Viajante No Tempo free porn video

This is a FigCaption - special HTML5 tag for Image (like short description, you can remove it)
Notes: 1 - some reviewers of the original pointed what seems to be flaws in my description of the past. I suggest these are no flaws, but intentional, the reason is that Jeremias is describing his story, so there is no reason why he should be honest, actually I believe he is lying in the whole text and that he already knew what he would do in Helena's body in the past. Helena is also lying when she says she was a lesbian, most probably she had some tendencies towards homosexualism, but they solidified only after she elena in Jeremias body. This is one key point in my story, time travels change people, neither Jeremias is a 1961 housewife, nor Helena continues being one after spending some time in the future. 2 - For those readers who are interested (those who read Portuguese or Spanish), I'm entertaining my own blog http://transform-sylvia.blogspot.com where I intend to publish all my stories translated into Portuguese. Meu nome ? Jeremias R. e sou um viajante no tempo. Mais especificamente, eu viajei 351 anos para o passado. Nasci no ano 2283 e meu experimento ocorreu no ano 2312, fa?a as contas e voc? concluir? que eu retornei com sucesso ao ano de 1961. Eu sei que voc? vai dizer que v?rios f?sicos famosos "provaram" que viagens ao passado s?o fisicamente proibidas. Isto ? verdade se voc? tentar transportar mat?ria, mas o que eu enviei ao passado foi minha consci?ncia. Na verdade o processo n?o ? t?o complexo, tanto que tive que manter segredo de minha descoberta. O princ?pio j? era conhecido desde 28 anos antes de meu experimento. Como voc? sabe, um m?dico neurologista chin?s provou que o que chamamos de "consci?ncia" (alguns, mais adeptos da metaf?sica chamam de "alma") ? na verdade um fen?meno qu?ntico que tem lugar em nanofilamentos que ligam ax?nios entre neur?nios vizinhos. Este cientista descobriu que os n?cleos de um is?topo inst?vel de Ber?lio, o 10Be, tem uma transi??o que entre em resson?ncia na mesma frequ?ncia natural que nossa consci?ncia e podem ser usados para construir uma esp?cie de transdutor para "energia mental". Isto abriu o campo da "psi?nica", que, em termos leigos, designa a tecnologia derivada deste fen?meno e que viabiliza o controle de m?quinas (incluindo computadores) com simples pensamentos. Ber?lio se tornou o material chave de nossa era. A tecnologia requer apenas alguns punhados de ?tomos para funcionar, mas 10Be ? t?o raro que uma grande quantidade de Ber?lio natural ? necess?ria para aplica??es vi?veis. Assim como Ars?nico, G?lio e ?ndio em s?culos passados, todo Ber?lio dispon?vel era usado para este fim. Controlar m?quinas ? apenas um dos aspectos da psi?nica. Existe ainda uma atividade muito custosa que permite a duas pessoas desenvolverem uma esp?cie de telepatia. Isto n?o era novo. Logo se reconheceu que fen?menos como "intui??o", "deja vu" e outros fen?menos extrassensoriais estavam relacionados a este efeito. A novidade foi usar Ber?lio para controlar e amplificar estas habilidades. A telepatia induzida por Ber?lio, entretanto, sofre de uma desvantagem cr?tica: a conex?o entre dois c?rebros est? sujeita a ru?do e apenas pensamentos muito simples podem ser transmitidos. A principal aplica??o deste fen?meno ? no ato sexual, visando aumentar o prazer dos parceiros pela troca de pensamentos de amor. Eu tive a ideia de minha "m?quina do tempo" durante meu curso de f?sica. O professor de f?sica qu?ntica estava explicando que o ru?do vem da proximidade f?sica dos dois transmissores no referencial inercial do espa?o-tempo. Ele contou sobre experimentos cuidadosos feitos em laborat?rio que mostravam que a rela??o sinal-ru?do diminui com o aumento da dist?ncia f?sica. Como o pr?prio sinal, entretanto, tamb?m cai com a dist?ncia isto tornava a comunica??o ineficiente. Ent?o ele disse a frase que efetivamente me deu a ideia: "se pud?ssemos enviar nossos pensamentos para o passado, com uma refer?ncia de Ber?lio adequada para a conex?o, isto aumentaria a dist?ncia no espa?o-tempo sem aumentar a dist?ncia f?sica, ou seja sem perda de sinal, permitindo a troca de pensamentos completos" (? dif?cil explicar isto sem a matem?tica necess?ria, mas grosseiramente a refer?ncia de Ber?lio funciona como uma esp?cie de "boia" no espa?o-tempo). Eu perguntei (era muito ing?nuo nesta ?poca) porque ningu?m tinha tentado construir uma m?quina do tempo usando este princ?pio (sim, eu lhe dei minha ideia de bandeja, como fui est?pido!), mas ele riu e disse que para reduzir o ru?do a n?veis aceit?veis a transi??o deveria ser feita al?m de 200 anos no passado e n?o havia uma refer?ncia de Ber?lio dispon?vel para isto (eu fui um idiota em lhe dar minha ideia de gra?a, mas ele foi um tolo arrogante por descartar minha ideia s? porque eu era um estudante, o erro do seu racioc?nio ficou imediatamente claro para mim, mas desta vez fechei a boca). Ap?s o doutorado eu comecei a trabalhar para uma das companhias l?deres no ramo da psi?nica. Era um trabalho mal pago e entediante, mas eu aprendi tudo o que pude sobre o hardware e roubei algumas pe?as de reposi??o de que ningu?m sentiu falta, para construir minha "m?quina do tempo" em casa. Ainda me lembro do dia em que fiz o ?ltimo teste e decidi que era tempo de fazer a primeira experi?ncia. Eu estava frente ao dispositivo que me daria o pr?mio Nobel e me faria rico. Peguei a foto de meu bolso, desdobrei-a pela n-?sima vez e observei a sorridente Helena N. posando em uma oficina ao lado de uma enorme, dispendiosa e in?til esfera de Cobre-Ber?lio, o ano era 1961. O que havia de especial sobre aquela esfera ? que a universidade que a possu?a havia transferido aquela oficina para um novo pr?dio em 1967. O pr?dio antigo virou um dep?sito e a primeira coisa que ficou esquecida nele foi aquela esfera. Eu consegui localiza-la em 2312. Este foi o erro de meu professor. Ele se esqueceu que o Ber?lio tivera aplica??es tecnol?gicas importantes antes da inven??o da psi?nica. Era poss?vel encontrar uma refer?ncia de Ber?lio que existisse al?m de 200 anos no passado, eu provara isto com aquela esfera. Segundo minhas estimativas ela continha um n?mero mais que suficiente de ?tomos de 10Be para permitir o contato com Helena desde que eu tivesse o hardware adequado. Talvez se eu procurasse mais poderia encontrar outra refer?ncia para fazer meu experimento, mas Helena me fascinava. O que eu consegui recuperar de sua biografia dizia que ela cursara o doutorado em f?sica qu?ntica e desaparecera dos registros pouco depois que aquela foto havia sido tirada. A f?sica qu?ntica ainda engatinhava em 1961, mas ela conhecia o suficiente para que eu pudesse lhe explicar os princ?pios envolvidos no fen?meno. Uma pessoa "normal" provavelmente interpretaria minhas tentativas de contato como fantasia ou at? mesmo como ind?cios de esquizofrenia. Helena, sendo f?sica, teria a curiosidade necess?ria para n?o me descartar de in?cio, pelo menos era o que eu esperava. No dia seguinte eu montei minha m?quina do tempo naquele dep?sito abandonado, ao lado da esfera tal que minha cabe?a ficaria muito pr?xima da posi??o relativa entre Helena e a esfera quando aquela foto fora tirada. Usei um teclado para operar o computador. Conex?es psi?nicas iriam interferir em meu experimento. Eu escaneei o espa?o-tempo para localizar Helena e encontrei um sinal pr?ximo daquela data anotada no verso da foto. Foi uma sorte que algu?m tivera a ideia de anotar a data de tal forma que eu podia fazer uma sintonia fina. Se eu tivesse que procurar Helena manualmente eu teria dificuldades, quem sabe quantas pessoas haviam se aproximado daquela esfera no passado? Eu estabeleci contato e disse (bem, uma conversa telep?tica n?o ? exatamente um di?logo, o que trocamos s?o pensamentos, mas eu vou interpretar isto como uma conversa para facilitar a compreens?o do que realmente aconteceu): -"Helena, n?o se assuste, estou lhe chamando do futuro." -"Quem est? a?, quem ? voc??" -"Meu nome ? Jeremias R., sou um f?sico como voc?, mas vivo no ano de 2312 e estou pr?ximo desta esfera ao seu lado." Ent?o eu lhe expliquei os rudimentos da psi?nica e o papel que o Ber?lio tinha nisto. Tudo isto levou cerca de 100 milisegundos. Comunica??o telep?tica ? verdadeiramente r?pida. Meu contato foi bem sucedido em faz?