Viajante No Tempo free porn video

This is a FigCaption - special HTML5 tag for Image (like short description, you can remove it)
Notes: 1 - some reviewers of the original pointed what seems to be flaws in my description of the past. I suggest these are no flaws, but intentional, the reason is that Jeremias is describing his story, so there is no reason why he should be honest, actually I believe he is lying in the whole text and that he already knew what he would do in Helena's body in the past. Helena is also lying when she says she was a lesbian, most probably she had some tendencies towards homosexualism, but they solidified only after she elena in Jeremias body. This is one key point in my story, time travels change people, neither Jeremias is a 1961 housewife, nor Helena continues being one after spending some time in the future. 2 - For those readers who are interested (those who read Portuguese or Spanish), I'm entertaining my own blog http://transform-sylvia.blogspot.com where I intend to publish all my stories translated into Portuguese. Meu nome ? Jeremias R. e sou um viajante no tempo. Mais especificamente, eu viajei 351 anos para o passado. Nasci no ano 2283 e meu experimento ocorreu no ano 2312, fa?a as contas e voc? concluir? que eu retornei com sucesso ao ano de 1961. Eu sei que voc? vai dizer que v?rios f?sicos famosos "provaram" que viagens ao passado s?o fisicamente proibidas. Isto ? verdade se voc? tentar transportar mat?ria, mas o que eu enviei ao passado foi minha consci?ncia. Na verdade o processo n?o ? t?o complexo, tanto que tive que manter segredo de minha descoberta. O princ?pio j? era conhecido desde 28 anos antes de meu experimento. Como voc? sabe, um m?dico neurologista chin?s provou que o que chamamos de "consci?ncia" (alguns, mais adeptos da metaf?sica chamam de "alma") ? na verdade um fen?meno qu?ntico que tem lugar em nanofilamentos que ligam ax?nios entre neur?nios vizinhos. Este cientista descobriu que os n?cleos de um is?topo inst?vel de Ber?lio, o 10Be, tem uma transi??o que entre em resson?ncia na mesma frequ?ncia natural que nossa consci?ncia e podem ser usados para construir uma esp?cie de transdutor para "energia mental". Isto abriu o campo da "psi?nica", que, em termos leigos, designa a tecnologia derivada deste fen?meno e que viabiliza o controle de m?quinas (incluindo computadores) com simples pensamentos. Ber?lio se tornou o material chave de nossa era. A tecnologia requer apenas alguns punhados de ?tomos para funcionar, mas 10Be ? t?o raro que uma grande quantidade de Ber?lio natural ? necess?ria para aplica??es vi?veis. Assim como Ars?nico, G?lio e ?ndio em s?culos passados, todo Ber?lio dispon?vel era usado para este fim. Controlar m?quinas ? apenas um dos aspectos da psi?nica. Existe ainda uma atividade muito custosa que permite a duas pessoas desenvolverem uma esp?cie de telepatia. Isto n?o era novo. Logo se reconheceu que fen?menos como "intui??o", "deja vu" e outros fen?menos extrassensoriais estavam relacionados a este efeito. A novidade foi usar Ber?lio para controlar e amplificar estas habilidades. A telepatia induzida por Ber?lio, entretanto, sofre de uma desvantagem cr?tica: a conex?o entre dois c?rebros est? sujeita a ru?do e apenas pensamentos muito simples podem ser transmitidos. A principal aplica??o deste fen?meno ? no ato sexual, visando aumentar o prazer dos parceiros pela troca de pensamentos de amor. Eu tive a ideia de minha "m?quina do tempo" durante meu curso de f?sica. O professor de f?sica qu?ntica estava explicando que o ru?do vem da proximidade f?sica dos dois transmissores no referencial inercial do espa?o-tempo. Ele contou sobre experimentos cuidadosos feitos em laborat?rio que mostravam que a rela??o sinal-ru?do diminui com o aumento da dist?ncia f?sica. Como o pr?prio sinal, entretanto, tamb?m cai com a dist?ncia isto tornava a comunica??o ineficiente. Ent?o ele disse a frase que efetivamente me deu a ideia: "se pud?ssemos enviar nossos pensamentos para o passado, com uma refer?ncia de Ber?lio adequada para a conex?o, isto aumentaria a dist?ncia no espa?o-tempo sem aumentar a dist?ncia f?sica, ou seja sem perda de sinal, permitindo a troca de pensamentos completos" (? dif?cil explicar isto sem a matem?tica necess?ria, mas grosseiramente a refer?ncia de Ber?lio funciona como uma esp?cie de "boia" no espa?o-tempo). Eu perguntei (era muito ing?nuo nesta ?poca) porque ningu?m tinha tentado construir uma m?quina do tempo usando este princ?pio (sim, eu lhe dei minha ideia de bandeja, como fui est?pido!), mas ele riu e disse que para reduzir o ru?do a n?veis aceit?veis a transi??o deveria ser feita al?m de 200 anos no passado e n?o havia uma refer?ncia de Ber?lio dispon?vel para isto (eu fui um idiota em lhe dar minha ideia de gra?a, mas ele foi um tolo arrogante por descartar minha ideia s? porque eu era um estudante, o erro do seu racioc?nio ficou imediatamente claro para mim, mas desta vez fechei a boca). Ap?s o doutorado eu comecei a trabalhar para uma das companhias l?deres no ramo da psi?nica. Era um trabalho mal pago e entediante, mas eu aprendi tudo o que pude sobre o hardware e roubei algumas pe?as de reposi??o de que ningu?m sentiu falta, para construir minha "m?quina do tempo" em casa. Ainda me lembro do dia em que fiz o ?ltimo teste e decidi que era tempo de fazer a primeira experi?ncia. Eu estava frente ao dispositivo que me daria o pr?mio Nobel e me faria rico. Peguei a foto de meu bolso, desdobrei-a pela n-?sima vez e observei a sorridente Helena N. posando em uma oficina ao lado de uma enorme, dispendiosa e in?til esfera de Cobre-Ber?lio, o ano era 1961. O que havia de especial sobre aquela esfera ? que a universidade que a possu?a havia transferido aquela oficina para um novo pr?dio em 1967. O pr?dio antigo virou um dep?sito e a primeira coisa que ficou esquecida nele foi aquela esfera. Eu consegui localiza-la em 2312. Este foi o erro de meu professor. Ele se esqueceu que o Ber?lio tivera aplica??es tecnol?gicas importantes antes da inven??o da psi?nica. Era poss?vel encontrar uma refer?ncia de Ber?lio que existisse al?m de 200 anos no passado, eu provara isto com aquela esfera. Segundo minhas estimativas ela continha um n?mero mais que suficiente de ?tomos de 10Be para permitir o contato com Helena desde que eu tivesse o hardware adequado. Talvez se eu procurasse mais poderia encontrar outra refer?ncia para fazer meu experimento, mas Helena me fascinava. O que eu consegui recuperar de sua biografia dizia que ela cursara o doutorado em f?sica qu?ntica e desaparecera dos registros pouco depois que aquela foto havia sido tirada. A f?sica qu?ntica ainda engatinhava em 1961, mas ela conhecia o suficiente para que eu pudesse lhe explicar os princ?pios envolvidos no fen?meno. Uma pessoa "normal" provavelmente interpretaria minhas tentativas de contato como fantasia ou at? mesmo como ind?cios de esquizofrenia. Helena, sendo f?sica, teria a curiosidade necess?ria para n?o me descartar de in?cio, pelo menos era o que eu esperava. No dia seguinte eu montei minha m?quina do tempo naquele dep?sito abandonado, ao lado da esfera tal que minha cabe?a ficaria muito pr?xima da posi??o relativa entre Helena e a esfera quando aquela foto fora tirada. Usei um teclado para operar o computador. Conex?es psi?nicas iriam interferir em meu experimento. Eu escaneei o espa?o-tempo para localizar Helena e encontrei um sinal pr?ximo daquela data anotada no verso da foto. Foi uma sorte que algu?m tivera a ideia de anotar a data de tal forma que eu podia fazer uma sintonia fina. Se eu tivesse que procurar Helena manualmente eu teria dificuldades, quem sabe quantas pessoas haviam se aproximado daquela esfera no passado? Eu estabeleci contato e disse (bem, uma conversa telep?tica n?o ? exatamente um di?logo, o que trocamos s?o pensamentos, mas eu vou interpretar isto como uma conversa para facilitar a compreens?o do que realmente aconteceu): -"Helena, n?o se assuste, estou lhe chamando do futuro." -"Quem est? a?, quem ? voc??" -"Meu nome ? Jeremias R., sou um f?sico como voc?, mas vivo no ano de 2312 e estou pr?ximo desta esfera ao seu lado." Ent?o eu lhe expliquei os rudimentos da psi?nica e o papel que o Ber?lio tinha nisto. Tudo isto levou cerca de 100 milisegundos. Comunica??o telep?tica ? verdadeiramente r?pida. Meu contato foi bem sucedido em faz?