Os meninos deram um suspiro e ficaram olhando para as perninhas dele. As meninas tinham combinado entre si que tamb?m iriam parar na frente de cada um deles e se mostrar mais um pouquinho, Jessinho achou que ia morrer quando esta hora chegou. J? queria sair, ia fazendo, mas as meninas, l? da porta da cozinha, com gestos mandaram-no voltar e fazer o que haviam combinado. L? foi ele, em frente de cada menino parou, deu uma voltinha, curvou- se, colocou a m?o no rosto dele, e fez um biquinho como se fosse beij?- lo. Claro, a cada vez que repetia o ato dava um lance daqueles e os outros dois meninos suspiravam de desejo. Quando chegou a vez de Marcelo, ele fez tudo igual ao que tinha feito com os outros dois, mas estava com o cora??o batendo a mil, nervos?ssimo, e deu um trope??ozinho e os seus l?bios se colaram aos de Marcelo. Sem saber se foi por impulso ou por estar muito nervoso o beijinho durou uns dois segundos, e Marcelo foi colocando a l?ngua para fora para dar um beijo mais gostoso, mas ele tomou um susto enorme, corou totalmente, e numa rea??o deu um carreira com passinhos pequenos em dire??o ? cozinha, morto de vergonha. Entrou na cozinha com a cabe?a baixa, ajeitando a saia, quase chorando. As meninas fizeram uma rodinha ao seu redor, todas excitadas, falando sem parar, menos Val?ria, que o olhava com um ar de f?ria. O olhar dela deu um medo enorme nele, a agora o que iria fazer? Ele disputando um menino com uma menina? Era demais, aquilo n?o podia ser verdade! Quando todas terminaram de desfilar, voltaram ? sala, ainda vestidas daquele jeito, para conversar com os meninos. Todas ganharam uns beijinhos e abra?os deles, inclusive Jessinho. Mas foram beijinhos e abra?os demorados, pegaram-se nas m?os e conversaram. Quando foi a vez de Jessinho cumprimentar Marcelo, este abra?ou-o com carinho, pegou nos seus bra?os, nas suas m?os, no seu cabelo, disse que ele era linda, deu uns beijinhos um tanto quanto maliciosos, na bochecha, mas tocando de leve nos l?bios, abra?ou-o de novo, passou as m?os na sua cintura, puxou-o para si e falou baixinho no ouvindo dizendo que queria conhec?- la melhor. Foi falando no ouvido e foi lambendo e mordendo a orelha de Jessinho, que nada podia fazer a n?o ser fechar os olhos e deixar rolar, ele j? estava envolvido demais para voltar atr?s. A l?ngua de Marcelo saiu da orelha, foi vindo pela bochecha numa linha. Jessinho adivinhou as inten??es dele e estava para morrer! Pois, adivinhou certo, Marcelo trouxe a l?ngua at? os l?bios de Jessinho, lambeu-os sofregamente, e tacou-lhe um beijo daqueles. Jessinho deixou acontecer, e para Marcelo n?o desconfiar dele, deixou este beij?-lo e colocou as m?os ao redor do pesco?o dele. Olhos fechadinhos e m?os e bra?os moles, Jessinho quase n?o podia ficar de p?, estava era deixando Marcelo segur?-lo com aqueles bra?os fortes, completamente entregue aos seus afagos. O pior era que Jessinho estava adorando aquela situa??o! Estava se sentindo como uma menina de verdade, toda feminina, pintada, enfeitada, seduzindo aquele menino que o abra?ava e o beijava. Nem notou que as meninas tinham apagado a luz, posto uma m?sica e estavam dan?ando aos pares com os meninos. Nem tamb?m percebeu que Marcelo j? estava com as m?os no seu bumbum e puxava-o para si. Jessinho disse que ele j? estava se atrevendo demais, tentou tirar as m?os de Marcelo, mas