-la curiosa, mas ela estava rodeada por seus amigos quando aquela foto foi tirada (era sua comemora??o pelo t?tulo de doutora). Ela n?o podia deixar que outras pessoas percebessem o que estava acontecendo. Sugeri ent?o que ela retornasse no dia seguinte, para que tiv?ssemos um pouco de privacidade. A seguir eu cortei a conex?o. ? claro que eu n?o precisava esperar 24 horas para uma nova conex?o. Logo em seguida eu escaneei o passado e encontrei seu sinal exatamente um dia ap?s. Foi fascinante: eu me lembro claramente que na primeira vez que eu havia escaneado aquela posi??o n?o havia nenhum sinal de sua presen?a, mas agora l? estava ela. At? mesmo o registro do computador havia mudado e de acordo com ele eu havia detectado sua presen?a. Era a realiza??o de um destes famosos paradoxos temporais, meu contato com Helena havia alterado seu futuro (e meu passado). Eu me lembrava da outra linha de tempo provavelmente porque eu estava envolvido na conex?o. Registrei tudo cuidadosamente no meu di?rio. Eu a contatei de novo e, ap?s as introdu??es ela disse: -"Eu estava com medo de ter enlouquecido". -"N?o, voc? n?o est? louca, eu sou real e n?s estamos fazendo hist?ria aqui" eu lhe assegurei. Ent?o eu lhe contei o que acabara de acontecer (o fato de que ela n?o estava l? antes, mas que agora estava) e ela ficou fascinada. N?s "papeamos" bastante e pude sentir claramente seu desapontamento quando ela descobriu que o mundo n?o havia sido destru?do em um holocausto nuclear. Ela queria saber mais sobre o futuro, mas eu me restringi a lhe dar muita informa??o. O paradoxo havia me alertado do perigo de alterar o passado e Helena j? lera um n?mero suficiente de livros de fic??o-cient?fica para compreender este argumento. Ela ent?o quis saber como o contato era poss?vel e eu disse: -"Voc? j? ouviu falar de "emaranhamento qu?ntico?" -"Eu assisti uma vez uma palestra de um certo Prof. Feynman sobre este assunto" ela respondeu. Ent?o eu lhe contei o b?sico sobre as resson?ncias qu?nticas e expliquei que, durante o nosso contato, nossas consci?ncias existiam em ambos os c?rebros com diferentes n?veis de probabilidade. Eu podia controlar com minha m?quina esta n?vel de probabilidade e eventualmente nossas consci?ncias riam "saltar" entre os c?rebros e n?s poder?amos literalmente trocar de corpos. Para provar isto eu girei o potenci?metro um pouco mais para a esquerda e pude sentir que estava "mais" na realidade passada. Foi estranho. S? um par?ntese: voc? pode estranhar que eu tenha usado uma coisa t?o tosca quanto um potenci?metro em um equipamento t?o sofisticado quanto uma m?quina do tempo, mas meu plano requeria que Helena operasse a m?quina no futuro, portanto eu decidi usar algo que fosse mais familiar a ela para control?-la. Depois que encerramos a conex?o eu estava cansado, assim como ela, a conex?o telep?tica requer muita energia e n?o podemos ficar conectados por mais que alguns segundos se n?o quisermos sofrer algum dano neurol?gico permanente significativo. Nos dias seguintes n?s continuamos a "conversa" e eu lhe ensinei telepaticamente como fazer para operar a m?quina e quando nos sentimos prontos, fizemos o primeiro experimento. Eu virei o potenci?metro totalmente ? esquerda. Isto cortou novamente a conex?o, mas desta vez uma coisa maravilhosa aconteceu, eu estava em seu corpo. Eu olhei para baixo e vi que estava usando um vestido florido. Com minha m?o direita eu apalpei meu torso e senti meus seios. Tamb?m pude nitidamente sentir o gosto de batom em meus l?bios. Quando eu estava a ponto de continuar minha explora??o, desta vez da regi?o p?bica, fui violentamente arrancado do seu corpo e transferido ao meu. Eu estava ofegante e meu batimento card?aco estava nas alturas e minha m?o estava no potenci?metro, que estava totalmente virado ? direita. Eu restabeleci contato e notei que ela estava excitada. Ela disse: -"? verdade, eu estive em seu corpo!" Ela precisava descansar, o choque foi muito grande, e por isto cortamos a conex?o novamente para retornar no dia seguinte. O primeiro experimento foi bem sucedido, mas se voc? pensar direito n?o passei mais que alguns segundos no passado, assim como ela no futuro. Isto n?o tinha muita gra?a. Nos dias seguintes continuamos o experimento e a cada dia Helena ia ficando mais confiante, at? o dia em que entramos em contato, ela em meu corpo e eu no dela. Ap?s isto ficou claro para mim que o experimento precisava evoluir. No dia seguinte eu fiz uma proposta: -"Porque n?o tentamos algo mais ousado? Por exemplo, que tal passarmos uma semana no corpo um do outro, assim voc? poder? explorar o futuro e eu o passado, o que voc? acha?" Ela concordou, s? que antes precis?vamos fazer uma coisa. Eu pedi para ela colocar toda sua rotina por escrito, assim como eu fiz em meu caso. Isto ? necess?rio porque n?o ? toda a consci?ncia que ? trocada durante a transfer?ncia. ? como uma tecnologia ancestral de compacta??o de m?sicas conhecida como mp3, n?o precisamos de toda a m?sica, mas apenas aquilo que nossos ouvidos e c?rebros reconhecem como a m?sica. Da mesma forma apenas os padr?es mais superficiais do c?rtex s?o copiados, aquilo que reconhecemos como "n?s". Com isto parte das mem?rias de longo termo n?o s?o transferidas junto com muita facilidade. Por exemplo, enquanto eu estava no corpo dela eu n?o conseguia lembrar quem fora o campe?o brasileiro de 1961, a n?o ser que eu colocasse esta informa??o na minha mem?ria de curto termo lendo a informa??o pouco antes da transfer?ncia (pena que eu n?o me lembrei de fazer isto, sen?o eu poderia ganhar algum dinheiro em apostas). Da mesma forma eu poderia me lembrar da dor que Helena sofrera quando quebrou uma perna ao cair de uma ?rvore quando tinha 10 anos de idade, mas mesmo estas informa??es seriam dificilmente recuperada, pois os caminhos neurais n?o estavam corretos e estas mem?rias precisavam ser estimuladas para reemergirem. Assim, com as rotinas em papel n?s poder?amos nos adaptar ? vida um do outro. Isto era particularmente importante no meu caso, pois qualquer diferen?a no padr?o de comportamento poderia resultar em um paradoxo temporal. No caso dela n?o havia necessidade de temer altera??es da hist?ria futura, mas mesmo assim era conveniente que ela se comportasse como eu, para n?o levantar suspeitas para nossas atividades. Quando est?vamos prontos fizemos a agora familiar transfer?ncia e l? estava eu novamente no passado, ocupando o corpo de Helena. Aguardei mais um pouco, mas desta vez ela manteve a palavra e n?o retornou ao seu corpo imediatamente. N?s entrar?amos em contato novamente em uma semana. Antes de ler sua descri??o da rotina de vida eu fiz o que quisera fazer desde a primeira transfer?ncia. Levantei a barra do vestido e vi pela primeira vez suas (minhas) pernas. Ela usava meias de seda na forma de uma meia-cal?a a uma an?gua por debaixo do vestido. Vi minha calcinha antiquada. Baixei a meia-cal?a e a calcinha e me agachei adiante para ver pela primeira vez a meus pelos p?bicos, os l?bios exteriores e interiores e a entrada da vagina. Se algu?m me observasse nesta hora pensaria que eu estava louco. Ap?s isto eu comecei a ler a rotina de Helena. Descobri que ela era uma jovem de 25 anos, rec?m casada e que amava o marido. Ela havia casado h? poucos meses, pouco antes de defender o doutorado e que decidira largar a profiss?o para ser uma dona-de-casa modelo. Era por isto que ela desaparecera ap?s o doutorado. Eu me senti tra?do. Ela nunca falara algo sobre um marido em nossos contatos pr?vios. Logo, entretanto, percebi que ela n?o falara porque eu n?o perguntara. Provavelmente ela pensava que eu j? sabia disto. Eu, por outro lado, conclu?ra erroneamente que ela seria uma profissional. S? ent?o percebi que mulheres trabalhadoras em 1961 eram a exce??o e n?o a regra. Eu estava preso. N?o podia fazer nada al?m de atuar em sua personagem, como prometera. Quem sabe o que aconteceria se eu me recusasse a voltar para casa, para meu marido. Provavelmente eu alteraria a hist?ria de forma descontrolada e poderia acabar nem mesmo nascendo, assim n?o haveria m?quina do tempo para me levar de volta ao futuro. N?o, eu iria fazer tudo exatamente como descrito em seu relat?rio. Era apenas uma semana mesmo... Eu tinha certeza que conseguiria viver esta semana sem problemas afinal de contas. Terminando de ler seu relat?rio eu segui para minha casa, como descrito detalhadamente no texto. Quando eu cheguei ainda era 14:00, "meu" marido, Marcos, ainda estava trabalhando. Ele era um funcion?rio p?blico em in?cio de carreira e trabalhava em uma reparti??o no centro da cidade. Helena descreveu que eu havia de preparar o jantar para ele e incluiu at? mesmo a receita. Eu nunca cozinhara algo na vida, mas assim que comecei a seguir suas instru??es detalhadas, colocando o avental, senti como se aquilo fosse a rotina mais conhecida de minha vida, algo como respirar. Era certamente uma das informa??es enterradas nas mem?rias de Helena. Eu terminei a prepara??o uma hora e meia depois de come?ar e deixei as panelas no fogo enquanto fui para a sala de estar para descansar um pouco. Encontrei uma pe?a de museu, uma televis?o a v?lvulas ainda funcionando! Eu tinha que ver aquilo por mim mesmo. N?o havia instru??es no relat?rio de Helena, mas o equipamento n?o era t?o dif?cil assim (afinal de contas eu havia constru?do uma m?quina do tempo). Era em branco & preto! Eu estava embasbacado com as imagens bidimensionais de baixa qualidade e s? ent?o eu realmente me dei conta que estava mesmo em 1961. De tempos em tempos eu retornava ao fog?o, para ver como a comida evolu?a. Instintivamente eu provei o molho da carne. Descobri que precisava um pouco mais de sal. Mantive esta rotina, assistindo a TV e cuidando da janta. Na TV eu assisti uma com?dia sobre uma garota chamada Lucy. O programa foi instrutivo e engra?ado. A forma como a garota se comportava (exceto pelas piada, ? claro) me ensinou