-la curiosa, mas ela estava rodeada por seus amigos quando aquela foto foi tirada (era sua comemora??o pelo t?tulo de doutora). Ela n?o podia deixar que outras pessoas percebessem o que estava acontecendo. Sugeri ent?o que ela retornasse no dia seguinte, para que tiv?ssemos um pouco de privacidade. A seguir eu cortei a conex?o. ? claro que eu n?o precisava esperar 24 horas para uma nova conex?o. Logo em seguida eu escaneei o passado e encontrei seu sinal exatamente um dia ap?s. Foi fascinante: eu me lembro claramente que na primeira vez que eu havia escaneado aquela posi??o n?o havia nenhum sinal de sua presen?a, mas agora l? estava ela. At? mesmo o registro do computador havia mudado e de acordo com ele eu havia detectado sua presen?a. Era a realiza??o de um destes famosos paradoxos temporais, meu contato com Helena havia alterado seu futuro (e meu passado). Eu me lembrava da outra linha de tempo provavelmente porque eu estava envolvido na conex?o. Registrei tudo cuidadosamente no meu di?rio. Eu a contatei de novo e, ap?s as introdu??es ela disse: -"Eu estava com medo de ter enlouquecido". -"N?o, voc? n?o est? louca, eu sou real e n?s estamos fazendo hist?ria aqui" eu lhe assegurei. Ent?o eu lhe contei o que acabara de acontecer (o fato de que ela n?o estava l? antes, mas que agora estava) e ela ficou fascinada. N?s "papeamos" bastante e pude sentir claramente seu desapontamento quando ela descobriu que o mundo n?o havia sido destru?do em um holocausto nuclear. Ela queria saber mais sobre o futuro, mas eu me restringi a lhe dar muita informa??o. O paradoxo havia me alertado do perigo de alterar o passado e Helena j? lera um n?mero suficiente de livros de fic??o-cient?fica para compreender este argumento. Ela ent?o quis saber como o contato era poss?vel e eu disse: -"Voc? j? ouviu falar de "emaranhamento qu?ntico?" -"Eu assisti uma vez uma palestra de um certo Prof. Feynman sobre este assunto" ela respondeu. Ent?o eu lhe contei o b?sico sobre as resson?ncias qu?nticas e expliquei que, durante o nosso contato, nossas consci?ncias existiam em ambos os c?rebros com diferentes n?veis de probabilidade. Eu podia controlar com minha m?quina esta n?vel de probabilidade e eventualmente nossas consci?ncias riam "saltar" entre os c?rebros e n?s poder?amos literalmente trocar de corpos. Para provar isto eu girei o potenci?metro um pouco mais para a esquerda e pude sentir que estava "mais" na realidade passada. Foi estranho. S? um par?ntese: voc? pode estranhar que eu tenha usado uma coisa t?o tosca quanto um potenci?metro em um equipamento t?o sofisticado quanto uma m?quina do tempo, mas meu plano requeria que Helena operasse a m?quina no futuro, portanto eu decidi usar algo que fosse mais familiar a ela para control?-la. Depois que encerramos a conex?o eu estava cansado, assim como ela, a conex?o telep?tica requer muita energia e n?o podemos ficar conectados por mais que alguns segundos se n?o quisermos sofrer algum dano neurol?gico permanente significativo. Nos dias seguintes n?s continuamos a "conversa" e eu lhe ensinei telepaticamente como fazer para operar a m?quina e quando nos sentimos prontos, fizemos o primeiro experimento. Eu virei o potenci?metro totalmente ? esquerda. Isto cortou novamente a conex?o, mas desta vez uma coisa maravilhosa aconteceu, eu estava em seu corpo. Eu olhei para baixo e vi que estava usando um vestido florido. Com minha m?o direita eu apalpei meu torso e senti meus seios. Tamb?m pude nitidamente sentir o gosto de batom em meus l?bios. Quando eu estava a ponto de continuar minha explora??o, desta vez da regi?o p?bica, fui violentamente arrancado do seu corpo e transferido ao meu. Eu estava ofegante e meu batimento card?aco estava nas alturas e minha m?o estava no potenci?metro, que estava totalmente virado ? direita. Eu restabeleci contato e notei que ela estava excitada. Ela disse: -"? verdade, eu estive em seu corpo!" Ela precisava descansar, o choque foi muito grande, e por isto cortamos a conex?o novamente para retornar no dia seguinte. O primeiro experimento foi bem sucedido, mas se voc? pensar direito n?o passei mais que alguns segundos no passado, assim como ela no futuro. Isto n?o tinha muita gra?a. Nos dias seguintes continuamos o experimento e a cada dia Helena ia ficando mais confiante, at? o dia em que entramos em contato, ela em meu corpo e eu no dela. Ap?s isto ficou claro para mim que o experimento precisava evoluir. No dia seguinte eu fiz uma proposta: -"Porque n?o tentamos algo mais ousado? Por exemplo, que tal passarmos uma semana no corpo um do outro, assim voc? poder? explorar o futuro e eu o passado, o que voc? acha?" Ela concordou, s? que antes precis?vamos fazer uma coisa. Eu pedi para ela colocar toda sua rotina por escrito, assim como eu fiz em meu caso. Isto ? necess?rio porque n?o ? toda a consci?ncia que ? trocada durante a transfer?ncia. ? como uma tecnologia ancestral de compacta??o de m?sicas conhecida como mp3, n?o precisamos de toda a m?sica, mas apenas aquilo que nossos ouvidos e c?rebros reconhecem como a m?sica. Da mesma forma apenas os padr?es mais superficiais do c?rtex s?o copiados, aquilo que reconhecemos como "n?s". Com isto parte das mem?rias de longo termo n?o s?o transferidas junto com muita facilidade. Por exemplo, enquanto eu estava no corpo dela eu n?o conseguia lembrar quem fora o campe?o brasileiro de 1961, a n?o ser que eu colocasse esta informa??o na minha mem?ria de curto termo lendo a informa??o pouco antes da transfer?ncia (pena que eu n?o me lembrei de fazer isto, sen?o eu poderia ganhar algum dinheiro em apostas). Da mesma forma eu poderia me lembrar da dor que Helena sofrera quando quebrou uma perna ao cair de uma ?rvore quando tinha 10 anos de idade, mas mesmo estas informa??es seriam dificilmente recuperada, pois os caminhos neurais n?o estavam corretos e estas mem?rias precisavam ser estimuladas para reemergirem. Assim, com as rotinas em papel n?s poder?amos nos adaptar ? vida um do outro. Isto era particularmente importante no meu caso, pois qualquer diferen?a no padr?o de comportamento poderia resultar em um paradoxo temporal. No caso dela n?o havia necessidade de temer altera??es da hist?ria futura, mas mesmo assim era conveniente que ela se comportasse como eu, para n?o levantar suspeitas para nossas atividades. Quando est?vamos prontos fizemos a agora familiar transfer?ncia e l? estava eu novamente no passado, ocupando o corpo de Helena. Aguardei mais um pouco, mas desta vez ela manteve a palavra e n?o retornou ao seu corpo imediatamente. N?s entrar?amos em contato novamente em uma semana. Antes de ler sua descri??o da rotina de vida eu fiz o que quisera fazer desde a primeira transfer?ncia. Levantei a barra do vestido e vi pela primeira vez suas (minhas) pernas. Ela usava meias de seda na forma de uma meia-cal?a a uma an?gua por debaixo do vestido. Vi minha calcinha antiquada. Baixei a meia-cal?a e a calcinha e me agachei adiante para ver pela primeira vez a meus pelos p?bicos, os l?bios exteriores e interiores e a entrada da vagina. Se algu?m me observasse nesta hora pensaria que eu estava louco. Ap?s isto eu comecei a ler a rotina de Helena. Descobri que ela era uma jovem de 25 anos, rec?m casada e que amava o marido. Ela havia casado h? poucos meses, pouco antes de defender o doutorado e que decidira largar a profiss?o para ser uma dona-de-casa modelo. Era por isto que ela desaparecera ap?s o doutorado. Eu me senti tra?do. Ela nunca falara algo sobre um marido em nossos contatos pr?vios. Logo, entretanto, percebi que ela n?o falara porque eu n?o perguntara. Provavelmente ela pensava que eu j? sabia disto. Eu, por outro lado, conclu?ra erroneamente que ela seria uma profissional. S? ent?o percebi que mulheres trabalhadoras em 1961 eram a exce??o e n?o a regra. Eu estava preso. N?o podia fazer nada al?m de atuar em sua personagem, como prometera. Quem sabe o que aconteceria se eu me recusasse a voltar para casa, para meu marido. Provavelmente eu alteraria a hist?ria de forma descontrolada e poderia acabar nem mesmo nascendo, assim n?o haveria m?quina do tempo para me levar de volta ao futuro. N?o, eu iria fazer tudo exatamente como descrito em seu relat?rio. Era apenas uma semana mesmo... Eu tinha certeza que conseguiria viver esta semana sem problemas afinal de contas. Terminando de ler seu relat?rio eu segui para minha casa, como descrito detalhadamente no texto. Quando eu cheguei ainda era 14:00, "meu" marido, Marcos, ainda estava trabalhando. Ele era um funcion?rio p?blico em in?cio de carreira e trabalhava em uma reparti??o no centro da cidade. Helena descreveu que eu havia de preparar o jantar para ele e incluiu at? mesmo a receita. Eu nunca cozinhara algo na vida, mas assim que comecei a seguir suas instru??es detalhadas, colocando o avental, senti como se aquilo fosse a rotina mais conhecida de minha vida, algo como respirar. Era certamente uma das informa??es enterradas nas mem?rias de Helena. Eu terminei a prepara??o uma hora e meia depois de come?ar e deixei as panelas no fogo enquanto fui para a sala de estar para descansar um pouco. Encontrei uma pe?a de museu, uma televis?o a v?lvulas ainda funcionando! Eu tinha que ver aquilo por mim mesmo. N?o havia instru??es no relat?rio de Helena, mas o equipamento n?o era t?o dif?cil assim (afinal de contas eu havia constru?do uma m?quina do tempo). Era em branco & preto! Eu estava embasbacado com as imagens bidimensionais de baixa qualidade e s? ent?o eu realmente me dei conta que estava mesmo em 1961. De tempos em tempos eu retornava ao fog?o, para ver como a comida evolu?a. Instintivamente eu provei o molho da carne. Descobri que precisava um pouco mais de sal. Mantive esta rotina, assistindo a TV e cuidando da janta. Na TV eu assisti uma com?dia sobre uma garota chamada Lucy. O programa foi instrutivo e engra?ado. A forma como a garota se comportava (exceto pelas piada, ? claro) me ensinou