Marcelo o beijou mais forte, e ele foi deixando. Estava ele naquele para?so, sendo beijado, a l?ngua daquele menino percorrendo cada canto da sua boca chegando quase at? a sua garganta, parecia estar voando, a cada hora ele gostava mais e se largava mais nos bra?os de Marcelo. Part II Nesse momento, todos ouviram um barulho de chave abrindo a porta, e tomaram um susto enorme. Os casais que estavam dan?ando ou se beijando - como Jessinho e Marcelo se separaram - e ficaram todos com cara de assustados. Era a m?e de Vanessa que acabara de chegar em casa. Um correu para desligar o som, todos ficaram em sil?ncio. "Ol? , todos ! Tudo bem crian?as ? ", disse a m?e de Vanessa, D. Carol, que j? conhecia a todos, menos aquela menina bonitinha com vestidinho curto. Quando ela olhou pela segunda vez para Jessinho foi que Vanessa se lembrou que a sua m?e ainda n?o a conhecia. "Ah ! M?e ! Esta ? a Jessica, prima de Cintia, que est? passando uns dias na casa da tia. Jessica, esta ? a minha m?e, D. Carol ". Jessinho ficou todo vermelho, envergonhado que estava de ser apresentado ? m?e de Vanessa vestido daquele jeito. Al?m do que, o batom devia estar todo borrado, o que D. Carol sem d?vida n?o iria deixar de notar. "Jessica, voc? ? uma menina muito bonita ! Esse vestido est? um amor em voc? ! Lindo de morrer ! A sua maquilagem esta bem escolhida, mas o seu batom precisa ser retocado. " Ela disse isso piscando o olho para Jessinho. O seu pinto, que j? estava enrijecido com os amassos de Marcelo, ficou, no meio de suas pernas, ainda mais duro dentro da sua calcinha cor-de-rosa, com os coment?rios de D. Carol. Foi ai que ele notou com pavor que aindaestava de m?os dadas com Marcelo ! Ele ruborizou de vez e baixou os olhos envergonhad?ssimo. D. Carol aindaelogiou uma vez mais Jessinho, disse que ia subir pro quarto porque estava cansada e foi-se. Os meninos decidiram que iam embora, com a m?e de Vanessa em casa eles n?o ficavam ? vontade. Deram beijinhos nas meninas, inclusive em Jessinho. Marcelo o abra?ou, deu ainda um beijinho r?pido nos seus l?bios e disse que queria encontra-lo de novo. Jessinho ainda corado, disse que n?o sabia, achava que tia Ana n?o iria gostar. "Eu ligo para ela e pe?o permiss?o de me encontrar com voc?. A gente podia ir ao cinema", disse Marcelo, decidido como os meninos s?o quando o assunto ? menina. Jessinho ficou calado. S? fez sim levemente com a cabe?a, sem mesmo saber o que estava fazendo. Os meninos foram embora e somente ficaram as meninas na sala, todas rindo de tudo o que se passou, excitadas pelo romance de Jessica com Marcelo. Somente Val?ria ficou calada, olhando com ar de f?ria para Jessinho. Vanessa ent?o sugeriu que todas subissem de novo ao quarto para trocar de roupa para depois fazer um lanche na cozinha. Val?ria, s?ria, disse que ia para casa. Despediu-se de todas, menos de Jessinho e sumiu. As meninas se olharam e depois olharam para Jessinho. "Acho que Val?ria n?o gostou nada, nada dessa paix?o de Marcelo por Jessica", Disse Katia. "Valeria ? uma chata ?s vezes ?, disse Ana Cristina, uma menina de cabelos escuros e lisinhos, com umas pintinhas no rosto e olhos castanhos. "Marcelo n?o gosta de Val?ria. Ele uma vez numa festinha ficou com ela, mas ele n?o quer nada s?rio com ningu?m. Mas, do jeito que aquele menino ? gato, ele pode escolher quem ele quiser, n?o ? Jessica ?" Jessinho