muita coisa sobre como eu deveria me comportar naquela semana. Eu me decidi que se devia permanecer como uma mulher durante uma semana inteira como uma dona de casa de classe m?dia era melhor eu me divertir com isto. A janta ficou pronta pouco antes de eu ouvir um carro estacionando na garagem, era Marcos. Eu o recebi na sala, ainda usando o avental (com algumas manchas de molho). Ele veio em minha dire??o e disse: -"Ol? querida, como foi seu dia? Alguma novidade?" -"Nenhuma", eu menti. Ent?o ele se aproximou e eu, sem ser capaz de reagir, permaneci onde estava enquanto ele me beijou gentilmente na boca, tocando seus l?bios nos meus. Me senti esquisito. Nunca me ocorrera que aquele jovem casal tivesse algum n?vel de intimidade. Racionalmente aquilo me incomodava, mas ao mesmo tempo o "fruto proibido" tinha um efeito estranho sobre mim, eu fiquei excitado e senti minhas partes ?ntimas ficando ?midas sob o pensamento de que estava beijando um homem. Servi sua janta e comemos juntos. Ele bebeu uma cerveja que tirou da geladeira (outra pe?a de museu, aposto que ainda usava CFC como meio de refrigera??o) eu preferi um copo d'?gua. Instintivamente mantive dist?ncia de ?lcool at? aquele ponto. Ap?s a janta sentamo-nos na sala e assistimos juntos o notici?rio e depois disto um jogo de futebol. Li algo sobre as not?cias de 1961 antes da transfer?ncia, para colocar estas informa??es em minha mem?ria de curto-termo, assim a maioria daquelas not?cias e as pessoas retratadas era conhecidas de nome por mim, mas era estranho v?-las vivas. Eu sabia que todas estas pessoas estavam mortas a muito tempo. Aos diabos! Marcos e Helena estavam mortos ha muito tempo e eu estava l?, no corpo dela interagindo com ele! O jogo foi interessante, mas percebi que Marcos ficou inquieto com o fato de que eu o estava assistindo com ele. Aparentemente Helena n?o gostava de futebol. Ap?s terminar ele anunciou que iria timar uma ducha e se preparar para dormir. Do relat?rio de Helena eu sabia que ele esperava que eu separasse seu pijama, suas roupas para o dia seguinte, limpar minha maquiagem e colocar minha camisola (ela me informou em seu relat?rio que costumava tomar um banho de banheira pela manh?). Eu estava inquieto com aquela situa??o, Helena n?o me instruiu sobre o que fazer ap?s me deitar na cama e eu sentia calafrios pensando em como recusar as investidas de Marcos por sexo. Ao mesmo tempo eu estava excitado e sentia minha vagina ?mida de novo, o pensamento de ter sexo com um homem era proibido e, portanto, tentador. Quando me deitei ele e se virou em minha dire??o, mas eu disse: -"Querido, me desculpe, estou sentindo uma enxaqueca leve hoje, ser? que podemos deixar isto para amanh??" -"OK, amor, boa noite e durma bem" Eu sentia sua decep??o, aparentemente Helena j? usara aquela desculpa muitas vezes no passado. Eu estava deitado de lado na cama, virado para fora da cama, mas antes que ele se virasse, me beijou na base da nuca. Senti arrepios em todo corpo e quase me arrependi de ter recusado sua tentativa de sexo. N?o era sua culpa eu ter me colocado nesta situa??o e, afinal de contas, se eu fizesse algo ningu?m precisaria ficar sabendo, pois n?o haveria chance desta mem?rias se tornarem mem?rias de longo-termo, mas ainda n?o me sentia pronto para um passo t?o ousado. Levou muito tempo at? que eu consegui dormir, sentia o tempo todo seu corpo deitado ao meu lado. Tive um sono agitado, sonhei muito, mas n?o me lembro sobre o que. No dia seguinte acordamos eu eu preparei seu caf?-da-manh?, enquanto ele fazia sua higiene matinal e lia o jornal (que fora entregue de madrugada na frente de nossa porta). Comemos ovos mexidos. Em 2312 isto era uma esp?cie de heresia nutricional, mas em 1961 este excesso de colesterol pesado ainda era permitido, e era gostoso. Ent?o ele saiu para o trabalho, me beijando nos l?bios de novo. Eu passei o dia em casa. Seguindo a rotina de Helena eu tomei meu banho e comecei a limpar a casa. N?o tinha a m?nima ideia sobre como limpar uma casa no estilo de 1961, mas foi s? vestir as "roupas de trabalho" que Helena descrevera e as mem?rias escondidas atacaram de novo. Eu simplesmente precisava n?o pensar muito no assunto e o meu corpo assumiu o controle, fazendo todo o trabalho praticamente por si s?. Eu pensei no que Helena estava fazendo. Ela tinha um doutorado em F?sica, pelo amor de Deus! L? estava ela vivendo a vida de uma dona de casa suburbana. Eu tinha que me lembrar entretanto que isto era 1961, muito antes do feminismo virar moda. N?o cozinhei extra para mim no almo?o, sobrara bastante comida da janta e isto me foi suficiente. Ap?s o almo?o eu lavei a lou?a e comecei a trabalhar na janta, assistindo TV enquanto fazia isto. O relat?rio de Helena me dizia que eu devia pedir dinheiro a Marcos, pois o dia seguinte seria dia de supermercado. Ele me deu uma certa quantia em cruzeiros e disse "que eu devia comprar algo bonito para mim". Esta noite eu tamb?m evitei sexo e Marcos nem ao menos tentou. Por um lado eu me senti aliviado, mas uma parte de mim se decepcionou. Novamente foi dif?cil dormir e eu sonhei sonhos agitados, mas n?o conseguia me lembrar com o que. O terceiro dia de minha estadia no passado come?ou como no anterior. Marcos fez sua higiene matinal, leu seu jornal e saiu para o trabalho com um beijo nos meus l?bios. Ap?s ele sair eu tomei meu banho e me preparei para sair. Eu ia para a rua e minha intui??o (ou as mem?rias reprimidas de Helena) me dizia que eu devia me vestir apropriadamente. Abri o guarda-roupa e vi que Helena tinha uma grande cole??o de vestidos. A maioria do estilo antiquado que Helena usara no dia de nossa transfer?ncia. Senti que deveria usar algo mais ousado. Escolhi um vestido branco que tinha umas enormes flores amarelas estampadas. A parte de cima era uma esp?cie de tubo com mangas, mas a parte inferior era uma saia folgada cuja barra ia bem abaixo de meus joelhos. Era certamente o mais ousado de sua cole??o. Eu senti que era o apropriado para esta ocasi?o. Escolhi tamb?m um conjunto de calcinha e soutien pretos e me vesti. De prop?sito evitei usar meias de seda ou an?guas. Escolhi um sapato branco com salto baixo e uma bolsa branca, que combinava. Eu ainda precisava cuidar do penteado e da maquiagem, decidi deixar os cabelos soltos, prendendo-os apenas na forma de um rabo-de-cavalo com uma faixa preta. Apliquei alguma maquiagem leve, somente um pouco de p? e batom e escolhi uns brincos bonitos que combinavam com tudo. Quando terminei fiquei impressionado com o resultado e com a facilidade com que havia feito esta tarefa. Era certamente algo impresso na mem?ria de Helena: preparar-se para sair da porta. Andei at? o supermercado, uma novidade rec?m-inaugurada no bairro. Segundo Helena, eles n?o eram pobres, mas tamb?m n?o eram propriamente ricos a ponto de possu?rem dois carros e, al?m disto, o supermercado ficava pr?ximo de nossa casa. Eu andei pelas ruas me sentindo bem. Eu sabia que eu sou bonita e me sentia assim. Encontrei v?rias mulheres na rua, a maioria se vestia de forma mais conservadora que eu, mas vi que algumas mulheres j? se vestiam ? minha moda, especialmente com os cabelos soltos. Eu havia lido antes de minha transfer?ncia que esta ?poca estava em vias de receber as grandes transforma??es da d?cada de 1960 e eu j? via que estas mudan?as come?ando. N?o sei por que, me senti orgulhoso por participar disto. Notei tamb?m que algumas mulheres, principalmente as mais velhas, observavam Helena (eu) com inveja nos olhos. Seguindo as instru??es de Helena eu trazia uma sacola de compras. Coletei os produtos e fui ao caixa. Quando paguei percebi que Marcos havia me dado muito mais dinheiro que o necess?rio. Ap?s o supermercado eu fui a uma lanchonete para meu almo?o. Eu me sentia como um verdadeiro turista, fazendo as mesmas coisas que os "locais". Ap?s o almo?o eu ainda tinha algum tempo at? retornar para casa, para a rotina de preparar a janta (isto j? estava me entediando). Eu decidi passear pelo centro comercial do bairro. Havia algumas lojas de roupas e eu aproveitei para comprar um novo vestido parecido com o que eu estava usando, s? que sem mangas. Afinal de contas, Marcos me dera muito dinheiro e instru??es para comprar "algo bonito" para mim. Tamb?m comprei dois pares de sapatos, com saltos um pouco maiores do que os que eu usava. Eu estava pronto para voltar para casa quando vi uma loja de lingerie. Era provavelmente o centro dos esc?ndalos no bairro. Decidi ver o que eles tinham ? disposi??o. O interior da loja parecia um museu de rendas, com a maior diversidade de formas e cores poss?veis. Fiquei fascinado com um conjunto rosa de calcinha e soutien com renda ao seu redor em exposi??o em um manequim. ? claro que era grande, segundo minhas estimativas tinha dez vezes mais pano que qualquer coisa que as mulheres usavam em 2312, mas para 1961 era certamente ousado. Eu olhava para aquilo e me imaginava vestindo aquilo, nu, diante de Marcos. O que se passava na minha mente? Eu estava excitado. Eu sentia minha calcinha ?mida e gra?as a Deus usava um soutien, sen?o os bicos de meus seios apontariam para fora como flechas. Eu