muita coisa sobre como eu deveria me comportar naquela semana. Eu me decidi que se devia permanecer como uma mulher durante uma semana inteira como uma dona de casa de classe m?dia era melhor eu me divertir com isto. A janta ficou pronta pouco antes de eu ouvir um carro estacionando na garagem, era Marcos. Eu o recebi na sala, ainda usando o avental (com algumas manchas de molho). Ele veio em minha dire??o e disse: -"Ol? querida, como foi seu dia? Alguma novidade?" -"Nenhuma", eu menti. Ent?o ele se aproximou e eu, sem ser capaz de reagir, permaneci onde estava enquanto ele me beijou gentilmente na boca, tocando seus l?bios nos meus. Me senti esquisito. Nunca me ocorrera que aquele jovem casal tivesse algum n?vel de intimidade. Racionalmente aquilo me incomodava, mas ao mesmo tempo o "fruto proibido" tinha um efeito estranho sobre mim, eu fiquei excitado e senti minhas partes ?ntimas ficando ?midas sob o pensamento de que estava beijando um homem. Servi sua janta e comemos juntos. Ele bebeu uma cerveja que tirou da geladeira (outra pe?a de museu, aposto que ainda usava CFC como meio de refrigera??o) eu preferi um copo d'?gua. Instintivamente mantive dist?ncia de ?lcool at? aquele ponto. Ap?s a janta sentamo-nos na sala e assistimos juntos o notici?rio e depois disto um jogo de futebol. Li algo sobre as not?cias de 1961 antes da transfer?ncia, para colocar estas informa??es em minha mem?ria de curto-termo, assim a maioria daquelas not?cias e as pessoas retratadas era conhecidas de nome por mim, mas era estranho v?-las vivas. Eu sabia que todas estas pessoas estavam mortas a muito tempo. Aos diabos! Marcos e Helena estavam mortos ha muito tempo e eu estava l?, no corpo dela interagindo com ele! O jogo foi interessante, mas percebi que Marcos ficou inquieto com o fato de que eu o estava assistindo com ele. Aparentemente Helena n?o gostava de futebol. Ap?s terminar ele anunciou que iria timar uma ducha e se preparar para dormir. Do relat?rio de Helena eu sabia que ele esperava que eu separasse seu pijama, suas roupas para o dia seguinte, limpar minha maquiagem e colocar minha camisola (ela me informou em seu relat?rio que costumava tomar um banho de banheira pela manh?). Eu estava inquieto com aquela situa??o, Helena n?o me instruiu sobre o que fazer ap?s me deitar na cama e eu sentia calafrios pensando em como recusar as investidas de Marcos por sexo. Ao mesmo tempo eu estava excitado e sentia minha vagina ?mida de novo, o pensamento de ter sexo com um homem era proibido e, portanto, tentador. Quando me deitei ele e se virou em minha dire??o, mas eu disse: -"Querido, me desculpe, estou sentindo uma enxaqueca leve hoje, ser? que podemos deixar isto para amanh??" -"OK, amor, boa noite e durma bem" Eu sentia sua decep??o, aparentemente Helena j? usara aquela desculpa muitas vezes no passado. Eu estava deitado de lado na cama, virado para fora da cama, mas antes que ele se virasse, me beijou na base da nuca. Senti arrepios em todo corpo e quase me arrependi de ter recusado sua tentativa de sexo. N?o era sua culpa eu ter me colocado nesta situa??o e, afinal de contas, se eu fizesse algo ningu?m precisaria ficar sabendo, pois n?o haveria chance desta mem?rias se tornarem mem?rias de longo-termo, mas ainda n?o me sentia pronto para um passo t?o ousado. Levou muito tempo at? que eu consegui dormir, sentia o tempo todo seu corpo deitado ao meu lado. Tive um sono agitado, sonhei muito, mas n?o me lembro sobre o que. No dia seguinte acordamos eu eu preparei seu caf?-da-manh?, enquanto ele fazia sua higiene matinal e lia o jornal (que fora entregue de madrugada na frente de nossa porta). Comemos ovos mexidos. Em 2312 isto era uma esp?cie de heresia nutricional, mas em 1961 este excesso de colesterol pesado ainda era permitido, e era gostoso. Ent?o ele saiu para o trabalho, me beijando nos l?bios de novo. Eu passei o dia em casa. Seguindo a rotina de Helena eu tomei meu banho e comecei a limpar a casa. N?o tinha a m?nima ideia sobre como limpar uma casa no estilo de 1961, mas foi s? vestir as "roupas de trabalho" que Helena descrevera e as mem?rias escondidas atacaram de novo. Eu simplesmente precisava n?o pensar muito no assunto e o meu corpo assumiu o controle, fazendo todo o trabalho praticamente por si s?. Eu pensei no que Helena estava fazendo. Ela tinha um doutorado em F?sica, pelo amor de Deus! L? estava ela vivendo a vida de uma dona de casa suburbana. Eu tinha que me lembrar entretanto que isto era 1961, muito antes do feminismo virar moda. N?o cozinhei extra para mim no almo?o, sobrara bastante comida da janta e isto me foi suficiente. Ap?s o almo?o eu lavei a lou?a e comecei a trabalhar na janta, assistindo TV enquanto fazia isto. O relat?rio de Helena me dizia que eu devia pedir dinheiro a Marcos, pois o dia seguinte seria dia de supermercado. Ele me deu uma certa quantia em cruzeiros e disse "que eu devia comprar algo bonito para mim". Esta noite eu tamb?m evitei sexo e Marcos nem ao menos tentou. Por um lado eu me senti aliviado, mas uma parte de mim se decepcionou. Novamente foi dif?cil dormir e eu sonhei sonhos agitados, mas n?o conseguia me lembrar com o que. O terceiro dia de minha estadia no passado come?ou como no anterior. Marcos fez sua higiene matinal, leu seu jornal e saiu para o trabalho com um beijo nos meus l?bios. Ap?s ele sair eu tomei meu banho e me preparei para sair. Eu ia para a rua e minha intui??o (ou as mem?rias reprimidas de Helena) me dizia que eu devia me vestir apropriadamente. Abri o guarda-roupa e vi que Helena tinha uma grande cole??o de vestidos. A maioria do estilo antiquado que Helena usara no dia de nossa transfer?ncia. Senti que deveria usar algo mais ousado. Escolhi um vestido branco que tinha umas enormes flores amarelas estampadas. A parte de cima era uma esp?cie de tubo com mangas, mas a parte inferior era uma saia folgada cuja barra ia bem abaixo de meus joelhos. Era certamente o mais ousado de sua cole??o. Eu senti que era o apropriado para esta ocasi?o. Escolhi tamb?m um conjunto de calcinha e soutien pretos e me vesti. De prop?sito evitei usar meias de seda ou an?guas. Escolhi um sapato branco com salto baixo e uma bolsa branca, que combinava. Eu ainda precisava cuidar do penteado e da maquiagem, decidi deixar os cabelos soltos, prendendo-os apenas na forma de um rabo-de-cavalo com uma faixa preta. Apliquei alguma maquiagem leve, somente um pouco de p? e batom e escolhi uns brincos bonitos que combinavam com tudo. Quando terminei fiquei impressionado com o resultado e com a facilidade com que havia feito esta tarefa. Era certamente algo impresso na mem?ria de Helena: preparar-se para sair da porta. Andei at? o supermercado, uma novidade rec?m-inaugurada no bairro. Segundo Helena, eles n?o eram pobres, mas tamb?m n?o eram propriamente ricos a ponto de possu?rem dois carros e, al?m disto, o supermercado ficava pr?ximo de nossa casa. Eu andei pelas ruas me sentindo bem. Eu sabia que eu sou bonita e me sentia assim. Encontrei v?rias mulheres na rua, a maioria se vestia de forma mais conservadora que eu, mas vi que algumas mulheres j? se vestiam ? minha moda, especialmente com os cabelos soltos. Eu havia lido antes de minha transfer?ncia que esta ?poca estava em vias de receber as grandes transforma??es da d?cada de 1960 e eu j? via que estas mudan?as come?ando. N?o sei por que, me senti orgulhoso por participar disto. Notei tamb?m que algumas mulheres, principalmente as mais velhas, observavam Helena (eu) com inveja nos olhos. Seguindo as instru??es de Helena eu trazia uma sacola de compras. Coletei os produtos e fui ao caixa. Quando paguei percebi que Marcos havia me dado muito mais dinheiro que o necess?rio. Ap?s o supermercado eu fui a uma lanchonete para meu almo?o. Eu me sentia como um verdadeiro turista, fazendo as mesmas coisas que os "locais". Ap?s o almo?o eu ainda tinha algum tempo at? retornar para casa, para a rotina de preparar a janta (isto j? estava me entediando). Eu decidi passear pelo centro comercial do bairro. Havia algumas lojas de roupas e eu aproveitei para comprar um novo vestido parecido com o que eu estava usando, s? que sem mangas. Afinal de contas, Marcos me dera muito dinheiro e instru??es para comprar "algo bonito" para mim. Tamb?m comprei dois pares de sapatos, com saltos um pouco maiores do que os que eu usava. Eu estava pronto para voltar para casa quando vi uma loja de lingerie. Era provavelmente o centro dos esc?ndalos no bairro. Decidi ver o que eles tinham ? disposi??o. O interior da loja parecia um museu de rendas, com a maior diversidade de formas e cores poss?veis. Fiquei fascinado com um conjunto rosa de calcinha e soutien com renda ao seu redor em exposi??o em um manequim. ? claro que era grande, segundo minhas estimativas tinha dez vezes mais pano que qualquer coisa que as mulheres usavam em 2312, mas para 1961 era certamente ousado. Eu olhava para aquilo e me imaginava vestindo aquilo, nu, diante de Marcos. O que se passava na minha mente? Eu estava excitado. Eu sentia minha calcinha ?mida e gra?as a Deus usava um soutien, sen?o os bicos de meus seios apontariam para fora como flechas. Eu