se sentia a cada hora mais enredado no mundo feminino com esses coment?rios das meninas. Ele s? deu um risinho nervoso. "Ah ! Vamos subir l? pro quarto ! ?, disse Vanessa e todas foram atras dela, inclusive Jessinho. Chegando no quarto, as meninas fecharam a porta e come?aram a tirar as roupas. Jessinho fez a mesma coisa, e num instante estavam todas de calcinha e soutien, menos Vanessa, que ainda n?o usava soutien e estava somente com aquela calcinha amarelinha que Jessinho ja tinha visto na casa de tia Ana. Parecia que Jessinho estava delirando em ver tanta menina de calcinha e soutien na frente dele de novo. Era tudo o que ele sempre quis, ver as meninas da idade dele de calcinha e soutien, mas ele nunca havia imaginado que aconteceria naquela situa??o, ele tamb?m vestido de calcinha e soutien, ainda mais uma calcinha cor-de-rosa t?o sexy como aquela. Ele mais do que depressa pegou a saia de Cintia com a qual estava vestido quando chegou ali, vestiu-a e depois vestiu o top amarelo. Como se sentiu estranho de novo, tirando uma roupa de menina e colocando outra ! As meninas, enquanto se vestiam tamb?m, n?o paravam de falar, falar em meninos principalmente. Que Paulo da escola era um gato, que uma queria ser beijada por Luisinho, que sonhava em ser beijada por outro tal menino, somente conversa de menina e tudo ali em frente a jessinho, considerando-o uma menina. Todas limparam os rostos com removedores de maquiagem e puseram um batonzinho nos l?bios. Vanessa passou pra Jessinho um batom cor-de-rosa clarinho. Ele passou o batom cuidadosamente nos l?bios e se olhou no espelho pra ver se estava tudo certinho. Se sentiu bem ao se ver de batonzinho daquela cor e suspirou. Jessinho p?s a sand?lia de lacinhos, e todas sa?ram, desceram a escada e entraram na cozinha. Jessinho estava come?ando a gostar daquela situa??o, pois as meninas estavam sendo muito am?veis com ele, como nunca antes tinham sido. Geralmente as meninas o tratavam mal, n?o lhe davam aten??o, n?o se importavam com ele. Agora, vestido como menina, agindo como uma, sendo considerado dentro do mundo feminino, a situa??o tinha mudado. Enquanto lanchavam, as meninas eram todas muito gentis entre si, ajudavam-se, todas prepararam o lanche juntas, falavam animadamente o tempo todo. "O mundo feminino ? mais interessante", pensou Jessinho. Tamb?m lembrou como vestido de menino tinha tido problemas de todo tipo com os outros meninos. Era dif?cil sobreviver como um menino, pois todos batiam nele, chateavam-no, e agora, vestido como uma menina, sendo doce como uma menina, linda como uma menina, Jessinho tinha ganho a admira??o de um grupo de meninos e at? tinha sido beijado por um deles ! Acabaram o lanche, lavaram os pratos todos, limparam tudo e a? as meninas resolveram ir embora. Uma por uma deu dois beijinhos em Vanessa e Jessinho tamb?m o fez. Nunca antes tinha dado nem sequer beijinhos na bochecha de uma menina e o cheirinho de Vanessa invadiu as suas narinas. Mas ela o beijou como uma menina beija outra. "Vamos se ver logo mais, Jessica ! A gente poderia ir juntas ao shopping, minha m?e vai me levar l?, e a gente poderia ver uma por??o de coisas juntas, que tal ?". Jessinho adorou a id?ia, mas logo lembrou que teria de ir vestido de menina, e um frio percorreu-lhe a espinha. "Tenho que pedir a t. Ana primeiro ", respondeu ele. "Ah ! Eu conhe?o