estava t?o distra?do com estes pensamentos que nem percebi a vendedora se aproximar, at? que ela disse: -"Vai ficar bem em voc?!" Eu me surpreendi e consegui dizer apenas: -"Eu n?o... s? olhando..." Ela n?o acreditou no que eu disse e continuou: -"Deixe me adivinhar, voc? quer fazer uma surpresa para seu marido." Ela estava olhando para a alian?a de Helena em minha m?o. Eu queria dizer sim, mas, para minha surpresa, eu dei uma resposta quase honesta: -"Nunca me imaginei usando isto." Era quase honesta considerando que eu era um homem do ano 2312, mas n?o totalmente porque eu estava tendo fantasias er?ticas comigo usando aquelas pe?as. Ela continuou: -"J? vi que voc? faz o tipo t?mido, mas voc? ver? que usando isto voc? vai se sentir uma nova mulher." Eu pensei "mo?a, voc? n?o faz ideia de como est? perto da verdade!" Este di?logo continuou por mais uma meia hora, at? que ela finalmente me convenceu a comprar aquele conjunto rosa. OK, ? verdade que o tempo inteiro eu estava torcendo para que ela me convencesse. Sa? da loja e me dirigi para "casa". O caminho inteiro eu me sentia como um criminoso, fazendo algo proibido. Quando cheguei eu gastei meia hora olhando para aquele pacote sem conseguir me mover do lugar. No dia anterior eu tive que me controlar para n?o pular sobre Marcos em nossa cama, mas naquela hora eu estava tentando me convencer a fazer algo com que sonhara a tarde inteira, desde que entrei naquela loja. Eu estava perdendo a coragem. Finalmente eu disse em voz alta: -"Ou eu fa?o isto, ou desisto!" Dizer isto me deu a coragem necess?ria. Eu finalmente decidi ir em frente. Tomei uma nova ducha e lavei os cabelos desta vez. Ent?o eu vesti aquele conjunto. Fui ao quarto de dormir e escolhi um dos perfumes de Helena e me apliquei. Eu estava terrivelmente atrasado para a prepara??o da janta, mas n?o conseguia pensar nisto. Marcos estava para chegar. Quando ouvi o carro de Marcos entrar na garagem eu fui ? sala esper?-lo, usando apenas o conjunto rosa. O efeito foi imediato, quando ele entrou e me viu eu disse: -"Voc? disse para comprar algo bonito..." Sem dizer uma palavra sequer ele veio at? mim, tomou-me em seus bra?os e me beijou na boca. Ent?o ele me pegou no colo e me levou at? a cama. Eu n?o movi um dedo sequer. Ele tirou minha calcinha, despiu-se e veio para cima de mim. Eu achei sua abordagem consideravelmente er?tica, me deixando l? ainda usando o soutien, mas sem calcinha. Ele me pediu para sentar, o que eu fiz, ele tirou meu soutien e me pediu para deitar novamente. Senti que eu sorria, enquanto obedecia suas ordens. Ele come?ou acariciando os bicos dos meus seios e eu fui ?s nuvens. Ele me beijou novamente e, desta vez, eu contribui. Sua m?o direita procurou o espa?o entre minhas pernas e encontrou meu cl?toris. Eu tive uma esp?cie de choque com este toque. Ent?o ele fez mais, ele inseriu um dedo (acho que foi o anular) em minha vagina e come?ou a me tocar por dentro. Havia um ponto em particular que me fazia ver estrelas quando ele tocava. Eu estava louco de prazer, gemendo, mas nem podia imaginar o que me esperava. Ele j? estava duro, veio at? minha frente e se curvou sobre mim, me beijando de novo. Eu fechei meus olhos, sentindo seu corpo musculoso sobre mim. Ent?o eu senti a ponta de seu p?nis se aproximando de minha vagina. Eu comecei a gemer. Percebi que ele estava com dificuldade para achar a entrada e eu usei minha m?o esquerda para dirigir a ponta do p?nis ? entrada de minha vagina. Nesta altura eu j? estava toda molhada, ent?o ele me penetrou sem dificuldade. Eu sentia seu p?nis grosso entrando e saindo de mim. Era maravilhoso. Eu j? estava gritando de prazer. Isto continuou por uns dez minutos, at? que algo maravilhoso aconteceu. O prazer cresceu com cada movimento e eu senti como que uma explos?o, propagando-se em ondas dentro de minha vagina. Este movimento parecia puxar o seu p?nis ainda mais para dentro de mim. Ent?o ele teve seu pr?prio orgasmo, enchendo meu interior com seu esperma. Ap?s isto ele se moveu para o lado e permaneceu l?, se recuperando do esfor?o. Eu tamb?m estava exausta. Ap?s um instante eu disse: -"Eu n?o fiz a janta" Ele respondeu: -"Penso que isto lhe vale um convite para jantar fora" e n?s ca?mos na gargalhada. Eu me vesti novamente, usei o conjunto rosa, o vestido e os sapatos que comprei naquele dia. Tamb?m prestei mais aten??o ? maquiagem, eu estava feliz e isto contribuiu para faz?-la de forma mais elaborada. Era estranho saber exatamente o que fazer sem usar os pensamentos conscientes. Ap?s isto fomos at? o carro, um leg?timo modelo cl?ssico, mas que havia sido constru?do em 1958, portanto apenas tr?s anos antes. Era a primeira vez que eu viajava em um carro. Em 2312 viagens s?o feitas apenas por transporte p?blico ou em conex?o virtual. Ningu?m mais tinha permiss?o de queimar petr?leo desta maneira inconsequente. Marcos dirigiu at? um pequeno restaurante italiano. Ainda haviam italianos vivos! Eles se tornaram meio raros depois da erup??o explosiva do Ves?vio em 2156, que cobriu a maior parte da pen?nsula italiana com cinzas e magma. Era ir?nico perceber que o mundo havia sido salvo de um inverno vulc?nico apenas pelos gases de efeito estufa descuidadamente emitidos nos s?culos anteriores. Luigi era o propriet?rio e veio nos receber ? porta. Como eu disse, era um restaurante pequeno. Sua esposa, Maria, estava na cozinha e ele a chamou. Ela ficou em frente a mim, pegou minhas duas m?os nas suas e disse: -"Venha c?, bella, deixe-me observar a mais preciosa joia da casa de nosso querido Marcos!" Ai ela me beijou na bochecha. Senti o sangue subindo ? minha face frente a este elogio exagerado. Marcos era um antigo cliente e at? onde entendi, ele costumava jantar naquele restaurante diariamente at? "nosso" casamento, alguns meses antes. Ele estava contente e eu senti que ele desejava dividir esta alegria com seus amigos. Aparentemente o casamento de Helena e Marcos n?o ia t?o bem quanto ela afirmara em seu relat?rio, j? que Helena nunca visitara aquele lugar que, obviamente, era t?o importante para Marcos. Comemos pasta e tomamos vinho, sendo este o primeiro ?lcool que bebi no passado. Devo confessar que eu tamb?m estava contente. Nesta noite eu dormi sem perturba??es e n?o me lembro se sonhei ou n?o. No dia seguinte (o meu quarto no passado) acordei deitada de lado e com meu bra?o estendido sobre seu torso. Gastei alguns minutos para considerar o que eu havia feito na noite anterior. Era este meu plano o tempo todo? Ser? que foi por isto que eu selecionei Helena para meu experimento? Eu realmente esperava passar uma semana inteira no passado como mulher sem ser tentada a fazer amor com um homem? De qualquer forma, n?o havia retorno agora. Eu me tornara, literalmente, a mulher de Marcos no dia anterior. Ele tamb?m sentiu isto e seu beijo ao sair para trabalhar foi mais passional e menos formal. Certamente ajudou que eu estava querendo beij?-lo. De acordo com o relat?rio de Helena, era dia de lavar roupa. Eles tinham uma m?quina de lavra roupa antiquada novinha em folha e a opera??o n?o era assim t?o complicada. O mais dif?cil foi selecionar a quantia certa de sab?o para a lavagem, mas eu tomei uma decis?o quase acertada. Assim que o ciclo terminou eu estendi as roupas no varal. Era um dia agrad?vel, ensolarado e as roupas logo secariam. N?o havia comida de sobra para eu almo?ar, j? que n?o cozinhara no dia anterior. N?o preparei um almo?o, eu comi um pouco de p?o e frios que encontrei na geladeira. Fui descansar um pouco ap?s o almo?o, antes de recome?ar a rotina de prepara??o do jantar. A pior parte era passar a ferro as roupas lavadas. Novamente a rotina impressa no c?rebro de Helena tomou conta, mas ? claro que isto era uma tarefa extremamente chata. Aquela noite Marcos me beijou apaixonadamente na boca quando chegou em casa. Durante o jantar ele me contou que seu chefe na reparti??o havia elogiado seu trabalho e que ele provavelmente seria promovido em um ou dois anos. Fiquei feliz por Marcos e Helena. Eu sabia que aquela ?poca era, do ponto de vista econ?mico, muito boa para o pa?s, pelo menos at? a primeira crise do petr?leo na d?cada de 1970, e a carreira no servi?o p?blico permaneceria como uma das mais prestigiosas nas pr?ximas d?cadas. Marcos estava assegurando um bom futuro para sua fam?lia. Naquela noite fizemos amor, de novo, e foi bom como na primeira vez. O dia seguinte foi um s?bado. Marcos ficou em casa e se dedicou a cortar a grama e fazer alguns pequenos reparos no port?o. Para mim era dia de limpar a casa de novo e, para variar, eu devia cozinhar o almo?o em vez do jantar. Em um momento percebi que faltava um ingrediente e como Marcos estava ocupado com o port?o eu fui rapidamente at? o supermercado. Quando sa? de l?, a loja de lingeries me atraiu como luzes fortes atraem mariposas. Entrei na loja e a vendedora me reconheceu, descobri que ela era a dona da loja. Ela disse: -"Oi, como foi? No outro dia?" Eu enrubesci e ela continuou: -"Imagino que foi... efetivo..." -"Sim..." foi tudo o que consegui dizer. Ela ent?o disse: -"Venha c?, tenho algo especial para apimentar sua vida sexual e a de seu