estava t?o distra?do com estes pensamentos que nem percebi a vendedora se aproximar, at? que ela disse: -"Vai ficar bem em voc?!" Eu me surpreendi e consegui dizer apenas: -"Eu n?o... s? olhando..." Ela n?o acreditou no que eu disse e continuou: -"Deixe me adivinhar, voc? quer fazer uma surpresa para seu marido." Ela estava olhando para a alian?a de Helena em minha m?o. Eu queria dizer sim, mas, para minha surpresa, eu dei uma resposta quase honesta: -"Nunca me imaginei usando isto." Era quase honesta considerando que eu era um homem do ano 2312, mas n?o totalmente porque eu estava tendo fantasias er?ticas comigo usando aquelas pe?as. Ela continuou: -"J? vi que voc? faz o tipo t?mido, mas voc? ver? que usando isto voc? vai se sentir uma nova mulher." Eu pensei "mo?a, voc? n?o faz ideia de como est? perto da verdade!" Este di?logo continuou por mais uma meia hora, at? que ela finalmente me convenceu a comprar aquele conjunto rosa. OK, ? verdade que o tempo inteiro eu estava torcendo para que ela me convencesse. Sa? da loja e me dirigi para "casa". O caminho inteiro eu me sentia como um criminoso, fazendo algo proibido. Quando cheguei eu gastei meia hora olhando para aquele pacote sem conseguir me mover do lugar. No dia anterior eu tive que me controlar para n?o pular sobre Marcos em nossa cama, mas naquela hora eu estava tentando me convencer a fazer algo com que sonhara a tarde inteira, desde que entrei naquela loja. Eu estava perdendo a coragem. Finalmente eu disse em voz alta: -"Ou eu fa?o isto, ou desisto!" Dizer isto me deu a coragem necess?ria. Eu finalmente decidi ir em frente. Tomei uma nova ducha e lavei os cabelos desta vez. Ent?o eu vesti aquele conjunto. Fui ao quarto de dormir e escolhi um dos perfumes de Helena e me apliquei. Eu estava terrivelmente atrasado para a prepara??o da janta, mas n?o conseguia pensar nisto. Marcos estava para chegar. Quando ouvi o carro de Marcos entrar na garagem eu fui ? sala esper?-lo, usando apenas o conjunto rosa. O efeito foi imediato, quando ele entrou e me viu eu disse: -"Voc? disse para comprar algo bonito..." Sem dizer uma palavra sequer ele veio at? mim, tomou-me em seus bra?os e me beijou na boca. Ent?o ele me pegou no colo e me levou at? a cama. Eu n?o movi um dedo sequer. Ele tirou minha calcinha, despiu-se e veio para cima de mim. Eu achei sua abordagem consideravelmente er?tica, me deixando l? ainda usando o soutien, mas sem calcinha. Ele me pediu para sentar, o que eu fiz, ele tirou meu soutien e me pediu para deitar novamente. Senti que eu sorria, enquanto obedecia suas ordens. Ele come?ou acariciando os bicos dos meus seios e eu fui ?s nuvens. Ele me beijou novamente e, desta vez, eu contribui. Sua m?o direita procurou o espa?o entre minhas pernas e encontrou meu cl?toris. Eu tive uma esp?cie de choque com este toque. Ent?o ele fez mais, ele inseriu um dedo (acho que foi o anular) em minha vagina e come?ou a me tocar por dentro. Havia um ponto em particular que me fazia ver estrelas quando ele tocava. Eu estava louco de prazer, gemendo, mas nem podia imaginar o que me esperava. Ele j? estava duro, veio at? minha frente e se curvou sobre mim, me beijando de novo. Eu fechei meus olhos, sentindo seu corpo musculoso sobre mim. Ent?o eu senti a ponta de seu p?nis se aproximando de minha vagina. Eu comecei a gemer. Percebi que ele estava com dificuldade para achar a entrada e eu usei minha m?o esquerda para dirigir a ponta do p?nis ? entrada de minha vagina. Nesta altura eu j? estava toda molhada, ent?o ele me penetrou sem dificuldade. Eu sentia seu p?nis grosso entrando e saindo de mim. Era maravilhoso. Eu j? estava gritando de prazer. Isto continuou por uns dez minutos, at? que algo maravilhoso aconteceu. O prazer cresceu com cada movimento e eu senti como que uma explos?o, propagando-se em ondas dentro de minha vagina. Este movimento parecia puxar o seu p?nis ainda mais para dentro de mim. Ent?o ele teve seu pr?prio orgasmo, enchendo meu interior com seu esperma. Ap?s isto ele se moveu para o lado e permaneceu l?, se recuperando do esfor?o. Eu tamb?m estava exausta. Ap?s um instante eu disse: -"Eu n?o fiz a janta" Ele respondeu: -"Penso que isto lhe vale um convite para jantar fora" e n?s ca?mos na gargalhada. Eu me vesti novamente, usei o conjunto rosa, o vestido e os sapatos que comprei naquele dia. Tamb?m prestei mais aten??o ? maquiagem, eu estava feliz e isto contribuiu para faz?-la de forma mais elaborada. Era estranho saber exatamente o que fazer sem usar os pensamentos conscientes. Ap?s isto fomos at? o carro, um leg?timo modelo cl?ssico, mas que havia sido constru?do em 1958, portanto apenas tr?s anos antes. Era a primeira vez que eu viajava em um carro. Em 2312 viagens s?o feitas apenas por transporte p?blico ou em conex?o virtual. Ningu?m mais tinha permiss?o de queimar petr?leo desta maneira inconsequente. Marcos dirigiu at? um pequeno restaurante italiano. Ainda haviam italianos vivos! Eles se tornaram meio raros depois da erup??o explosiva do Ves?vio em 2156, que cobriu a maior parte da pen?nsula italiana com cinzas e magma. Era ir?nico perceber que o mundo havia sido salvo de um inverno vulc?nico apenas pelos gases de efeito estufa descuidadamente emitidos nos s?culos anteriores. Luigi era o propriet?rio e veio nos receber ? porta. Como eu disse, era um restaurante pequeno. Sua esposa, Maria, estava na cozinha e ele a chamou. Ela ficou em frente a mim, pegou minhas duas m?os nas suas e disse: -"Venha c?, bella, deixe-me observar a mais preciosa joia da casa de nosso querido Marcos!" Ai ela me beijou na bochecha. Senti o sangue subindo ? minha face frente a este elogio exagerado. Marcos era um antigo cliente e at? onde entendi, ele costumava jantar naquele restaurante diariamente at? "nosso" casamento, alguns meses antes. Ele estava contente e eu senti que ele desejava dividir esta alegria com seus amigos. Aparentemente o casamento de Helena e Marcos n?o ia t?o bem quanto ela afirmara em seu relat?rio, j? que Helena nunca visitara aquele lugar que, obviamente, era t?o importante para Marcos. Comemos pasta e tomamos vinho, sendo este o primeiro ?lcool que bebi no passado. Devo confessar que eu tamb?m estava contente. Nesta noite eu dormi sem perturba??es e n?o me lembro se sonhei ou n?o. No dia seguinte (o meu quarto no passado) acordei deitada de lado e com meu bra?o estendido sobre seu torso. Gastei alguns minutos para considerar o que eu havia feito na noite anterior. Era este meu plano o tempo todo? Ser? que foi por isto que eu selecionei Helena para meu experimento? Eu realmente esperava passar uma semana inteira no passado como mulher sem ser tentada a fazer amor com um homem? De qualquer forma, n?o havia retorno agora. Eu me tornara, literalmente, a mulher de Marcos no dia anterior. Ele tamb?m sentiu isto e seu beijo ao sair para trabalhar foi mais passional e menos formal. Certamente ajudou que eu estava querendo beij?-lo. De acordo com o relat?rio de Helena, era dia de lavar roupa. Eles tinham uma m?quina de lavra roupa antiquada novinha em folha e a opera??o n?o era assim t?o complicada. O mais dif?cil foi selecionar a quantia certa de sab?o para a lavagem, mas eu tomei uma decis?o quase acertada. Assim que o ciclo terminou eu estendi as roupas no varal. Era um dia agrad?vel, ensolarado e as roupas logo secariam. N?o havia comida de sobra para eu almo?ar, j? que n?o cozinhara no dia anterior. N?o preparei um almo?o, eu comi um pouco de p?o e frios que encontrei na geladeira. Fui descansar um pouco ap?s o almo?o, antes de recome?ar a rotina de prepara??o do jantar. A pior parte era passar a ferro as roupas lavadas. Novamente a rotina impressa no c?rebro de Helena tomou conta, mas ? claro que isto era uma tarefa extremamente chata. Aquela noite Marcos me beijou apaixonadamente na boca quando chegou em casa. Durante o jantar ele me contou que seu chefe na reparti??o havia elogiado seu trabalho e que ele provavelmente seria promovido em um ou dois anos. Fiquei feliz por Marcos e Helena. Eu sabia que aquela ?poca era, do ponto de vista econ?mico, muito boa para o pa?s, pelo menos at? a primeira crise do petr?leo na d?cada de 1970, e a carreira no servi?o p?blico permaneceria como uma das mais prestigiosas nas pr?ximas d?cadas. Marcos estava assegurando um bom futuro para sua fam?lia. Naquela noite fizemos amor, de novo, e foi bom como na primeira vez. O dia seguinte foi um s?bado. Marcos ficou em casa e se dedicou a cortar a grama e fazer alguns pequenos reparos no port?o. Para mim era dia de limpar a casa de novo e, para variar, eu devia cozinhar o almo?o em vez do jantar. Em um momento percebi que faltava um ingrediente e como Marcos estava ocupado com o port?o eu fui rapidamente at? o supermercado. Quando sa? de l?, a loja de lingeries me atraiu como luzes fortes atraem mariposas. Entrei na loja e a vendedora me reconheceu, descobri que ela era a dona da loja. Ela disse: -"Oi, como foi? No outro dia?" Eu enrubesci e ela continuou: -"Imagino que foi... efetivo..." -"Sim..." foi tudo o que consegui dizer. Ela ent?o disse: -"Venha c?, tenho algo especial para apimentar sua vida sexual e a de seu