D. Ana, ela vai deixar, sim. Mas tarde eu ligo pra voc?, t? ? ". Com isso, ele e as outras meninas abriram a porta e sa?ram. L? fora, todas se despediram dele com beijinhos e ele pode sentir o cheirinho bom de cada uma, era uma pena estar vestido de menina. Quando ele entrou em casa, a sua tia estava sentada na poltrona da sala. "Oi, Jessinho ! Quer dizer, Jessica ! Divertiu-se muito com as meninas ? Oh ! mas que mimoso. ! As meninas ajudaram voc? com uns toques ! Voc? est? linda com as sobrancelhas feitas ! E as suas unhas, a cor esta perfeita ! E esse batozinho d? o toque feminino". T. Ana dizendo aquilo tudo, ele at? ficou orgulhoso, disse at? "obrigada" ? Ela. Ent?o, T. Ana disse a Jessinho para subir e tomar um banho, que a roupinha dele estava j? na cama para ele se vestir quando terminasse o banho. Jessinho, ent?o, subiu pro quarto que era de Cintia, entrou e fechou a Porta. Bateu uma curiosidade nele, a de abrir as gavetas de Cintia Para ver o que tinha dentro. A primeira gaveta que ele abriu, ele quase que tomou um susto : estava repleta de calcinhas ! Ele sempre gostava de entrar no quarto de meninas pra espiar o que havia. Era muito raro acontecer isso, sempre nas casas de primas. Mas, agora era diferente, ele podia olhar o guarda-roupas inteirinho do que jeito que quisesse e podia at? mesmo vestir o que encontrasse. Retirou algumas calcinhas da gaveta. Umas era calcinhas b?sicas, do dia a dia, outras de lycra. Mas tinha muita tanguinha sexy, de diversas cores, e ficou pensando porque C?ntia tinha tanta calcinha sexy, e que tipo de menina seria ela em rela??o a meninos. Olhou a cama, e foi com a tia dele tinha dito, havia roupas, mas roupas de menina em cima dela. Foi examin?-las. Primeiro, tinha um minivestido vermelhinho de alcinhas, com um decotezinho. Depois, tinha um conjuntinho de calcinha e soutien, tamb?m vermelhos. Mas a calcinha era mais uma tanguinha de rendinha e o soutien era sem al?as. Ele pegou o vestido e colocou-o contra o corpo pra testar o tamanho. Uma excita??o percorreu o seu corpo, aquele minivestido era para ele, e ele iria vesti-lo logo depois do banho com aquela calcinha e soutien lindos. Do lado das roupinhas, tinha tamb?m uma toalha de banho rosa e uma sa?da de banho tamb?m rosa. Ele tirou toda a roupa, ficou somente de calcinha e p?s a sa?da de banho, que ele amarrou na cintura e fez um la?o. Botou as m?os na cintura, sentindo-se satisfeito, pegou a toalha, abriu a porta do quarto e foi saindo pelo corredor em dire??o ao banheiro. Mas, foi andando com uma m?o na cintura, a outra segurando a toalha e dando passos curtinhos e rebolando, sentindo-se feliz. Chegando no banheiro, entrou e fechou a porta. O banheiro tinha um espelho enorme, que dava pra se ver dos p?s ? cabe?a. Viu aquela menina no espelho, de sa?da de banho, com um sorriso no rosto e batom na boca. Retirou a sa?da de banho lentamente, e deixou-a cair no ch?o. Viu-se de calcinha rosa e ficou ali parado uns segundos a se admirar. Botou as m?os na cintura, jogou a cabe?a um pouquinho de lado, depois ficou de costas para o espelho e olhou pra tr?s pra ver o seu bumbum adornado com aquela calcinha que o deixava como uma menina linda. Gostou do que viu, e pensou que Marcelo n?o o tinha escolhido por acaso, tinha mesmo um bumbum arrebitadinho, sua m?e tinha raz?o quando dizia que as suas pernas e o seu bumbum eram