marido." Ela entrou na parte de tr?s da loja e trouxe um conjunto de calcinha e soutien vermelhos, a calcinha tinha uma esp?cie de saia feita de renda preza na sua frente e todo o conjunto tinha mais ou menos metade da quantidade de pano em rela??o ao conjunto rosa. Era certamente uma pe?a escandalosa, quase um produto de sex shop e era por isto que ela deixava escondido nos fundos da loja. Eu disse: -"Eu n?o trouxe dinheiro suficiente comigo..." Ela, entretanto, arrasou minhas esperan?as de n?o ser "convencida" a comprar aquelas pe?as quando disse: -"Leve com voc?, depois voc? me paga." Voltei para casa, ainda vermelha como pimenta. Quando cheguei Marcos perguntou o que tinha naquele pacote, eu respondi que era uma surpresa. Terminei de preparar o almo?o e n?s comemos silenciosamente. Eu estava tensa. Segundo o relat?rio de Helena n?s dever?amos descansar depois do almo?o, mas eu n?o tinha nenhuma vontade de descansar. Fui ao banheiro carregando o pacote, rapidamente me despi e vesti o conjunto vermelho. Quando sa? do banheiro Marcos me surpreendeu, ele me esperava do lado de fora da porta, j? nu. Fomos nos beijando at? o quarto e eu n?o me controlava mais. Fizemos amor no meio do dia e foi muito bom. Naquela noite fizemos amor de novo, duas vezes num dia! Domingo era dia de missa e eu me vesti de forma mais decente, mas por debaixo eu usava o conjunto vermelho. Isto me fez sentir "suja" escondendo uma parte de minha sexualidade sob roupas decentes e eu gostava disto. Eu reconheci a dona da loja de lingeries e nos cumprimentamos ? dist?ncia, ela tamb?m estava "decente". Ap?s a missa fomos almo?ar na casa da m?e de Marcos. Eu estava para conhecer "minha" sogra. Era uma casinha agrad?vel e ela ficou conversando o tempo todo comigo, a maior parte do tempo fofocando. Quando ela notou como Marcos estava contente e como est?vamos pr?ximos ela ficou radiante e disse, sorridente: -"Acho que estou ouvindo um choro de crian?a no ar..." Eu respondi: -"N?o, ainda ? cedo, precisamos estabilizar nossa vida..." O fato ? que eu n?o tinha certeza disto, j? est?vamos praticando sexo descuidado h? tr?s dias e Helena n?o me dera nenhuma dica sobre seu ciclo menstrual. Era bem capaz que eu (quer dizer, Helena) j? estivesse gr?vida. Eu esperava n?o ter criado nenhum problema para ela. Aquela noite fizemos amor novamente, desta vez com uma ponta de tristeza de minha parte. No dia seguinte seria segunda-feira, o dia em que eu deveria retornar ? minha ?poca. Considerei n?o ir ao galp?o, mas desisti da ideia. Helena tinha direito ? sua vida e eu n?o poderia fazer isto com ela. No dia seguinte, ap?s Marcos sair para o trabalho eu me vesti. Escolhi o vestido que havia comprado no segundo dia, tomei o transporte p?blico e fui at? o galp?o abandonado. Mal cheguei perto da esfera e Helena me contatou. Notei que havia algo errado. O potenci?metro parecia estar ajustado para o menor n?vel poss?vel para permitir o contato. Ela disse: -"Ol? Jeremias, como tem passado?" -"Bem" eu respondi. Aquela conversa estava caminhando para um rumo muito estranho. Havia passado apenas uma semana desde nossa transfer?ncia, porque Helena queria saber como eu estava passando? Ent?o ela me disse: -"Me desculpe" -"Desculpar por qu??" perguntei. -"N?o vou voltar ao passado" -"O queeee?" -"N?o posso deixar minha esposa e meus filhos aqui" N?o conseguia acreditar, s? pude formular uma quest?o: -"Quanto tempo se passou para voc??" Sua resposta me abalou eu eu quase desmaiei. -"Estamos no ano 2337". Ela me explicou que viveu aquela semana toda como eu. Depois ela percebeu que, n?o importava quanto tempo ela passasse por l?, sempre poderia me contatar uma semana no meu futuro (ela era muito inteligente). As semanas tornaram-se meses, e depois anos. Ela se adaptou t?o bem ? minha vida que ela logo come?ou a namorar uma garota. Eles se casaram e come?aram uma fam?lia. Ela era pai de duas crian?as, um garoto com quase 18 anos e uma menina de 16. Ela tamb?m melhorou minha posi??o profissional e agora trabalhava no setor de pesquisa e desenvolvimento daquela companhia de psi?nica. Ent?o ela disse algo que nunca poderia imaginar: -"Sabe, Jeremias, eu na verdade no passado eu n?o tinha sentimentos por homens, mas sim por mulheres". Ela era uma l?sbica enrustida! Eu perguntei ent?o porque ela, afinal de contas, se casara com Marcos. Ela respondeu que as press?es sociais de 1961 n?o permitiam a uma mulher assumir uma homosexualidade abertamente em p?blico, al?m disto ela esperara que o casamento "corrigisse" suas tend?ncias, sem muito sucesso. Ela descobriu que estava vivendo uma mentira e a vida sexual do casal era uma l?stima. Isto explicou a atitude de Marcos nos primeiros dias e a sua alegria quando come?amos a ter uma vida sexual ativa. Quando eu a contatei ela percebeu que n?o s? tinha uma chance de escapar de sua vida, mas ainda que poderia escapar num corpo masculino. Ela havia enganado A MIM! Eu estava devastada. J? havia percebido que Helena n?o iria trocar corpos comigo. Irada eu disse: -"Posso destruir tudo isto, basta eu fazer uma grande mudan?a aqui no passado e nada disto acontecer?" Ela argumentou, e eu j? havia percebido, que n?o poderia me dar ao luxo de criar um paradoxo temporal ainda maior do que est?vamos vivendo. O que aconteceria se eu mudasse o passado de tal forma que nem eu tivesse nascido? N?o, eu estava condenada a viver a vida de uma dona-de-casa de classe m?dia at? o fim dos meus dias. Ent?o ela completou: -"Voc? j? pensou porqu? encontrou minha foto?" Eu respondi: -"N?o sei, eu a encontrei dentro de um livro antigo sobre aplica??es de Ber?lio que pertencia a meu av?". -"Temo que a foto n?o estava l? para ilustrar uma aplica??o de Ber?lio" ela respondeu. -"Ent?o por que?" eu perguntei. -"Eu pesquisei um pouco mais e temo que eu sou sua tataratataratatarav?!" Esta informa??o me atingiu como um raio, mas ela ainda tinha mais: -"Voc? sabe, nunca fiz planos de engravidar e eu estava evitando isto, se j? houvesse a p?lula em minha ?poca eu a tomaria." -"Ent?o como...?" perguntei. -"Acho que isto ? ?bvio" ela respondeu. E era, a ?nica raz?o para eu estar viva era que eu seria minha pr?pria tataratataratatarav?! Isto sim era um paradoxo temporal! Devastada eu perguntei: -"Quantos filhos?" Ela respondeu: -"N?o consegui recuperar esta informa??o, h? pelo menos um, ? claro, mas somente descobri que voc? e Marcos v?o viver bem al?m dos 80 anos de idade." Ficou claro para mim que ela estava mentindo, ela n?o poderia dar muita informa??o sobre meu futuro sem se arriscar alterar sua realidade. Isto significava que eu estava condenada a passar meus dias engravidando, pois n?o teria certeza qual de meus filhos seria meu antepassado. Derrotada eu perguntei: -"A m?quina do tempo, o que voc? vai fazer com ela?" -"Esta tecnologia ? muito perigosa, vou destru?-la para que ningu?m mais a use". N?o apenas ela havia roubado meu corpo, mas iria tamb?m destruir minha maior descoberta e a minha chance de fama. Ela ent?o disse: -"Adeus" e desconectou. Aguardei mais alguns instante no galp?o, mas n?o houve mais nenhuma tentativa de contato, provavelmente porque ela havia mesmo destru?do minha m?quina. Retornei para casa, para MINHA vida. Ap?s um breve per?odo de descren?a eu percebi que n?o poderia aumentar o paradoxo temporal. Decidi viver a vida de Helena como se fosse a minha. Afinal de contas, n?o era eu que tivera d?vidas sobre ir contatar Helena no galp?o? Eu realmente adorava fazer amor com Marcos e percebi que j? tinha me apaixonado por ele. N?o ? t?o ruim assim, eu vou viver os anos 1960, a revolu??o sexual, rock'n'roll, quem sabe at? mesmo ver os Beatles se apresentando ao vivo! A ?nica coisa de que me arrependo ? que minha inven??o vai ser destru?da. N?o sei quem voc? ?. Eu enderecei esta carta ao prefeito da cidade e paguei uma quantia indecente de dinheiro a uma empresa estrangeira que prometeu entreg?-la no dia primeiro de janeiro de 2335. A ideia n?o ? minha, ? de um filme antigo e bobinho sobre viagens no tempo que eu assisti pouco antes de minha troca. ? curioso pensar que este "filme antigo" ainda ir? demorar 19 anos para ser lan?ado. Por favor, monitore a esfera, voc? ver? algu?m (Helena em meu corpo) operando a m?quina. Eu s? tive a ideia de escrever a carta v?rios meses depois de meu ?ltimo contato, portanto ainda h? chance de salvar a m?quina do tempo. ? importante que voc? s? a prenda ap?s ela cortar seu contato comigo. N?o podemos criar mais paradoxos temporais. ? por isto que eu n?o dou nenhum nome completo e mesmo os que eu dei s?o inventados. Voc? n?o deve ser tentado a atacar Helena e recuperar a m?quina antes do dia correto. Eu, entretanto, decidi nunca mais retornar perto daquela esfera. Decidi aceitar meu destino e viver minha vida ao lado de Marcos. A ?ltima coisa que fa?o e cuidadosamente dobrar a foto de Helena e coloc?-la dentro do livro sobre aplica??es de Ber?lio que comprei especialmente para esta ocasi?o. Tomei o cuidado de cuidadosamente anotar no verso a data em que a foto foi tirada. A seguir eu vou colocar este livro em nossa biblioteca e esquecer que algum dia fui Jeremias R. do ano de 2312.