marido." Ela entrou na parte de tr?s da loja e trouxe um conjunto de calcinha e soutien vermelhos, a calcinha tinha uma esp?cie de saia feita de renda preza na sua frente e todo o conjunto tinha mais ou menos metade da quantidade de pano em rela??o ao conjunto rosa. Era certamente uma pe?a escandalosa, quase um produto de sex shop e era por isto que ela deixava escondido nos fundos da loja. Eu disse: -"Eu n?o trouxe dinheiro suficiente comigo..." Ela, entretanto, arrasou minhas esperan?as de n?o ser "convencida" a comprar aquelas pe?as quando disse: -"Leve com voc?, depois voc? me paga." Voltei para casa, ainda vermelha como pimenta. Quando cheguei Marcos perguntou o que tinha naquele pacote, eu respondi que era uma surpresa. Terminei de preparar o almo?o e n?s comemos silenciosamente. Eu estava tensa. Segundo o relat?rio de Helena n?s dever?amos descansar depois do almo?o, mas eu n?o tinha nenhuma vontade de descansar. Fui ao banheiro carregando o pacote, rapidamente me despi e vesti o conjunto vermelho. Quando sa? do banheiro Marcos me surpreendeu, ele me esperava do lado de fora da porta, j? nu. Fomos nos beijando at? o quarto e eu n?o me controlava mais. Fizemos amor no meio do dia e foi muito bom. Naquela noite fizemos amor de novo, duas vezes num dia! Domingo era dia de missa e eu me vesti de forma mais decente, mas por debaixo eu usava o conjunto vermelho. Isto me fez sentir "suja" escondendo uma parte de minha sexualidade sob roupas decentes e eu gostava disto. Eu reconheci a dona da loja de lingeries e nos cumprimentamos ? dist?ncia, ela tamb?m estava "decente". Ap?s a missa fomos almo?ar na casa da m?e de Marcos. Eu estava para conhecer "minha" sogra. Era uma casinha agrad?vel e ela ficou conversando o tempo todo comigo, a maior parte do tempo fofocando. Quando ela notou como Marcos estava contente e como est?vamos pr?ximos ela ficou radiante e disse, sorridente: -"Acho que estou ouvindo um choro de crian?a no ar..." Eu respondi: -"N?o, ainda ? cedo, precisamos estabilizar nossa vida..." O fato ? que eu n?o tinha certeza disto, j? est?vamos praticando sexo descuidado h? tr?s dias e Helena n?o me dera nenhuma dica sobre seu ciclo menstrual. Era bem capaz que eu (quer dizer, Helena) j? estivesse gr?vida. Eu esperava n?o ter criado nenhum problema para ela. Aquela noite fizemos amor novamente, desta vez com uma ponta de tristeza de minha parte. No dia seguinte seria segunda-feira, o dia em que eu deveria retornar ? minha ?poca. Considerei n?o ir ao galp?o, mas desisti da ideia. Helena tinha direito ? sua vida e eu n?o poderia fazer isto com ela. No dia seguinte, ap?s Marcos sair para o trabalho eu me vesti. Escolhi o vestido que havia comprado no segundo dia, tomei o transporte p?blico e fui at? o galp?o abandonado. Mal cheguei perto da esfera e Helena me contatou. Notei que havia algo errado. O potenci?metro parecia estar ajustado para o menor n?vel poss?vel para permitir o contato. Ela disse: -"Ol? Jeremias, como tem passado?" -"Bem" eu respondi. Aquela conversa estava caminhando para um rumo muito estranho. Havia passado apenas uma semana desde nossa transfer?ncia, porque Helena queria saber como eu estava passando? Ent?o ela me disse: -"Me desculpe" -"Desculpar por qu??" perguntei. -"N?o vou voltar ao passado" -"O queeee?" -"N?o posso deixar minha esposa e meus filhos aqui" N?o conseguia acreditar, s? pude formular uma quest?o: -"Quanto tempo se passou para voc??" Sua resposta me abalou eu eu quase desmaiei. -"Estamos no ano 2337". Ela me explicou que viveu aquela semana toda como eu. Depois ela percebeu que, n?o importava quanto tempo ela passasse por l?, sempre poderia me contatar uma semana no meu futuro (ela era muito inteligente). As semanas tornaram-se meses, e depois anos. Ela se adaptou t?o bem ? minha vida que ela logo come?ou a namorar uma garota. Eles se casaram e come?aram uma fam?lia. Ela era pai de duas crian?as, um garoto com quase 18 anos e uma menina de 16. Ela tamb?m melhorou minha posi??o profissional e agora trabalhava no setor de pesquisa e desenvolvimento daquela companhia de psi?nica. Ent?o ela disse algo que nunca poderia imaginar: -"Sabe, Jeremias, eu na verdade no passado eu n?o tinha sentimentos por homens, mas sim por mulheres". Ela era uma l?sbica enrustida! Eu perguntei ent?o porque ela, afinal de contas, se casara com Marcos. Ela respondeu que as press?es sociais de 1961 n?o permitiam a uma mulher assumir uma homosexualidade abertamente em p?blico, al?m disto ela esperara que o casamento "corrigisse" suas tend?ncias, sem muito sucesso. Ela descobriu que estava vivendo uma mentira e a vida sexual do casal era uma l?stima. Isto explicou a atitude de Marcos nos primeiros dias e a sua alegria quando come?amos a ter uma vida sexual ativa. Quando eu a contatei ela percebeu que n?o s? tinha uma chance de escapar de sua vida, mas ainda que poderia escapar num corpo masculino. Ela havia enganado A MIM! Eu estava devastada. J? havia percebido que Helena n?o iria trocar corpos comigo. Irada eu disse: -"Posso destruir tudo isto, basta eu fazer uma grande mudan?a aqui no passado e nada disto acontecer?" Ela argumentou, e eu j? havia percebido, que n?o poderia me dar ao luxo de criar um paradoxo temporal ainda maior do que est?vamos vivendo. O que aconteceria se eu mudasse o passado de tal forma que nem eu tivesse nascido? N?o, eu estava condenada a viver a vida de uma dona-de-casa de classe m?dia at? o fim dos meus dias. Ent?o ela completou: -"Voc? j? pensou porqu? encontrou minha foto?" Eu respondi: -"N?o sei, eu a encontrei dentro de um livro antigo sobre aplica??es de Ber?lio que pertencia a meu av?". -"Temo que a foto n?o estava l? para ilustrar uma aplica??o de Ber?lio" ela respondeu. -"Ent?o por que?" eu perguntei. -"Eu pesquisei um pouco mais e temo que eu sou sua tataratataratatarav?!" Esta informa??o me atingiu como um raio, mas ela ainda tinha mais: -"Voc? sabe, nunca fiz planos de engravidar e eu estava evitando isto, se j? houvesse a p?lula em minha ?poca eu a tomaria." -"Ent?o como...?" perguntei. -"Acho que isto ? ?bvio" ela respondeu. E era, a ?nica raz?o para eu estar viva era que eu seria minha pr?pria tataratataratatarav?! Isto sim era um paradoxo temporal! Devastada eu perguntei: -"Quantos filhos?" Ela respondeu: -"N?o consegui recuperar esta informa??o, h? pelo menos um, ? claro, mas somente descobri que voc? e Marcos v?o viver bem al?m dos 80 anos de idade." Ficou claro para mim que ela estava mentindo, ela n?o poderia dar muita informa??o sobre meu futuro sem se arriscar alterar sua realidade. Isto significava que eu estava condenada a passar meus dias engravidando, pois n?o teria certeza qual de meus filhos seria meu antepassado. Derrotada eu perguntei: -"A m?quina do tempo, o que voc? vai fazer com ela?" -"Esta tecnologia ? muito perigosa, vou destru?-la para que ningu?m mais a use". N?o apenas ela havia roubado meu corpo, mas iria tamb?m destruir minha maior descoberta e a minha chance de fama. Ela ent?o disse: -"Adeus" e desconectou. Aguardei mais alguns instante no galp?o, mas n?o houve mais nenhuma tentativa de contato, provavelmente porque ela havia mesmo destru?do minha m?quina. Retornei para casa, para MINHA vida. Ap?s um breve per?odo de descren?a eu percebi que n?o poderia aumentar o paradoxo temporal. Decidi viver a vida de Helena como se fosse a minha. Afinal de contas, n?o era eu que tivera d?vidas sobre ir contatar Helena no galp?o? Eu realmente adorava fazer amor com Marcos e percebi que j? tinha me apaixonado por ele. N?o ? t?o ruim assim, eu vou viver os anos 1960, a revolu??o sexual, rock'n'roll, quem sabe at? mesmo ver os Beatles se apresentando ao vivo! A ?nica coisa de que me arrependo ? que minha inven??o vai ser destru?da. N?o sei quem voc? ?. Eu enderecei esta carta ao prefeito da cidade e paguei uma quantia indecente de dinheiro a uma empresa estrangeira que prometeu entreg?-la no dia primeiro de janeiro de 2335. A ideia n?o ? minha, ? de um filme antigo e bobinho sobre viagens no tempo que eu assisti pouco antes de minha troca. ? curioso pensar que este "filme antigo" ainda ir? demorar 19 anos para ser lan?ado. Por favor, monitore a esfera, voc? ver? algu?m (Helena em meu corpo) operando a m?quina. Eu s? tive a ideia de escrever a carta v?rios meses depois de meu ?ltimo contato, portanto ainda h? chance de salvar a m?quina do tempo. ? importante que voc? s? a prenda ap?s ela cortar seu contato comigo. N?o podemos criar mais paradoxos temporais. ? por isto que eu n?o dou nenhum nome completo e mesmo os que eu dei s?o inventados. Voc? n?o deve ser tentado a atacar Helena e recuperar a m?quina antes do dia correto. Eu, entretanto, decidi nunca mais retornar perto daquela esfera. Decidi aceitar meu destino e viver minha vida ao lado de Marcos. A ?ltima coisa que fa?o e cuidadosamente dobrar a foto de Helena e coloc?-la dentro do livro sobre aplica??es de Ber?lio que comprei especialmente para esta ocasi?o. Tomei o cuidado de cuidadosamente anotar no verso a data em que a foto foi tirada. A seguir eu vou colocar este livro em nossa biblioteca e esquecer que algum dia fui Jeremias R. do ano de 2312.