de menina. Ele nunca tinha gostado do coment?rio, mas tinha agora que concordar com a sua m?e. Mas disse pra si mesmo que aquilo tudo era somente tempor?rio, que logo ele iria voltar a ser menino e come?ar desta vez a paquerar de verdade as meninas. Tirou a calcinha, que ficou toda enroladinha, colocou-a no cesto de roupas, e tomou banho. Quando saiu do banho, enxugou-se todinho, p?s a sa?da de banho no corpo, amarrou-a direitinho, p?s a toalha enrolada na cabe?a como j? tinha visto a sua m?e fazer, olhou-se de novo no espelho e foi para o quarto. Ele estava excitado, pois agora iria se vestir com aquelas roupas lindas. Pegou a tanguinha vermelha e por um momento ficou pensando que aquela pecinha, sim, era pra ele, que ele a podia usar, que esperavam que ele a usasse, que era absolutamente normal que ele a usasse e que gostasse. P?s a pe?a lentamente, ajustou-a no bumbum, tomando o cuidado de colocar o pinto pra tr?s. Depois, colocou o soutien e foi se ver no espelho. Ficou dando voltinhas, se olhando de costas, admirando o seu bumbum, dando suspiros, levantando as m?os, at? rebolou na frente do espelho um pouquinho s? pra ver como era. Ent?o, pegou o minivestido e come?ou a vesti-lo. Ele entrou certinho, sem ficar apertado. Foi se olhar no espelho e mais uma vez ficou dando voltinhas pra ver como estava. Pensou como era delicioso estar de saia, de vestido, eram mesmo coisas muito femininas. Se olhou ainda mais uma vez e pensou em Marcelo. Assustou-se! Estava pensando muito em Marcelo, o que era aquilo? Paix?o foi a primeira palavra que lhe ocorreu, mas fez um esfor?o enorme pra tirar a palavra e Marcelo da cabe?a. Ainda se penteou, p?s uma fivelinha vermelho clarinho que estava por ali - se era pra se vestir de menina, que ficasse bonita, pensou - e p?s um batom tamb?m vermelho-claro. Olhou-se no espelho e mais uma vez viu uma menina refletida. Foi a cama novamente e junto a ela viu um par de sapatinhos vemelhos muito delicados. Achou que era para ele e os cal?ou. Agora, sim, poderia sair do quarto. Foi descendo as escadas para a sala de baixo e viu a sua tia conversando ao telefone. "Claro que pode, Vanessa, pode vir pega-la! Tchau!", ouviu a sua tia dizer. Ela desligou o telefone e se virou para jessinho. "Ai, que voc? t? uma amorzinho, querida...!" exclamou a sua tia, animada, para ele. "Gostou da roupa que eu escolhi pra voc?? E essa fivelinha ficou uma gra?a... Boa escolha!" Ele ficou sem jeito e agradeceu timidamente. "Vanessa vai passar com a m?e dela daqui a pouco pra voc?s irem ao shopping!" "Mas eu n?o quero sair de casa assim...", disse jessinho quase sem voz pra tia Ana. "E por que? Voc? t? linda...!" "Podem achar que eu n?o sou uma menina..." respondeu ele baixinho. "Que nada...! Voc? vai ter ? que tomar cuidado com os meninos, e voc? vai me prometer que vai se comportar por l?... Nada de paquerinhas com meninos que voc? n?o conhece...!" Foi quando ouviram uma buzina de carro apitando l? fora. "Deve ser Vanessa e a m?e", disse tia Ana se levantando e indo at? a janela. "S?o elas mesmo", disse conduzindo um tr?mulo jessinho at? a porta. "V? e seja uma menina direita, viu?". Jessinho passou pela porta e viu o carro, a m?e de Vanessa e Vanessa no banco do passageiro acenando pra Jessinho. Jessinho sentiu-se passando mesmo por uma porta e entrando noutra realidade que desconhecia... (continua...)