Same as Viajante no tempo Videos

2 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

Accidental Hero Chapter 6 Sym Moves in Temporarily

"Are you sure, Mr. and Mrs. Dunlop? I mean, it's the perfect solution for me, but I'm a stranger. It's not like your daughter was living here." "Ian has vouched for you and that's good enough for us," Dad said. "But the big question is about the rent. What can you afford?" "Well, I was expecting to pay more than four hundred dollars per month, not counting utilities and food. Even then, I'd just be scraping by." "Well then, three hundred a month for room, board, and utilities...

2 years ago
  • 0
  • 36
  • 0

Brotherinlaw

Kari and I had always been a pain in the ass to each other and after our folks died in a car wreck things just got worse. I was nineteen when she got married to Don and kicked me off of the estate and I ended up in a shitty little apartment in the bad part of town. I managed for a year and then the company I worked for went into Chapter 7 and that was that. The only upside was the company lawyer told me a legal right to live back at home so I enlisted his aid and was soon back at home in my old...

Reluctance
2 years ago
  • 0
  • 32
  • 0

Always Shower After A Workout

Brittany showed the girl at the desk her membership card, and then hurried down the stairs. Spinning class had started five minutes ago, and she hated to be late, but the Bluffton traffic had been particularly bad for a Monday night. Besides, she’d make up for it by pushing extra hard tonight. She hustled into the almost full Spinning room, about forty fit young people already pedaling away on a fifty-percent-resistance climb, the music blasting. Brittany searched for an open bike, and finally...

3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

OceaniaChapter 15

As they sat in the crowded bistro, Greg discussed his childhood but Valerie felt disinclined to relate the fictional upbringing constructed to support her cover. She tried to imagine him as a young boy, living under the shadow of a generation of cops and following his destiny at the earliest opportunity. She found herself developing a healthy respect for the man. He'd avoided the familiar trap of corruption and surrounded himself with similarly like-minded people. They both forswore...

3 years ago
  • 0
  • 23
  • 0

Sissy

There is a light tap at the door, "wait" I call out... I shall call when I consider i need you just remain outside until then.I glance in the mirror approving of what I see, the new nightdress is everything I thought it would be, I loved the way it hung down from my magnificent bosoms to hang nicely just at mid thigh level, it left my stockings (seamed of course), just in the realm of the viewers imagination, stockings/tights mmmmm not east to tell.The two black wristbands was a nice touch I...

2 years ago
  • 0
  • 30
  • 0

Tracy in TroubleChapter 23

Tracy and Evelyn looked at each other for a while. They had no choice, since both had been tied so that they had to. Tracy couldn’t talk and Evelyn didn’t say anything to her. She knew the humiliation Tracy was suffering. Soon, despite their awkward positions, both of them drifted off to sleep. The next morning, Christina, Linda, Sue and Beth all woke up in the same bed, holding each other. What a wild night they had together. They got up quietly, so as not to awaken anyone else. Before...

4 years ago
  • 0
  • 26
  • 0

The Knight and the Acolyte Book 10 Chapter 6 The Flaming Woman

Book Ten: The Flaming Woman Chapter Six: The Flaming Woman By mypenname3000 Copyright 2017 Knave Angela – The Altar of Souls, The Princedoms of Zeutch My demand hung in the air as I advanced on Lady Delilah, emotions swirling wildly through me. I had so many questions about all the strange things that had happened since my Quest's start. And she would give me answers. My hand fell to the hilt of my sword. I didn't care that she was a senior Knight Deute. I didn't care that she made...

2 years ago
  • 0
  • 164
  • 0

The Devils Harem The Curs

‘To pluck a beautiful flower from the desert is an unpardonable sin.’ – Man Of Mountain, Shoshone Medicine Man My best friend Karla, lived with her dad, Hank, in a trailer until she was eighteen. Then she fixed up an empty trailer, one of those old chrome things with the rounded corners, and moved into it by herself. She used to get spooked in that trailer all by herself. She would call me on the phone and say, “Jan, come over and spend the night. You know I’ve got NetFlix; we’ll rent something...

Supernatural
3 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

The Love ExpressChapter 2 Jillian McGee

March 14th, 1995, 1:03 PM; Mile 10; Crossing Portal Bridge into Penn Station Newark, NJ George entered “Silver Restaurant” to find that it was aligned incorrectly, with the hallway facing the sleeping cars, rather than the dining area facing the sleeper. That was still a common occurrence in those days, before ADA became so ironclad. Marching to the diminishing clattering and shaking as the train pulled in to the gorgeous Newark Pennsylvania Station, he went through the narrow hallway with...

4 years ago
  • 0
  • 57
  • 0

Fucking my friends little sibling

After a night out I stayed over at my friends sleeping in the spare room. In the morning my friend had work and left without waking me but she told me the night before she had work and I could stay until she got home again. Waking up in the morning I felt groggy and tired but one thing I did notice was I woke up with morning glory, I was rock solid and made a huge tent of the quilt. I needed to sort this out. I slid my hand down into my panties where it was stretching them and slid them off...

4 years ago
  • 0
  • 31
  • 0

Hairy RoadtripChapter 22

I opened my big mouth. “What?” I said. “You don’t trust your son?” And Johnny looked at his dad with new eyes. “Yeah, Dad. What about it?” “Oh my God ... I didn’t say that,” he said, “Did I?” We both nodded. And I opened it again. “Personal experience, Mr. Q?” I asked. “Who did you screw?” Rather than discuss it further, Mr. Q said, “Get out! Don’t come back.” I made a face and left. I had already put the basses in the Dodge. I climbed the running board and slammed the door. Johnny...

4 years ago
  • 0
  • 52
  • 0

Losing My Virginity With My Ever Surprising Aunt

Hello ISS readers! Hope you are all doing good. Did you guys read my first story about my aunt? If not, please read “My ever surprising aunt”, and come back and read this. I had narrated the events of how I and my aunt started off with a new mode of relationship. This story narrates about losing my virginity to her. In short, my previous story, in the 12th vacation, I went to Mumbai where my aunt was living with her husband (who was very older to her) and her 2 kids. When I returned back,...

Incest
2 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

I Am A Cumslut

I had volunteered at the high school to help the students with an art project. My husband thought I was crazy but it was something I wanted to do. On this night we were working on the project pretty late. There was a huge football game going on. We worked late into the night and when we were done I stayed late bymyself to clean up some things. The game was over and I had thought that everyone had gone home. I have always had a thing about mens locker rooms, the smell and just all the manly...

2 years ago
  • 0
  • 35
  • 0

Auntychod Fir Maderchod 8211 Part II

Nimmi aur Raj nange hi ek dusre ke alingan mein so gaye. Raj ne aaj pehli baar choot ki chudayi ki thee aur Nimmi ne aaj tak bahut se lund liye thay lekin Raj ka lund anokha hi tha. Khas iss liye ki vo abhi bas 18 saal ka tha aur dusra ki vo usski saheli ka beta tha. Nimmi apni saheli ke Pati Ramesh se bhi chudwa chuki thee jab vo zinda tha. Baap ke baad bete se chudwane ki khushi alag hi thee. Nimmi aur Raj gehri need mein sote rahe. Jab subha Raj ki need khuli to apne pass Nimmi aunty ko...

3 years ago
  • 0
  • 45
  • 0

Porkin MindyChapter 6 DriveIn DiveIn

Ronnie and Susan Modine picked up Mindy and me at just after 7 p.m. on Saturday evening in their family's Chevy sedan. We were going to the drive-in, and the show was set to start at 8 p.m. I had called Susan the same day Mindy had told me about her arrangement with them. At dinner, Mom and Dad apologized for making plans for me and told me that I wasn't obligated. I acted the part of The Noble Son, assuring them that I didn't mind chaperoning Mindy on her first official date and that...

2 years ago
  • 0
  • 26
  • 0

After the Reunion Ch 6

Saturday morning, July 8, 2028The next morning we packed our things and headed toward Virginia City. We had to set the navigation system in the Jeep since none of us had been there and didn’t know the way through Reno to get there. About fifteen miles out of town the highway started up the mountain out of the valley. It isn’t a gentle slope like the trip to Lake Tahoe had been; it’s steep, rocky and has sharp, hairpin switchbacks, one after the other.The views are beautiful, however. We stopped...

Wife Lovers
3 years ago
  • 0
  • 24
  • 0

my wife got drunk

I always took my wife out Saturday nights to a great little dance club. She was only 22 and would dress up in the shortest little skirts. After we were married for a year I won a bet and she had to go out for the next month to the club in her shortest dresses and no undies. My wife always like to drink a blot and as we were married longer she would drink more and more when we went out each week. The first three weeks I took my wife out dancing and she had to wear no undergarments, everything...

2 years ago
  • 0
  • 24
  • 0

Anniversary celebration turns into 1st time cuckol

Chris couldn’t wait for him and his wife Jamie’s hot date tonight. They had planned it all week for their fifth wedding anniversary. They were going to a club dancing and having a few drinks, but most of all he couldn’t wait to take her back and fuck the shit out of her. They had always had a very active sex life, his wife was a slut in bed. Every time they made love it was like the first time. She was his trophy wife. She loved sex, she was experimental, she had the tightest pussy he had ever...