Same as Viajante no tempo Videos

2 years ago
  • 0
  • 10
  • 0

Accidental Hero Chapter 6 Sym Moves in Temporarily

"Are you sure, Mr. and Mrs. Dunlop? I mean, it's the perfect solution for me, but I'm a stranger. It's not like your daughter was living here." "Ian has vouched for you and that's good enough for us," Dad said. "But the big question is about the rent. What can you afford?" "Well, I was expecting to pay more than four hundred dollars per month, not counting utilities and food. Even then, I'd just be scraping by." "Well then, three hundred a month for room, board, and utilities...

2 years ago
  • 0
  • 10
  • 0

Game WorldChapter 24

The stench got worse the further we went into the drainage pipe and there wasn't a damn thing we could do about it. What was even worse was what we were walking in or at times, on. I won't go into any great detail here, but there was stuff down there that could make a strong man's stomach turn. I led the way holding a lantern to light our passage in one hand and one of Rory's spears in the other as a walking stick. The footing was slippery and I had no desire to go down into the muck....

2 years ago
  • 0
  • 14
  • 0

The Making Of A Gigolo 3 Sherry WinstonChapter 3

Sherry met him at the door. She was clothed, but that didn’t last long. “I lied,” she said, shyly, clasping him close. “There’s nothing wrong with the radiator.” She reached up for a kiss, and he gave her one, squeezing her buttocks, too. Her eyes were slightly out of focus when he pulled away from her lips, and they opened. He slid his fingers up her back, and under her arms, to caress her breasts, before beginning to unbutton her blouse. “No bra today,” he said softly. “I need you so...

2 years ago
  • 0
  • 39
  • 0

Finding a Roommate

The year after I finished college, I took a job as a junior management trainee in a stock market firm. I hated everything about the job, but it paid my share of the rent while I got my screwed up brain together. One Saturday, a female showed at our door, asking if we would consider a girl for the roommate opening we had posted. She looked presentable, and I invited her in to meet Sean, my one remaining roommate. The lease was in my name, and it wasn't a good time of the year for finding...

4 years ago
  • 0
  • 22
  • 0

Sea Stories

For centuries sailors in the Navy have passed down stories from one generation to another... these stories are traditionally called sea stories. If you ask a sailor for a definition of a sea story he'll tell you that the difference between a sea story and a fairy tale is that a fairy tale starts out with; 'Once upon a time.' A sea story starts out with; 'This is no shit!' The following tale is definitely a sea story. Jane Curtain stepped out of the shower, grabbed her towel and began...

3 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

Wife Finally Shares Her Feet

My wife and I volunteered to work at a fundraiser recently. It was a nice event, so we had to dress accordingly. We got there about 5pm. I was wearing a black button up dress shirt, dark jeans, and black dress shoes. She was wearing black dress pants, an aqua sleeveless top, and tan open toe heels. Her toes were freshly painted pink. A little more about her. She's 5'0" and about 110lbs., petite and sexy. Light brown hair with green eyes. We did our work until about 10:00 p.m., and ran into...

Fetish
1 year ago
  • 0
  • 23
  • 0

Return to Dallas Pt 03

(Copyright 2001 by Paul. All rights reserved). All characters are fictitious. The events? They live in my dreams. * * * * * Paul. I didn’t realise that Gerry would be there as well. I felt the earth spinning as I climbed from the Taxi they had poured me into after lunch and stumbled up the steps to the hotel entrance. I don’t think Jenny was going to be pleased. I tried not to breathe out too many alcohol fumes in the lift but I could tell from the reaction of the other occupants I didn’t...

4 years ago
  • 0
  • 36
  • 0

Boss is always the Best

Note: ——I am NOT the author!A tremendous shudder racked her body as My boss's fingers reached the soft vee nestled between her shapely thighs. He rapidly slipped his fingers beneath the elastic of her panties, and parting the soft fleece of pubic hair, plunged them into the wetness of her choot. The thick fingers brushed harshly against the nakedness of her flesh, thrusting into the crevice of her sensitive slit, where they toyed with her now throbbing clitoris, sending delicious sensations to...

2 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

Impersonation

Note: This story was inspired by a picture and caption by Morpheus. I asked him if he would like to collaborate on a story written around it and the rest is history. I did the first draft. Morpheus added and edited. Much of the warmth in the story comes from him. Impersonation By Eric and Morpheus Part 1 Thirty two year old Lyndsay McDonald was irritated at her thirteen year old son Todd. The boy was so irresponsible. She sighed. Why couldn't she handle him as well as...

3 years ago
  • 0
  • 14
  • 0

One Snip Short

Karen paused outside the lavatories. To the left was the Gents, signified by a pin figure. To the right was the Ladies, where a similar pin figure wore the silhouette of a skirt. Well, it was obvious really. She was the one in the skirt, so she pushed the door open with a determined and resolute thrust. After relieving herself, she busied herself with the real reason she'd scuttled off to the loo, and that was to adjust her hair, reassure herself about the make-up she'd thickly applied to...

2 years ago
  • 0
  • 22
  • 0

ProfNigma Stories 1 iCarly One Night Part 4

iCarly: One Night Part 4 - Twinning by ProfNigmaThe next couple weeks flew by for the three friends, and surprisingly, with the exception of a few awkward glances, they made it through without even thinking too much about the events that had transpired. Their dreams remained very affected, each spending most of their dream time in some sexual situation or another.Much like the time they really kissed and Sam admitted that she loved Freddie, Sam had completely shut down and acted surprisingly...

3 years ago
  • 0
  • 25
  • 0

The Babysitter

Mary Summers was curled up on the Anderson's massive overstuffed couch deeply immersed in a book. Clustered around her were more books, notes and half glass of fruit juice all but forgotten on the coffee table. Except for her nest of study material the house showed no signs of the chaos of the last few hours. The Anderson's children were both darlings and mostly well behaved but an evening of pizza, ice-cream and made up games of increasing complex and outlandish rules had resulted in quite a...

4 years ago
  • 0
  • 32
  • 0

His Wife My Toy Part 2

Monday May 26 20:00There she is, on my screen, looking nervous. Just above the bottom of the screen are her naked breasts.“Good evening, Pet.”“Good evening.”“How are you this evening?”“Nervous.”“Again?” I smile. “What do you have to be nervous about?”The woman looks into the camera, eyes not quite focused. “I’m nervous because I don’t know what you… want.”I smile again. “What do you think I want?”“I don’t know.”I let my tongue slide across my lips, savouring the moment. “Cup your breasts.”The...

Cuckold
4 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

Yep I Can Fly Part 4

Chapter 11 Meds "Look, I'm not sure who Ned is, but I really have to..." "You saved my life that night at the party." "Party?" "Anyone ever tell you you're a horrible liar, Ned? You're gonna have to work on that. Trust me. Anyhow, I never thanked you. I'm sorry for that," Janet said as she looked around us while nervously twitching. "Seriously, I'm not who you think I..." "I see you got the package. Nice fit. Personally, I would have gone with red, but the meds they pumped...

4 years ago
  • 0
  • 26
  • 0

Lucys First Time

“I think I’m ready.” I whispered. “Ready for what, Lucy?” he asked in his deep soothing voice. “…ready to lose my virginity.” I squeaked, blushing and beginning to feel nervous. He paused the movie than turned to look me in the eyes. “W-What? You are?” he said surprised “I thought you wanted to wait until we got married?” “I-I wanted to wait until I found someone special.” I stuttered “and, I think you’re that person.” “Are you sure?” he asked, his pants beginning to bulge. “Mhmm” I...

3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

Mixed Blessing

Mixed Blessing Synopsis:When a boy's desire to be a girl overcomes him, he must face the dilemma of fear versus desire. His Mother teaches him how to be a girl and his best friend treats as a woman. But an attack forces him to become a woman before he is ready and now must face the consequences of his decision. [-][+][-] I am a woman, now. But my journey was fraught with many unnecessary dangers as I found myself unable to resist my need to be a girl. But now that I am a woman, I...

1 year ago
  • 0
  • 16
  • 0

My Career in PornChapter 2

Four months went by and Shelly was showing big time, but for some strange reason being six months pregnant made her look sexier. I felt the stirrings, but I fought them off. Shelly's pregnancy didn't slow her down any as far as her lovers were concerned. She still tried to get them out of the house by the time I got home, but a time or two the guys were still there. Once or twice I saw her on her knees, swollen belly and tits hanging down and swaying as some guy pounded into her from...

4 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

How Not To Babysit part 18

PART EIGHTEEN: PADDED "Baby Katie! Baby Katie!" naked Jenny is running around the room chanting. "Jenny, go get dressed," Emma orders. Jenny hurdles up the stairs. Her chanting goes on. I hear her singing those two words as she digs through her closet. "Emma..." I speak without knowing exactly what I want to say. I want this diaper off. I don't want to go around in a wet diaper. Do I? I want if off but do I want a fresh one on me? I wore a fresh one last night. It was......

4 years ago
  • 0
  • 14
  • 0

Trouble

Tracy had lost a bet with her two best friends, Linda and Christina. She had lost these bets before, but never expected to have to do the dare she was about to do now. The bet was made a week earlier and since she lost, she was told that on Friday of this week, she would get the dare that she had to perform. She waited all week to find out what stupid little thing her girlfriends would have her do. Thoughts ran through her mind of past bets and dares and figured she would get through this one...