4 years ago
  • 0
  • 57
  • 0

THE HEALTHsex RESORT

READER BEWARE TOTAL HARDCORE DESCRIPTIVE PORN. The weekend was a total surprize for me as it hadn’t seemed planned, I was going to spend the Friday at Al’s place having only met him once as described in my recount of meeting an xHamster member, he picked me up around 3pm and after an hours driving we arrived at a huge set of secure gates which lead down a small tree studded driveway to a huge motel like building surrounded by beautiful tropical gardens, Al parked the car and we walked into the...

3 years ago
  • 0
  • 25
  • 0

The Trial Part Four

The Trial Part 4 It turned out to be far simpler than I had expected. "Are they a better fit, Peter?" She already knew I was in panties from her weekly examination of the ruins of what were originally my reasonably well-filled sack. My Blush Index went up slightly, but only slightly, this time. "Yes, Claire, they are. They are very different from my Y-fronts but I can't say they are at all uncomfortable under the circumstances." She smiled. "Well, they are made for the...

4 years ago
  • 0
  • 23
  • 0

Hair today gone tomorrow

I moved to the Middle East when I was a teen. First Alex, then when I entered college, Cairo. But I was a novice at getting to know Arab women, so when I had my first Arab girlfriend, I was very careful to not take things too far in a society where a girl could be killed for not being a virgin when she gets married. Besides that, I didn't know how she'd react if she knew my little kinks like my fetish for women's feet. So usually our sessions were limited to heavy petting while making out.Enas...

3 years ago
  • 0
  • 35
  • 0

Threesome Fun In Bangkok

Hi everyone this is my first story on indian sex stories dot net..hope you like it. This is Anika, 27 year old loyal married woman.. but I have always been a horny girl.. so this all started when I was very drunk and was giving a blow job to my boyfriend Shashi(now my husband) in his car parked in an isolated spot and he was abusing me which was turning me on.. I confessed to him that night that i am a bisexual and would love to suck his cock with a hot woman. it turned him on and he came in my...

4 years ago
  • 0
  • 23
  • 0

His Youngest Nubile Daughter Part 4

When Curt came dashing into her bedroom to answer her scream, she was still behind her bed. Her face was red with shame at what the man had seen and she was trembling a little from fright. She blurted out what had happened to her dad and he went dashing outside in his robe with a flashlight in his hand. In just a few minutes he came back and told her the man had been nowhere in sight. He pulled her shades closed and told her everything would be all right. In her fright and panic, Lilly had...

2 years ago
  • 0
  • 16
  • 0

Swim Team SpiritChapter 3 Missing You

Friday Night The blackness was warm, like a blanket around her. Janelle realized that it was a blanket, that she was in a bed in the darkness, and had a blanket over her. But the body felt different. Not different as Cutie's body had -- that was because they were only slightly different, but all the parts were more or less in the same places -- this was different because the body was much too tall, and the muscles too hard, and the penis was stiff. Her hand was stroking a hard penis that...

2 years ago
  • 0
  • 29
  • 0

Sex Education Single Parents

Ron Taylor was walking down the hall toward his bedroom. It had been a long day. He was just passing Elly's room when he heard something that sounded like a moan. As a single parent for the last dozen years; he had always had a sixth sense when something was out of the ordinary.He placed his ear next to Elly's door and now he definitely heard her groan as she sounded restless. He was concerned that perhaps she was sick. He slowly opened the door and as he did his heart froze.Elly was on the bed...

2 years ago
  • 0
  • 29
  • 0

DeannaChapter 11 Julie

The next two weeks were pretty interesting to say the least. Dee's friend Julie practically moved in with us she was here so much. She had other side issues going on at home that made her invasion very acceptable to Dee and I. Carol was becoming a regular as well, but it was no big thing. Dee seemed to have that affect on friends. In all of that however, Julie didn't lay a big sob story on us. Dee laid it out for me and Carol so when Julie got here there weren't a lot of embarrassing...

4 years ago
  • 0
  • 36
  • 0

Roberts Story Chapter 7

Pulling into the gas station I slowed up at the pump and came to a stop. Jeb glanced out the front window at me as I exited the car and waved. The gas station was very busy, looking down the road to the over pass traffic was moving very slowly. “Hey Jeb, how was your day”, I asked, heading for the coolers in the back. “Busy”, he returned. “What’s up with all the traffic”, I continued. “Big accident with a pile up involving several cars and semi tanker truck full...

3 years ago
  • 0
  • 28
  • 0

Converging Destinies Ch 02

Chapter 2. Dreams, Deals and Destiny. Part 1 of the Converging Destinies story covered the meeting of Bree and Michael. Michael, a college student in his sophomore year at San Diego State who is in a relationship with Veronica Chambers. Bree is a nurse who works for the doctor where Michael had to take a physical for his football eligibility. After the two meet they begin to have identical dreams about feral Scotland and two young lovers named Mungan and Ceana. Ceana has been married off to a...

3 years ago
  • 0
  • 21
  • 0

And Baby Makes Three

I had to circle the hospital car park three times before I saw someone pulling out. I grabbed the spot and with the bouquet of flowers in hand I strode purposefully toward the maternity wing. I'd promised my wife Sandra that I'd be there for the birth, but had been inadvertently delayed in getting here. I had to wait until this morning for a flight. I'd been told by the nurse it was a girl... whow, we'd waited and tried for this for so long. I couldn't believe that we now had a...

4 years ago
  • 0
  • 51
  • 0

Mad Dairies Part 1 Virginity Of Friend8217s Elder Sister

Hi folks, this is Madhan. Here I am going to write a story which is about seducing and having sex with my friend’s elder sister (Lakshmi). It will be a lengthy one, as I will elaborate in detail. Please ignore for mistakes. Now coming to the story. She is 3 years elder to me and my friend (Ashok). It happened when I was doing my engineering course. At that time, I was 20 and she was 23. Actually I and Ashok were friends from high school and we both became very close and never kept secrets...

4 years ago
  • 0
  • 43
  • 0

My Wifes Birthday Request

"For my birthday I would like to go out dancing at the club and bring a man home to fuck," my wife explained. "That isn't really what I meant when I asked what you wanted for your birthday, honey," I replied, feeling dejected. I wasn't prepared to hear my wife ask me to fuck another man, especially not as a gift from a husband to his wife. "Well, I've been thinking about this for a while and that is what I want," she said, seeming to have already made up her mind. "So, it isn't...

Cheating
4 years ago
  • 0
  • 30
  • 0

Just a SecChapter 7

Sometime after nine a.m. on Monday morning, Jennifer was feeling as if she were flying at ten-thousand feet without an airplane. She was still having to pinch herself figuratively over the idea that her boss and his wife – at the wife’s instigation – had quite simply GIVEN away their house and one of their cars to Jennifer and her family! Ever since her arrival at work that morning, Jennifer had been telling other executive secretaries whom she encountered about her good fortune and extoling...

3 years ago
  • 0
  • 38
  • 0

The Long Con Chapter One

Scene OneThroughout the cavernous hall, a booming of thunder and the pattering of rain reverberated, becoming even more impressive. The greys of a dreary city covered in rain clouds became visible through the wide, eclipsing windows of the hall, but failed to suppress the flood of vibrant costumed figures inside. Among the crowd, hues of every color imaginable oozed forward like molasses. People dressed as fictional characters huddled together and chattered raucously, their voices echoing and...

Cheating
3 years ago
  • 0
  • 27
  • 0

Penises I have touched

Dicks I have touched.Paul. First cum in mouth. 7th grade. Swallowed his sperm regularly through 8th grade.Tim. 10th grade. High school basketball player 9.5” sucked his penis, masturbated together once. No cum.Ty. Black police officer (off duty). Went to his house and sucked his dick. He came in my mouth.Strip mall sex shop. Guy in his 20s offered his anus at glory hole. He lubed my penis with KY. I inserted into his butthole and slid in and out until I had an orgasm. He thanked...

2 years ago
  • 0
  • 21
  • 0

The Grimm Twins I Little Miss Muffet

"Tell me a story, Jacob. Oh, please, you promised me!" Jenny pleaded whilst straddling her brother’s thighs, black lace panties pushed to one side to accommodate his throbbing cock. Running her hands through his shoulder length blonde mane, she giggled as she slowly rose and fell, her tight pussy squeezing his erection delightfully, her deep blue eyes full of impish delight as she gazed into orbs that matched her own. Jacob was the eldest of the pair by a scant handful of minutes, a fact that...

Incest
2 years ago
  • 0
  • 25
  • 0

Inside Maple Grove Chapter 5

A story about one black family’s bid to conquer Boston’s EliteA Fantasy created by Ted Guy based on an idea by Julie Van.(Please read previous chapters to get maximum enjoyment).Chapter 5 - Domination time.continued from Chap 4…….As Stella Harris lay on her bed waiting for Michelle Jackson to return with some ice for her slightly swollen lip she could hear Michelle speaking on the phone to someone and making arrangements for later on that day. Several minutes later Michelle returned to the room...

2 years ago
  • 0
  • 22
  • 0

The Village 5 Training

Part 1: http://xhamster.com/user/catherine-belmont/posts/448244.htmlPart 2: http://xhamster.com/user/catherine-belmont/posts/450107.htmlPart 3: http://xhamster.com/user/catherine-belmont/posts/451760.htmlPart 4: http://xhamster.com/user/catherine-belmont/posts/454058.html“Come over here,” his voice bellowing his command, the sound bouncing off the walls.Raisa cringed in fear, getting up from the bed, one arm trying to cover her naked breasts, the other slipped between her legs. It seemed that...

2 years ago
  • 0
  • 24
  • 0

TimeChapter 48

Four months after the ambush, nothing much of anything important had been found. I had the operations but I still had to wear the sling for another three months. This did not stop me from getting Helen pregnant again. All the rest were very happy for her, for this meant that their turn would be coming soon. Sonny Forte gave me an unexpected call. He had been one of the people to send his sympathy for the men killed. Other than Lacroix, one of the men he had recommended to me had been killed...

4 years ago
  • 0
  • 46
  • 0

Beautiful Agony Chapter Two

The sun was reflecting off the water as I crossed the bridge and returned to the safety of my Irish Pub. That’s so ME… if it ain’t broke why fix it. I was feeling good, almost approaching happiness! My reflection in the shop windows was reassuring me. That delicious session in my room had lifted me higher than I had expected. It was still early and the bar was practically empty. No fedora hat. The girl behind the bar recognised me and placed a wine glass in front of me and filled it to the...

Lesbian
3 years ago
  • 0
  • 31
  • 0

Alone and lonely preparing for you

What does a person do during these trying times. With the pandemic going on and everyone staying inside and acting like sex is outta the question, a little solo fun never hurts. I'm a very horny redhead with a testeron level through the roof. If entertaining myself pleases you have as much as it does me then feel free to play with your body wishing it was next to mine. Loneliness isn't a crime,its a waste of good sex and erotic pleasure we should be having together. No one's home right now so I...

3 years ago
  • 0
  • 24
  • 0

fucked by neighbors

When I met that nice and delicious couple, I was far from imagining the delightful adventures that awaited me.My name is Lígia and I would like to share with you the best night of sex I have ever had. Jacinto is the name of the man with whom I share my apartment. I like him. He is a hardworking, honest, caring man, etc. But this is not enough for a fiery woman like me - because he in bed does not satisfy my desires and fetishes in the slightest, so I see him as a good friend only.I am...

4 years ago
  • 0
  • 27
  • 0

Shakuntala

Hi everybody. I am Prakash Patel, now in Ahmedabad, a settled business man. I am 5ft 4 inches, fair, medium but athletic built, smart & soft man. I am here to share my real life experience. Now I am 46. I developed my knowledge in sex as most of boys do. Yes, Porn magazines, friends and Gujarati romantic novels. I was bored and my mind moves to next stage to do all those things practically. But, the question was How to do? I tried a lot. But nothing happened. It actually happened when I was in...

Incest
2 years ago
  • 0
  • 23
  • 0

Boobs

"Are you absolutely sure you aren't taking anything, Robert?" "I'm quite sure, Dad. You know I've been to the doctors several times and she's confirmed that there's absolutely nothing unusual showing in my blood tests, hasn't she?" "True. That's except for the fact that your oestrogen levels are at the top end of the range for a boy of your age, although not beyond it." "So why do you keep asking me? You know I can't help it and the doc says it will probably go away when I get a...

4 years ago
  • 0
  • 30
  • 0

The Twin Cheerleaders Our Snow Day

I awoke the next morning with Nina and Nancy next to me. Nancy had her hand on my cock when I woke, and I looked right into her deep brown eyes. I slowly woke her, with a kiss, and as I looked down Nina was at the foot of the bed, with her hand between her legs, and some dry cum on her chin. As I kissed Nancy, her eyes opened and she smiled. I picked up my cell phone out of my pants and found 10 missed calls, all from my mom. I than texted her saying that I stayed at a friends house because the...

2 years ago
  • 0
  • 19
  • 0

Bravo ForceChapter 18 Battle report

By the time they returned to the CA, Pru's leg was functional again, though still not completely steady. She limped slightly but the exercise of walking actually helped wash the numbness away Isabella was limping, too, but from a sprained ankle. She had slipped while getting into position to stun the guards and twisted it. She had known it would soon put her out of action, so she had aimed her stunner at a rock and moved her ankle into the field to numb it. By the time the action was over,...

3 years ago
  • 0
  • 22
  • 0

Reclaimed In Full

Being Sunday, we had returned home from visiting Carol’s parents and were preparing to have our supper. I was too tired to cook, so we had brought food from the local takeaway on our way back home. Sandra, our six-year-old daughter was helping me lay down dishes for supper while Carol was upstairs, showering.“Honey, is the food ready?” Carol's voice boomed from the room above.“Give me a minute,” I replied as I laid down the platter containing beef roast with roasted potatoes.Sandra passed me...

Cheating
3 years ago
  • 0
  • 17
  • 0

The Quickie

We had been for a walk through the cobbled streets of the upper town and stopped off at a delicatessen to get some lunch. Moments later we were sat on the Cathedral green in the bright sunshine, eating a variety of cheeses and pâtés on crackers and fresh bread, washing it all down with a nice wine drunk straight from the bottle. We felt so grown up, sophisticated and slightly decadent. As I sat eating my food I looked across at Melanie and reflected, probably for the thousandth time, on my...

3 years ago
  • 0
  • 141
  • 0

And The Winner Is

Disclaimer: You must be at least 18 years old to read this story. It contains graphic sex and should not be read by those who find such aspects objectionable. This story belongs to me and should not be used commercially without my permission. I write for my own enjoyment and am sharing this with other members of the MC community after spending many years being entertained by numerous authors, too many to mention here. Any feedback is appreciated. It can be emailed to me. And The Winner Is… ...

3 years ago
  • 0
  • 18
  • 0

AvatarChapter 10

Anna woke up and looked around. She saw a man standing in front of the mirror. He looked, at the same time, both familiar and different. It was David, but a David with wider shoulders. "David? Is that you?" David turned back to her, and smiled. "He" then shifted into the form of Nicole. "It's just me. I was just wondering what David might look like with a few little differences. Bigger shoulders, bigger... equipment." "You're not satisfied with David as he is?" "Of course I am,...

3 years ago
  • 0
  • 29
  • 0

tuve suerte

Era el ultimo dia de trabajo y estabamos celebrando la fiesta de fin de año en el trabajo, no habian muchas mujeres pero si habian muchas cervezas y mucho ron, comenzamos a tomar y a celebrar a eso de la 1 de la tarde y terminamos como a las 8:30 o 9:00, al salir ya estaba bien borracho y al despedirme de las pocas mujeres que habian pude manosearle el culo a unas cuantas y ninguna me dijo nada, ya estarian borrachas, solo con eso ya estaba bien exitado, queria agarrar tetas, culos o que me...

3 years ago
  • 0
  • 15
  • 0

The Stock Take

THE STOCK-TAKE By Susan Brown I was a good salesman. I had actually won the monthly best salesman award on no less than ten occasions in five years. I worked in the menswear department at Doyle's, a big department store in the middle of town. It was Doyle's proud boast that they would never be beaten on price and quality and they rarely were. Anyway, that's enough of the sales pitch. I was sorting out some socks, they always seemed to need sorting, when the Department...

3 years ago
  • 0
  • 70
  • 0

Poker with daddy

I was waiting at the kitchen table for Zoey's boyfriend to show up. Tonight was supposed to be "the mysterious meeting." They had something to tell me. Of course, the little bastard was ten minutes late now."He'll be here any minute," Zoey said, holding up her cell phone. "He said he's on his way.""You could just tell me what Ben wants to talk to me about, and I'll act surprised when he brings it up later.""No, Daddy," Zoey said. "This is important. We need to have this discussion together."I...

2 years ago
  • 0
  • 21
  • 0

Girlfriend Ko Choda Uski Sister Ki Marriage Mein

Yeh bat aaj se 8month pehle ki hai humne apna ghr shift kiya tha aur mere new ghr ke sath hi mere school ka ek ldka sahil rehta tha humari dosti ho gyi aur main kbhi kbhi uske ghr pe jaya krta uski do sisters thi dono usse bdi thi aur bdi wali ki shaadi fix ho gyi thi aur chotti clg me pdhti thi wo muhje dekhti to mai smile kr deta aur wo bhi smile kr deti fir hum baat krne lge aur time spent hota gya aur sahil ki sister ki marriage aa gyi maariage se do din pehle sahil mujhe bola Sahil- yar...

2 years ago
  • 0
  • 20
  • 0

One story of many

I had been dressing as long as I could remember...high school presented some interesting encounters. Two of my friends and I had an on-going oral gratification club going for several years until I was caught wearing a lovely black cocktail dress with crisscrossing front shoulder straps that plunged deep down to the small of my back and sporting sexy black 3 1/2”heels. I had a hard cock in my mouth and another in my hand when my father walked in... so then I was homeless. A friend of the family...

2 years ago
  • 0
  • 33
  • 0

Pleasures In The Prison 8211 Part 2

Thank you, guys, for appreciating the first part of this story about the prison. As I received good feedback, I decided to continue this story. To give a brief background. This story goes back to 200 years where the provinces were ruled by kings and queens. I was a traveler passing through a province ruled by a queen and used to hate men. I committed a crime and was landed in prison. The prison had a different set of rules and different punishment types and was totally controlled by women. So...

3 years ago
  • 0
  • 26
  • 0

A Knock At The DoorChapter 8

As Joel returned home after a hard day at work he was sure he saw his Uncle Dan's car pulling away from his house. He wondered why Dan seemed to be leaving so quickly. He thought Dan was driving like he had stolen his own car. Then Joel shrugged it off. As he walked into the house he could hear the shower running. Then the smell of lovemaking hit his nostrils. Joel Grinned to himself and opened the bathroom door. "Honey, I'm home!" he shouted. "OH JESUS!" Janie shouted back, "Dammit...

1 year ago
  • 0
  • 21
  • 0

Fate Can Be So Kind Part two

After hearing her story about her first sexual experience, my pussy was on fire again. I told her my cunt was really hot and needed to sucked or fucked. She rose up, looked at me, said do you like having your pussy eaten and I said probably more then anything else it the world. Hers eyes lit up, she said well lover I think I would like to try pussy again but you’re going to have to talk to me and tell me what you want. I said, are you sure, she said, oh, I’m sure, you enjoy mine so much I would...

Lesbian

Porn Trends