BDSM
3 years ago
  • 0
  • 19
  • 0

Honeymoon Horror

Honeymoon Horror Honeymoon HorrorAuthor: Jon MadduxProof reader: FantazMasterCHAPTER 1: THE BIG DAY???? What a lucky break for me, I spend most of my free time aboard cruises, looking for women that are just my type, and what is my type?? I like my women, untouchable, married, not the kind you pick up in the bar that anyone can have for a drink and some small talk.? Cruise ships are the perfect platform; the cruise lines don?t report it because it?s bad for business and the...

3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

How I lost my virginity

As you know I started sucking my cousin’s cock at a young age. He made me his little cum whore very quickly and I enjoyed every second of it. I learned to swallow cum like a fucking pro. After a few years of him filling my face with cum and fingering my pussy, he decided that it would be good time to take my virginity. He brought me into his bedroom one day while I was at my Uncle’s house. I thought that I was going to get to suck his cock again so once the door closed I went straight to my...

4 years ago
  • 0
  • 22
  • 0

Humiliated by Mommy

Humiliated by Mommy by Naughtieboys © Julian Smith and Em-bare-assed Press 1999-2001. Revised 2013. THIS STORY IS PURE FICTION (or unpure friction) FOR ADULTS ONLY. NO REAL CHILDREN WERE HARMED IN THE PRODUCTION OF THIS STORY. BY READING FURTHER, YOU ARE DECLARING THAT YOU ARE A CONSENTING ADULT. This work is copyright by the author. Commercial use is prohibited without permission. Personal/private copies are permitted only if complete and include the copyright...

2 years ago
  • 0
  • 16
  • 0

My Slut Vivien 2

 What a beautiful picture indeed. There bound to her bed was my Mistress, who for today, was my submissive slut. She was dressed only in a garter belt and black seamed stockings, and decorated in plastic pink and blue clothes pins — one on each nipple, and eight decorating her pussy."Oh, don't You look so lovely my Slut Vivien. I just love how You pull against your bonds, and squirm like the slut you are. Tell me!""Oh master A, I'm Your pain slut! Please! I beg you, make me cum!"I crawled next...

BDSM
3 years ago
  • 0
  • 28
  • 0

Teachers Made Me Gigolo

Hi readers I am male 19 yrs from HYDERABAD which is capital city of the Andhra Pradesh,India and now and doing my degree. But the truth that I am going to narrate you is the truth of my life. All r welcome to comment n im always at ur services.my email is kanthalav at gmail.com . So without wasting your time I am going to narrate my truth of the past which is following me till date. Well I was very much of fond of sex when I was in 10th standard. My Height is 5 feet 7 inches and well slim body...

4 years ago
  • 0
  • 14
  • 0

New Year Ka Party Gangbang Se Shuru Hua

Hello everyone, mai bhut time ke baad ye new story likh rahi hu, jo ki mera one of the best experience hai aaj tak ka. Ye antarvasna story likne mein mere friend ne help ki hai hope ki aap sabko ye pasand aayegi. Ye baat hai 2017 ki, mai Facebook par ek ladke se random chat kar rahi thi, humari din mei zyada baat nahi hoti thi mostly raat mei hi, aur humne sex chat bhi kar rakhi thi. Hum dono ko sab acha lagta tha. Phir ek din usne mujhe baton-baaton mein kaha ki kabhi milte hain chudai ke...

4 years ago
  • 0
  • 19
  • 0

The Tale Of Astra Pt 1 A Bit Of Fun

 The room is a small, run-down bedchamber, the kind rented for a few coins to merchants or tired travelers looking to sleep off the rigors of the road. It contains little more than a bed with a threadbare mattress and blanket and a small shelf with a water pitcher and an unlit oil lamp. Its floor is bare wood, stained by water and worn by the feet of its many tenants.  The room echoes with a sudden, loud thump and the door rattles with a sharp impact. From the other side of the door is a small,...

Fantasy & Sci-Fi
3 years ago
  • 0
  • 11
  • 0

Becky Part 1 Broken Hearts and Broken BonesChapter 9 Past Present and Future

It took me a long time to get to sleep, but it was the best rest that I had gotten in weeks. I awoke to the smell of coffee and went out into the house. Gloria was gone, and the living room and dining room were cleaned up. Courtney was sitting at the kitchen table, still wearing her jeans and sweatshirt, staring out the window into the back yard. “We need to talk,” she said. I about exploded. “What do you mean by that?” I demanded. I needed to get laid, and she wanted to talk. “I mean we...

3 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

Tims LifeChapter 8

Tim woke up with Esmerelda sleeping soundly next to him. His body was exhausted after the enjoyable sex marathon he had last night with the young girl and his mother. As he rolled out of bed, the young man thought about the change in his mothers behaviour these last few months since the party at his friend Jerry's house. She had become a virtual temptress, who was willing to do anything her son wished, any time. Esmerelda, on the other hand, was simply a sexy toy for his pleasure. Something...

2 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

The Creature chapter three

CHAPTER THREE We got back home later than we'd expected, and I was worried that Mom and Randy would see me in the 'CUTE' shirt. I was partially right. Mom was standing outside, about to go out again, when we pulled out. She commented that she liked the shirt, and that she was glad to see that I'd put on a bra - that she'd noticed I'd needed one for a while but didn't know how to say that to me. I grumbled, but didn't respond. She told us that she got called back to work and likely wouldn't be...

4 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

My February

February was getting rather boring. I guess after an awesome trip to Hedonism, everything would seem dull for a while, but I couldn't wait to see Dan and let him have me.I feel love for him — but I really don't want it to develop. So, we meet a few times a month when I can get away and I've accepted him as my Dom. I love his big cock and how he uses me. A few decent swingers' parties brightened me up as I got to talk about the Hedo trip, and got my fuck on. We met a nice black couple for...

True
1 year ago
  • 0
  • 28
  • 0

My fatherinlaw A total prick

‘Great what are we going to do now Ashton? I can’t understand how to fix this!’ ‘Don’t worry baby, you’ll fix it somehow. You’re brilliant. I know you’ll figure it out. I believe in you.’ ‘I don’t know if I can do it this time Ashton. I have to though. I have to try. I can’t let everyone down. All those people. Everyone at the company. I have to figure out something.’ ‘You will baby. You will.’ Poor Jason. All I could do was offer him some comfort. I rubbed his back as he sat at his desk and...

4 years ago
  • 0
  • 19
  • 0

The Guy Next Door Chapter 3

The Guy Next Door – Chapter 3 Jane continued to have arguments with her husband Bill. It was the best way she thought of continuing her life with her husband without him getting suspicious. Let things continue as they were, she thought. They were having the same kind of discussion and Jane blurted out how the sexual side of their relationship was non-existent, knowing that her husband would ignore her pleas. Bill looked at her sternly. “So you want to get fucked do you…” he said, “Right, well...

3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

A Teacher and Her Student a Forbidden LoveChapter 5 Dinner with the Richards

After a short drive John and Alice arrived at John's house. John quickly put his bike away, while Alice parked her car and then he rejoined her. After opening the front door, he yelled loudly, "We're home!" "Okay dear, we're in the living room!" a woman, probably John's mother, yelled back. Entering the living room together, they were warmly welcomed by Mr. and Mrs Richards, John's parents. "Hi mom and dad, this is Miss Evans, my math teacher!" John said with a cheerful...

2 years ago
  • 0
  • 35
  • 0

Kumar Apartment Season 2 Part 17 Shobha Aur Bhawna Ki Milibhagat

Hello friends, aap sabhi ko meri shubh kaamnaye. Aapke mail mile mujhe, behad khushi hui. Chaliye aaj ka episode padte hai. Jo bhi ye episode pahli baar pad rahe ho unse kahunga ki aap ise padne se pahle season 1 padhle jisse apko saari kahaniyo ki jad se pata chale. Jo bhi mujhe mail mein messages aur apni sujhaaw dena chahte ho, ye raha mera mail id . PART 17: Shobha Aur Bhawna Ki Milibhagat Narrated by Shobha Akash ko drinks lane bhej kar maine apni saari baat Bhawna ko bata di. Bhawna ab...

2 years ago
  • 0
  • 21
  • 0

I Will Visit Her Grave Someday

It is one thing to make a promise, "I will visit her grave, someday." But it is something else to keep that promise, especially when it involves a several hundred mile journey back to the hometown, a city haunted by memories, both municipal and personal. Such as the classic bank building, on Main Street, of course now closed, as are many of the stores--five-and-tens, men's clothing stores, a bicycle shop where you could buy a new Schwinn, but also bring your older Schwinn in for repairs,...

1 year ago
  • 0
  • 25
  • 0

Daddys Sweet Lil PUSSY Cat Pt 6

After the forth cock I left the room and locked her in as I got to the entrance back to the store a couple was standing there and the man stopped me and asked me if I would be interested in his wife that he was the one that mouth fucked my slut. I looked at her standing there and though instantly I could fuck her and have my lil' slut suck my cum from her pussy. So I asked him if he would like to fuck my slut and then we could have them eat each other and clean our cum from each other. So...

2 years ago
  • 0
  • 149
  • 0

At the doctorrsquos office ldquoPart Threerdquo

By Dina PetroPART 3, Final partJust to recall what happened in part two, that I had sex with the doctor in his clinic and he admitted he wanted to fuck the nurse, his sister, along with me in a threesome, he left it for me to convince her to do it.The doctor and I set up a plan for my final visit to their clinic which was supposed to be a final exam after using the medication, we agreed that his sister would stay late at the office waiting for me while he leaves earlier, I told him to come back...

1 year ago
  • 0
  • 18
  • 0

Inhumanity

Like fucked up porn? Well, here's Inhumanity dot com. With a name like that, you know this isn’t going to be your run of the mill, vanilla porn site. It won’t be anything like finding your old man’s spank mags under the bed. This is going to be some truly hardcore, brutal shit, guaranteed. Two seconds after I learned the name of the site, I found out they were a sister site of eFukt. Inhumanity’s slogan is Come For the Tits, Stay for the Train Wreck, so I know this is going to be a fun...

Funny Porn Sites
3 years ago
  • 0
  • 26
  • 0

My New Stepdaughter

I met Helen at the park one day, we were both out walking our dogs and just bumped into each other, and the instant i saw that mature 30 something blonde woman in her summer dress and sandals, i knew i was going to be with her forever.As it turned out she was just a couple of years out of a divorce, and after some friendly chatting, she agreed to go on a date with me and the rest was history, we fell in love, moved in together a few months later, and now a year on we we're preparing to get...

2 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

FemCorps The Beginning

FemCorps: The Beginning by Sarah Barndt "As a scientist, my greatest fear had always been the world's ability to take any invention or discovery, no matter how well intentioned, and turn it something deadly. I know now that the greatest danger is the world's ability to turn it into something ridiculous." - Dr.Gustav Pedersen at the Nobel awards, 1996. The following passage is from the Encyclopaedia Humanae; 128th edition, copyright MMIV. "Dr. Gustav Pedersen developed...

2 years ago
  • 0
  • 13
  • 0

Office Quickies A Nice Surprise

My heart was beating a little faster. My palms were a little damp. Keith Marshall had been looking right at me before I ducked my head below the cubical wall again. I had been working for the Healthcare Services Corporation as the Communications Manager for a little over two months, and though the corporate building held over 400 employees, I thought there very few cuties at the company. I didn’t know how to handle this! I’d never really had a work crush before. I felt like a school girl! What...

Office Sex
1 year ago
  • 0
  • 16
  • 0

Dad and nympho next door

100% fiction! I was twenty one at the time and had to go back home to collect some papers and my dad was going to be there to sort out a boiler problem for me he was in his late fifties and was built like a horse with a dick to match. His car was there but when I went in he was nowhere about. I went back outside and through my neighbors window I could hear his voice I visited my neighbors wife a few times so I knew her sex drive was high. I opened the back door and went in and could hear voices...

Cheating Wifes
3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

Surfside chapter seven

At work the following day, Kevin noticed Mrs. Estevez bending over the files in the office and couldn't help looking at her magnificent ass and those long, shapely legs of hers. Kevin stood in the doorway to her office admiring her shape when she suddenly turned around and said "Oh! Hello, Kevin is there something I can help you with?" Kevin smiled and said "No! I was just admiring the way you work, that's all". Mrs. Estevez chuckled and returned to her work in the file cabinet but...

3 years ago
  • 0
  • 41
  • 0

Farmboy 8100

The warmth of the water is just what I need after a good fuck. And Buck has worn me out. I open my eyes slightly and look at the man who is slowly stealing my heart. The body of a man with the innocence of a child; so beautiful to look at and so wonderful to be held in his powerful arms. Is this the man I’ve always dreamed about or are we just meant for one of those short, high intensity relationships that burn hot and fizzle quickly? I see him fidgeting like he can’t sit still. He opens...

1 year ago
  • 0
  • 27
  • 0

Erikas Adventures Part Seven The Next Day

All of my stories are complete fiction, all the characters and situations are also fiction. You should be at least 18 yrs of age to be reading this. This is the adventure of a young twenty something tgirl, who is on a journey of self discovery, and her adventures and mishaps along the way. Some stories involve sexual content and the main story is about sex, while other stories involve Erika's day to day routines. I hope you enjoy it. Erika's Adventures - Part Seven - The...

2 years ago
  • 0
  • 13
  • 0

Fick im Heu

Fick im Heu Es war ein wundersch?ner Sonntag Nachmittag und ich und mein Freund George verbrachten den Tag am Land, bei seinen Eltern. Er hatte mich ihnen vorgestellt, weil wir nun doch schon seit fast einem halben Jahr ein Paar sind. Bis jetzt glaube ich, dass seine Eltern mich ganz gern haben. Aber ob das wohl auch noch so sein w?rde, wenn sie mein kleines Geheimnis herausfinden w?rden? Denn was George ihnen verst?ndlicherweise verschwiegen hat ist, dass ich in Wahrheit eine S...

2 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

Where the F am I

Aaaahhhh! Fuck! Where the hell am I?! What the fuck is happenning to me?!?!? Why can't I move? Something is on my head! It is covering my entire head!! Pressing in on my eyes. Hard. I can't hear anything!!!! GOD! I CAN'T MOVE MY HEAD! What ever is on my head is pulling it back to the extreme. It is being pulled back so tightly that I can't close my mouth. Ooh noo... I couldn't close my mouth anyway. Something is jacking my jaws apart. Ohmygod! Where am I?!?? Why can't I move...

4 years ago
  • 0
  • 21
  • 0

Helpful HannahChapter 5

I was halfway out the door when my brother stopped me again. The orgasm I’d had that morning had really taken the edge off, but I was still horny, and so I’d called my boyfriend and organized to go around. “Wait,” he said, and I stopped. “What’s up?” I said, checking my phone for the time. If I didn’t leave in the next few minutes, I’d miss the bus, and my boyfriend had this thing about punctuality. “This morning, in the kitchen ... it was so hot.” “Yeah...” I said, suddenly blushing....

1 year ago
  • 0
  • 10
  • 0

MomPOV Raima Big breasted thick dark skinned MILF

– 49 years old – She watches a lot of adult videos at home – Has fantasies about being in a porn herself – She regrets not doing porn in her younger years – Loves watching BDSM videos and hard core stuff – Wants to find a DOM male who will control her – She is actually married and a mother of 4 – Has very little of a sex life at home with hubby – She occasionally finds her sex in random places – Hooks up with guys she meets at grocery stores, work, etc – Had 3 of her guy friends run a train on...

xmoviesforyou
1 year ago
  • 0
  • 13
  • 0

The ParkersChapter 55 Much better this time

Jack Parker was a shy boy. Very, very shy. It wasn't until recently, thanks to Matt, that he had started having sex. He was too shy to talk to girls, and every time he tried, he failed. In these last days, Jack had been lucky. A number of boys and girls have been available. They were easy. Boys, especially, didn't scare him that much. So Jack started to think that he was probably predominantly homosexual. He liked girls, he liked the sight of girls, he liked sex with them, but... They...

4 years ago
  • 0
  • 27
  • 0

Pados Ki Bhabhi K Saath Maje Kiye

Yeh mera pehla and sachi kahani he, me yeh site ka kai story padhne ke baad, mujhe bhi story likhne ka maan kiya. So mene aap logon ko mera ek sachi kahani batene jaraha hun, agar koi mistake hua he so please mujhe maaf kar dena.Pehle me aaplogon ko mere bare me bata dena chahahun. Mera naam rahul he, aur me ranchi ka rehnewala hun, hamari pados me ek bhabi rehti he. Uski name Shreya he aur wo 28 ki he, dikhne me kafi gori, chikni aur patli he. Usiki wajese wo kafi sexy lagti he. kher chhodo ab...

2 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

The Watch Dog

Chapter 1 The squad car's wailing siren cut through the stillness of the summer night like the sound of someone screaming in the throes of a nightmare. From far off it came, ever rising and falling pitch bringing it closer to the Valley Farms home of Kate and Lucy Barrett. It was eleven past four in the morning when the call came in from Mrs. Barrett, according to the precinct records, and twenty-two past when the patrol car screeched to a halt in front of their rambling...

4 years ago
  • 0
  • 15
  • 0

The SongbirdChapter 8

Cate I got on well with Ellie, she had much of her dad about her. As we talked it became clear to me how much she loved Jack. It was little comments at first but when she talked about her mum it became clear. "I love my mum." She told me. "But the way she split with dad was evil. I was just a baby of course when it happened so didn't understand what was going on. As I grew older I started to understand." "Has your dad talked about it?" She shook her head. "No. He doesn't. But I...

2 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

party at the club 2

What a great start to the evening watching you get fucked in a club full of people and you just standing there enjoying it, I was really looking forward to moving things on to the next bit of fun. Susan took Mark off to the changing room to clean his well-used cock off from all your sexy juice, while you and I went to get changed for a nice steam room/sauna.As we walked with our drinks to the changing area I slipped my hand in to the back of your dress sliding it up to your wet pussy and...

4 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

The Trailer Park The Fifth Year Part 1 Words And MusicChapter 16

"... Tate with the ball. She's scrambling. She see's an opening and... it looks... it looks like a perfect pass right into the hands of Zach Hissman. A good catch, and Zach brought down on the thirty-four. That's another first down for the Rebels." I leaned back and took a deep breath, then looked at Tami beside me. "I didn't realize that talking was such hard work." Tami gave me a quick grin and went back to her laptop. I looked back down on the field. "The Rebels out of their...

2 years ago
  • 0
  • 11
  • 0

My Life as a Teenage Girl Part Four The Prank

The rest of the day passed by without incident, and pretty soon I was starting to get back into the usual boring school rhythm, a year or so after leaving it. Being in school once again seemed much more exciting this time around, whether it was because I was a girl, or because I was somewhat popular, or just because I had friends in my classes, I wasn't sure. There was definitely a lot more to think about compared to my last experience of school, where it was just six lessons and lunch...

3 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

Fast Meat

Daniel had always been lucky with women. He was a decent enough looking guy, six feet tall and fourteen stone with an athletic physique who spent a lot of time cycling. But for some reason, there was just something about him that drew a certain type of woman. Every since he was a teenager at college and then into his twenties, he routinely get approached by women who just want to fuck. Most of the time it was just a one off thing with no commitments. At times it had turned into something more,...

Anal
2 years ago
  • 0
  • 19
  • 0

Remembering Tracey Part Two

I pulled into the apartment complex, got out, and walked around to open Tracey’s door. Please don’t get all gushy on me, because I wasn’t doing it to be a gentleman. I was doing it so I could get a great shot at her legs in that short skirt as she slides out of my truck. The view of course, was outstanding. Her skirt magically slid up her thighs as she scooted across the seat. If only I could have slid my hand across that smooth skin. She’s got a fine body and I love every inch of it. I should,...

Porn Trends